domingo

Aquilo que pensamos é o reflexo das evidências

Publicado a 18-06-08
"Todos nós precisamos de espelhos para lembrarmos a nós mesmos quem somos."
Retirado do filme Memento, de 2000, escrito e realizado por Christopher Nolan. http://www.imdb.com/title/tt0209144/

A memória pode mudar a forma de um quarto, pode mudar a cor de um carro. E as memórias podem ser distorcidas. Elas são só uma interpretação, não são uma gravação e elas são irrelevantes quando tens os factos. Eu tenho que acreditar num mundo para além da minha própria mente. Eu tenho que acreditar que quando os meus olhos estão fechados, o mundo ainda está ali. Se eu acredito que o mundo está ali? Está mesmo ali? Sim. Todos nós precisamos de espelhos para lembrarmos a nós mesmos quem somos. Eu não sou diferente.
É um filme. É um pedaço retirado de um filme. É um estranho desenrolar de coincidências que se desenvolve nesta postagem e que se confirma ao longo desta semana, em cada uma das revelações. Porque é difícil expor e transcrever as ideias quando esses pensamentos já tinham quase sido expostos eles mesmos num diálogo cinematográfico. Talvez pareça plágio, mesmo que esteja referenciado e devidamente transcrito, e quem escreva recuse essa acusação. Talvez soe a uma ideia consequente de algo que já se tinha visto ou que se imaginou derivado de uma outra ideia. Em todo o caso, quem narra hoje e nas outras postagens, pode garantir que aquilo que ele viu, sentiu e quis revelar sobre o Edifício encaminharam-no - através de uma autêntica bola de neve de pensamentos - para a página deste filme, no maior site de cinema da web. A ideia não é igual. Nem tão pouco semelhante. É apenas um espelho. A ideia inicial para esta semana de querer interpretar e revelar os acontecimentos do Edificio transformou-se numa bizarra coincidência. E isso tinha que ser exposto, perante quem visita este blogue. O resumo, a antecipação, a postagem que pretende estimular as próximas seis, foi reflectida numa ideia de um filme estrangeiro. Isso só pode ser especial. Só pode ser algo demasiado forte. Só pode ser uma demonstração de que esta semana irá valer mesmo a pena. Nunca fez tanto sentido retirar um pedaço de filme para o Edifício. Nunca pareceu tão necessário confessar o que vai na cabeça de quem narra. Jamais. Em mais de 100 posts, jamais houve uma tamanha conjugação de coincidências que trouxesse uma dinâmica tão intensa, tão especial e tão poderosa ao que é pretendido apresentar. Podem pensar que é colocar as expectativas demasiado altas nas seis postagens que se avizinham. Possivelmente. E peço desde já as mais sinceras desculpas a quem posteriormente se sentir defraudado. Mas depois de tudo o que aconteceu recentemente nos seis apartamentos. Depois de tudo o que foi interpretado por quem narra. Depois de decidir a melhor forma de o revelar. Com a modéstia que é possível deixar transparecer, misturada na ansiedade de querer revelar o que aconteceu, em conformidade com a possibilidade de o conseguir fazer, e confrontado com o choque da evidência das coincidências, só me resta deixar claro o seguinte. Esta semana, nada será o mesmo no Edifício Magnólia.
