segunda-feira

Dez e dezanove

Publicado a 10-07-2008
- Desculpem o atraso!...
A terceira cópia da chave da porta de entrada do 2º direito pertence-lhe. Tania toma-a como emprestada, mas para todos os efeitos é sua. A porta de entrada do seu lar alternativo fecha-se e diante de si estão Laura e Afonso. Nas mãos deles estão pratos e travessas e copos e talheres e guardanapos amarrotados. O ar deles mistura satisfação e desapontamento. O casal entra na cozinha e Tania procura uma justificação atempada e certeira.
- Ainda tive que ir à baixa...Está tudo fechado e quando voltei da loja já não encontrei nada aberto... só na baixa... Laura... Desculpa...
A jovem entra na cozinha e procura fixar o olhar na sua colega de trabalho. Entende algum desprezo evidenciado pela amiga. Tenta encontrar o melhor perfil para chegar até ela. Laura coloca os copos no lava-louça e lava as mãos.
- Eu sei que cheguei atrasada à tua festa de anos... mas não consegui chegar mais cedo... Eu sei que me vais matar, mas a tua prenda de anos estava encomendada e só pude passar lá hoje e depois tinha que passar por uma...
- Cala-te...
A voz suave de Laura é suspeita. Ela parece estar mesmo chateada com o facto da sua amiga e nova inquilina ter chegado cinquenta minutos atrasada ao pequeno jantar que pretendia celebrar mais um aniversário da mulher. Ainda assim, não é uma voz irritada que se liberta da boca de Laura. Ela abre o frigorífico, retira uma garrafa de vinho rosé e segura também um copo. Tania repete o esforço de se fazer perdoar à colega.
- A sério, Laura...eu sei que vais ficar lixada comigo, mas...
- A minha filha saiu agora com o pai...
- Eu sei...
- O teu prato já está frio...
- Desculpa...
- E já ia para a cama com o Afonso, a pensar que não vinhas esta noite...
- Eu não era capaz de...
- Mas ainda sobrou um bom bocado de bolo e eu sei que gostas do vinho. Deixei-o fresco para ti...Queres vir para a sala?
A jovem não consegue esconder um ar de surpresa. Tania conhece Laura como poucas pessoas conhecem. Sabe perfeitamente quando a mulher está furiosa. Percepciona quando ela está desanimada com algo. Entende os momentos em que a sua colega liberta gestos que demonstram aborrecimento. Antes de entrar no Edifício, Tania sabia que este seria um desses casos. Ainda assim, algo se alterou no semblante de Laura. O convite para ir para a sala, quando a casa já não respira o ambiente festivo, é de todo inusitado. A oferta de bolo e vinho fresco é tentadora. A procura de amenizar o seu atraso considerável perante os anfitriões surtiu efeito. Derivado de que motivo, Tania ainda não alcançou.
- Não vais abrir a tua prenda? - pergunta Tania.
- Já abro... - responde Laura com um sorriso misterioso.
- E deixas-me dar os parabéns?
- Agora não é o melhor momento...
Laura, acompanhada da sua amiga, regressa à sala, onde até há uns minutos atrás decorria a festa do seu aniversário. Celebra-se hoje uma nova Primavera ultrapassada pela mulher madura, confiante e ciente dos novos desafios que surgem perante si. Afonso dirige-se à casa de banho, deixando algum espaço de manobra a Tania, que lhe seguia os passos. O sofá vermelho pertence agora às duas mulheres. O sofá supremo do 2º direito. A peça de mobiliário que movimenta paixões dentro do lar e vagueia na imaginação de quem já o experimentou. O sofá comprido, confortável, com uma chaise longue irresistível e um tecido com um toque surreal. Laura entende o poder inerente ao sofá. Trazer a amiga a sentar-se enquanto saboreia o vinho e o bolo de aniversário feito com as suas próprias mãos é uma mistura excêntrica que pretende terminar num propósito sensual. Tania senta-se e experimenta um conforto distinto de todas as vezes que usufruiu desta parte da sala de estar. Dá um gole no vinho rosé. Volta a repetir, provando agora um trago maior. O vinho está saboroso. O bolo é divinal. E Tania já sente a mistura. Em poucos segundos, a sua face vira-se para o lado da colega e lança um olhar intrigante. Laura sorri e aguarda pelas palavras da amiga.