Não obstante o que vai acontecer no Edifício, há efectivamente um mundo para além do que imaginamos e sentimos. Há um mundo cheio de evidências, de verdades sem contestação, de factos a serem valorizados, de pensamentos com necessidade de menção. O Magnolium comentários está de volta, como tem sido habitual e inerente ao post do Narrador. Como é possível reparar na barra lateral do blogue, existe uma excepção no que concerne às regras que foram estipuladas em relação à atribuição da menção. As regras são para ser quebradas e o Edifício gosta de surpreender. Assim, esta semana existem dois mencionados. Por motivos diferentes, com critérios distintos, mas com um intuito único. Dar valor aos comentários que têm sido colocados na caixa de correio do Edifício. E na verdade, desde que a Menção foi divulgada, tem havido um incremento no número e até mesmo na qualidade dos comentários. Talvez não tenha directamente a ver com a atribuição do Magnolium. Certamente que também se relaciona com a encruzilhada que tem havido nos diversos apartamentos, que gera uma maior diversificação de opiniões e critivas. Ainda assim, é positivo constatar tal facto. E por isso, o balanço que se pode fazer de ter uma menção, é o de que sem sombra de dúvida, faz sentido.
Tal como foi indicado, desta vez vão ser entregues duas menções. Primeiro, porque já faz algum tempo desde a última atribuição ( quase um mês ). Segundo, foi difícil escolher um mencionado. Ainda assim foi uma decisão unânime. Terceiro, apesar de custar não mencionar outros comentadores, nenhum dos que foi mencionado esta semana poderia ser excluído por mais tempo desta decisão. Mais uma vez, por motivos diferentes.
O Fantasma do Edifício. Foi escolhido pela sua regularidade nos comentários. Pelas suas palavras medidas, pela leitura envolvente que demonstra fazer pelos apartamentos do Edifício. Pela originalidade do nick que encontrou para chegar até nós. Pelas criticas. Pelos elogios. Pela sinceridade. Por querer fazer parte de toda a estrutura. O Fantasma do Edifício é um comentador, mas é mais do que isso. É uma presença sinistra, um elemento que vagueia e deixa rasto. Acima de tudo, há um factor que torna o Fantasma especial para todos os inquilinos e também visitantes - julgo eu. Em toda a concepção do nome e na vivência que faz entre estas paredes, ele é omni presente em todas as acções do Edifício. Por estes motivos e por tudo aquilo que ele sabe que transmite diariamente ao blogue, é colocada a Menção num lugar especial do Edifício. Esperemos que o Magnolium seja do agrado do comentador e que tal atribuição possa encorajar a continuar aquilo que ele sempre deu à vida do Edifício.
No dia 30 de Maio, após aquilo que se depreende ter sido uma leitura exaustiva, em menos de dois dias, de uma nova leitora, surgiu um comentário no post 99 - "A dedicação mantém-nos vivos", que salvo algum lapso não propositado, que se tornou na opinião mais sublime que já deu entrada na caixa de correio do Edifício. Para além de várias cusquices à porta do prédio, essencialmente a da Lua, não creio ter havido um comentário assim. Que resumisse com um encanto benevolente, que personificasse os vários apartamentos com uma metáfora tão terna, que caracterizasse o espírito do Edifício num jeito tão magnânimo. Não quero desconsiderar qualquer outro comentário que seja, mas este tornou-se especial na vida de todos os moradores e de quem todos os dias vive este blogue com dedicação. Desde esse comentário, surgiu um novo fôlego na procura de tornar o Edifício Magnólia num espaço especial para quem o visita. Antes de tudo o mais e para que pelo menos possa ser valorizada esta menção, abaixo transcrevo as palavras imensas:
Papinha disse...
Os aromas do edifício Magnólia

Aproximando-me da entrada do edifício, consigo saborear o aroma vindo, tão inequivocamente do espaço Magnólia. O cheiro a café, torradas, chocolates; diluído nos olhares ansioso, obscuros, atrevidos ou de uma tranquilidade aparente de todos os que ali passam. Quer se encontrem em momentos felizes, de reflexão, comuns ou de uma excitação transparente. Incitam-me a entrar neste inigualável edifício.
Paro no hall e, tal é a miscelânea de aromas, que decido percorrer andar a andar pelas escadas, com a esperança de conseguir separar cada aroma, um a um.
Será possível?
Subo curiosamente até ao 1º andar e inevitavelmente paro na porta do lado esquerdo. É um aroma agridoce, onde a doçura de uma relação sólida parece “minada” por tantas obscuridades agrestes.
Percorro o Patamar e encontro-me de fronte com a porta direita; é distinto do que sentira anteriormente, é um aroma floral, maduro, aconchegante, que transmite sensualidade e segurança.
Decido subir prontamente mais um vão de escadas, a minha ansiedade por descobrir, aroma a aroma, não me deixa cessar por aqui.
Parada em frente ao 2º esquerdo, deparo-me com um aroma misto. Balançando entre a frescura da maçã verde, com o oculto do chocolate. Um aroma excitante e antagónico, em que a frescura da idade se difunde com o descobrir de um novo eu.
Dou mais uns passos até ao outro lado do patamar, e sou, mais uma vez, surpreendida. No 2º Direito transpira-se maturidade e vigor, incitando novas descobertas. Um misto de nozes envolvidas em ovos moles. Em que, a dureza de uma relação assente em fundações bem profundas, se mistura com a fragilidade de percorrer um caminho de descoberta, da essência sexual de cada um.
Já com o meu olfacto praticamente saciado, com tamanha e diversificada mistura de aromas, não resisto e subo até ao terceiro andar deste edifício.
Encostada ao lado esquerdo deste 3º patamar, o meu nariz enche-se de um aroma a lima forte e atractiva, como um chamamento… Chamamento que faz recuar qualquer mulher que procura estabilidade, aqui só se encontra força e sexualidade…muita sexualidade, muita força…Dou duas passadas largas até ao lado direito deste patamar, na esperança de ser pela última vez surpreendida… e assim foi!
O aroma intenso a perfume francês, caro, bom, excepcional, de uma qualidade sublime; cheio de calor, vigor e de uma segurança incrível.
Extasiada com tamanha diversidade, resolvi descer todos os andares, mais uma vez a pé, para sentir mais uma vez cada aroma que tão livremente saciaram o meu olfacto, a pé e sem espreitar o último andar, nem tão pouco o elevador…Sim, porque tenciono cá voltar, com o nariz recomposto de tanta intensidade.
Quem sabe para poder ser inquilina…quem sabe…
Indescritível. Supremo. Ousado. Divino. Encorajador. Espiritual. Magnolium. Um comentário com alma.... A Papinha, leitora que não tem blogue, não tem espaço ( pelo menos que os moradores conheçam ), ainda não tinha tido o agradecimento devido por este pedaço maravilhoso que nos entregou. Esta é a melhor forma que encontrámos para o fazer. Daí que não poderíamos aguardar mais dias para agraciar este comentário. A decisão de entregarmos em ex aequo com o Fantasma, prende-se com o facto de que no dia em que foi decidido mencioná-lo, surgiu precisamente o comentário da Papinha. Até neste caso, o post de hoje, em que é referida a coincidência com o filme Memento, é relacionado. Há uma espécie de reflexo, de equiparação, de espelho no Magnolium comentários. Não são dois prémios. É um espelho. Mas nenhum deles é necessariamente o espelho do outro. A Menção da Papinha e a Menção do Fantasma são o reflexo mútuo da procura em dar mais alma ao Edifício, mas de formas distintas. À Papinha, que continua fiel leitora e comentadora, um imenso agradecimento, na esperança de que esta menção seja um suborno eficaz para te mantermos aqui e nos deixares as tuas deliciosas palavras.
As próximas seis histórias, para além de terem um carácter reflexivo sobre a vivência dos inquilinos, têm uma forte componente de reflexos. Vão existir vários espelhos. Uns verdadeiros, outros imaginários. Uns concretos, outros metafóricos. Vão ser colocados reflexos de pensamentos, de ideias, de acções, de confrontações. Aquilo que é dado como certo, espelha-se de uma forma distinta. Aquilo que se deseja, tem um reflexo contrário. Algo que se quer oculto, irá brilhar com o reflexo dos espelhos. Não consegue acreditar? Pois bem, nem quem narra consegue crer que tal ocaso foi possível surgir. Esta semana, nada mais será o mesmo no Edifício Magnólia. Será apenas o reflexo daquilo que teria que acontecer.

7 comentários:

Anónimo disse...

Muito bem entregues as menções, é delicioso ler os comentários de ambos.

Fiquei, novamente, expectante pela próxima semana. Tenho que ler uns dias anteriores que “perdi” por ausência, mas o desejo de conseguir acompanhar em tempo real permanece.

Anónimo disse...

Ah… Esqueci-me de agradecer a partilha do som, bem bom, que se ouve no Edifício.

Excelente escolha ;)

Anónimo disse...

Magnólia,

Em primeiro lugar, quero agradecer, não só a Menção Especial Magnolium, da qual muito me honro, mas também a todas as palavras que me foram dedicadas, por causa do post transcrito. Confesso que me correu uma lágrima pelo rosto....
No momento em que conheci o edifício soube que era especial, e tentei absorver tudo o que consegui nas horas seguintes. Não tenho espaço na internet, nem nada do que conhecia na blogosfera me alterava o dia.
Hoje, mal ligo o PC pela manhã, a primeira coisa que faço é deslocar-me até ao hall do edifício e absorver tudo o que de novo acontece.
No dia em que conheci os moradores, o impulso foi tal, que desatei a escrever. Depois de ter mostrado o blog a um grande amigo e lhe ter mostrado o texto que o meu ímpeto tinha escrito, ele incentivou-me a mandá-lo para o Blog e assim foi!
Hoje agradeço, mais uma vez, a Magnólia, não só por me ter devolvido o gosto pela leitura, quer pelos andares do Edifício, quer no meu próprio quarto onde agora se amontoam ao lado da minha cama livros, imensos livros. Mas principalmente por me ter devolvido o gosto pela escrita, que sempre foi frágil e insegura e que hoje, mais forte, se tornou imperativa na minha vida, por alguém a ter tornado especial - TU MAGNÓLIA!

Um bem haja a todos os Moradores,

e um beijinho cheio de Aromas!!

luafeiticeira disse...

Parabéns aos premiados e, realmente, tendo em conta a qualidade dos seus comentários, é pena que não tenham blogs.
Quanto á próxima semana, só poderá ser boa, como todas as outras. Aguardo, sem tempo, mas expectante.
Beijos
Ps.: faltam comentários a comentários meus :-)

Anónimo disse...

O Fantasma chegou ao Edifício procurando a narrativa de algo a descobrir ou de algo que pensara ter presenciado, ficou surpreso e sorriu com a distinção que o honra receber e o estimula a continuar a comentar o blog que desde sempre lhe exige uma abordagem mais elaborada, porque o Edifício também envolve os visitantes, porque o Edifício atrai uma permanência.

Não me recordo de como aqui cheguei, recordo que jamais deixei de ler, após alguns anos a ler blogs este surpreendeu-me, atraiu-me, “aprisionou-me”. Não conheço nenhum outro blog que tenha uma narrativa desta qualidade sendo contínua, admiro a qualidade literária já referida noutros comentários anteriores, a permanente surpresa, o suspense e o inevitável chamamento que cada texto presta aos sentidos.

Ninguém pode ficar indiferente a qualquer texto, remexe com as nossas fantasias, com os nossos fantasmas interiores, às vezes com o que mais de animal existe em nós porque seja no campo sexual ou noutras vertentes é raro o ser humano que a si próprio não pede mais. O limite é sempre um objectivo a superar.

Foi de momento a criação do nick, de acordo com as vezes que vim de voyeur ver e ler avidamente o que Magna Magnólia nos partilhava, não achei justo. Não seria justo que alguém que se disponibilizava a presentear com esta originalidade e qualidade os leitores os visse passar como… fantasmas… e surgiu o nick “o Fantasma do Edifício”. Queria a liberdade de dizer o que penso, de brincar com o que a imaginação cria ao ler um texto de saber que o narrador pode ir por um caminho e que eu à partida pensei noutro.

Achei a ideia do jacuzzi formidável, um espaço que permite ousadia, charme e encanto, um espaço que oferece uma infinitude de sensações e com a particularidade de não ser totalmente hermético, é possível ver o que se passa lá dentro, é possível desde que alguém esqueça a porta aberta… é possível esperar mais destes inquilinos.

Alongo-me demais, não devo… o Edifício está quente, o Espaço Magnólia mergulhou numa doce preguiça a convidar um pedaço de tarde num dos sofás. Vou até lá, sento-me no sofá que Lúcia e Clarisse partilharam e com um sorriso cúmplice vou pedir à empregada que me traga um refresco de café…com gelo… muito gelo…

Pelo fim da tarde é hábito ver Maria José passar atarefada, é hoje que Paulo vem jantar? E Ana? Até quando resiste a novo encontro com Rafael, explodindo nas mãos dele? Será que Tânia inusitadamente se cruza aqui, hoje, com Lúcia enquanto esta vem apenas oferecer a Clarisse a possibilidade de conversarem sobre o que aconteceu? Rodrigo prepara uma surpresa… Helena tenta perceber o que fazer e quererá abrir o jogo com o marido? Falta alguém… Laura e Afonso… a criatividade deles não pára… e…se?
Este Edifício, definitivamente, precisa de um porteiro…

Agradeço a honra da menção, é um desafio comentar estes textos, é fascinante a liberdade que nos ofereces nas críticas, Magna Magnólia...até já...

Anónimo disse...

Parabéns aos premiados, são sem dúvida comentários formidáveis e diferentes de muitos outros por aqui (como os meus) porque para além de mostrarem opinião, aceitam o papel de vizinhos e descrevem aquilo que sentem quando passam pelo fantástico Edifício Magnólia.
Quanto à música, admito que não costumo gostar muito dos The Gift, mas esta música é linda... E parece que vai encaixar aqui muito bem com uma semana de coincidências e histórias espelhadas não é...
Assim fico a aguardar para ver os reflexos de pensamentos, ideias, acções e como tu prometeste, muito mais.

Beijocas
Liz*e

Magnolia disse...

O MITO DO PSIQUE, se possivel, tenta recuperar os que perdeste, de forma a que a semana possa parecer ainda mais surpreendente. E espero que as expectativas não sejam defraudadas. A partilha de som, para já, está só planeada para esta semana. Depois, logo se verá.
PAPINHA, o que é que se pode dizer mais. As tuas palavras são poderosas. Escrever, por mais frágil que possa parecer, é sempre um elemento importante nas nossas vivências. Obriga-nos a pensar, a reflectir sobre o que temos cá dentro. E se possível, partilhar com alguém. Uma imagem vale mais do que mil palavras, mas mil palavras podem resumir uma vida inteira.
É sempre um privilégio saber que alguém valoriza tanto o que se escreve e que o encara de uma forma muito positiva.
Agradeço as tuas palavras e espero encontrar-te aqui muito mais vezes.
LUA FEITICEIRA, de acordo com o teu tempo, espero que consigas acompnhar. Acima de tudo, nós aqui é que estamos expectantes pelo teu próximo post. Revela lá. Diz lá qual é a tua próxima ideia.
O FANTASMA DO EDIFICIO, os teus comentários são alongados. Mas não demasiado. Sabem bem ler e pde-se sempre um pouco mais. São palavras atrás de palavras. Palavras encaixadas, magnânimas :)
Em relação às tuas perspectivas em cada apartamento..."a criatividade deles não pára...e se?" E se?!... Conta lá o que vai na cabeça?
O jacuzzi continua vivo. É uma questão de aguardar pro mais revelações neste espaço.
De resto, espero que seja sempre um desafio comentar aqui. Que tenhas sempre a liberdade e presença omnisciente. Não deixes de contar os caminhos que julgas possível desbravar no Edifício.
SPICY ANGEL, os teus comentários são diferentes dos premiados, mas acredita que são especiais e acima de tudo distintos. Bem dispostos e genuínos. Ainda bem que gostaste da música. Tinha que existir esta música nesta semana. Aquilo que se revela vai acontecendo ao ritmo da música. E na verdade, a música sempre esteve tatuada nas paredes do Edifício. Mas só agora é que se dissipou pelos corredores e pelos apartamentos.
Aquilo que eu prometi, espero que corresponda às expectativas. E novas surpresas surgiram depois desta semana. Espero que aguardes.
beijinhos