- Tens ciúmes de mim?
- Desculpa?!...
- Não sei...Às vezes fico com a sensação que podes ter ciúmes de...
- De ti e o Afonso? Não. Acredita que se estás aqui... se partilho contigo aquilo que outros podem considerar que me pertence... Se te deixo a porta aberta em qualquer situação é porque....Tania, mais do que ter ciúmes de ti, tenho uma extrema confiança... Em ti e no Afonso...
- Mesmo depois de...do que......da noite de Sábado?
- Acima de tudo depois dessa noite...
- Não sei como consegues fazer isso... Eu sei que já me explicaste...Eu até já entendi.. Mas custa-me a acreditar que é isso mesmo que pensas...
- Ao contrário do que os outros pensam, o Afonso não me pertence. Eu não lhe pertenço. Eu respeito-o. E se me dá tesão ver-te em cima dele, seria hipócrita dizer que isso me fez confusão...
- Nem um pouquinho?!!!....
- Bem... queres mesmo saber?
Laura aproxima a sua face do ouvido de Tania. A boca quase se cola à orelha da jovem. Ouve-se o ruído da porta da casa de banho a abrir-se e imediatamente Laura liberta um sussurro na mente de Tania.
- Tive ciúmes de saber que a tua rata era só dele...
A jovem fica perplexa. Com o copo na mão, com os dedos ligeiramente sujos do creme do bolo, Tania procura um alvo para dirigir o seu olhar. Decide-se pela televisão diante de si. Ela percebeu exactamente o que a sua colega de trabalho lhe confessou ao ouvido. E nem sequer lhe custa a acreditar que ela disse aquilo. A maior dificuldade está em aceitar que aquilo a está a entesar. Afonso entra na sala e percepciona o silêncio que se estabeleceu, após algum burburinho que ele ouvia na casa de banho. Com um sorriso, ele senta-se ao lado da sua namorada. Laura tem uma das pernas colocada em cima do sofá, mesmo ao lado de Tania. O jovem acaricia as costas da mulher, deslizando os dedos na pele que se descobre da peça de roupa azul que ela veste. O seu queixo está colocado por cima de Laura. As suas mãos continuam a vaguear toda a área das costas femininas. E os seus lábios deslizam agora na derme do ombro de Laura. Uma vibração percorre todo o corpo dela. Como uma ignição. Como um despoletar de algo intenso. Mas a suavidade dos gestos delineados por Afonso deixam-na estática. Laura fixa o olhar em Tania, que guarda em si alguma ansiedade.
- Sobre o que é que estavam a falar? - pergunta Afonso.
- Nada... - responde Tania.
- Estávamos a referir o quão ciumenta eu fiquei da última vez... - responde Laura.
- Ciumenta?!... - volta Afonso a perguntar com alguma ironia misturada - Ciumenta porquê?!
- Não é nada!...Laura! Pára calada!
- Fiquei com ciúmes porque tu não entraste em mim.... Não me fodeste como fizeste com a Tania...
- Laura!...
- Não fui eu que fiz, amor... Foi ela...
Sobre o sofá divaga um ar de sensualidade. De conversas atrevidas e presunçosas. De opiniões excitantes e provocadoras. Sobre o sofá, propaga-se um ar escaldante.
- Não quero ouvir queixinhas... - continua Laura - Hoje é o meu dia...
- Tens razão.
Afonso responde à provocação da namorada antes mesmo de colocar a sua boca no pescoço de Laura. As mãos dele atravessam o corpo da mulher, alcançando o peito vistoso dela. Tania assiste impávida ao que acontece. Por um lado, ela não se quer mostrar como voyeur de um envolvimento íntimo entre dois namorados. Por outro lado, ela está completamente excitada. Os dedos dele puxam para baixo o decote da peça de roupa azul de Laura precipitando os seios dela para o exterior. Como duas ondas que rebentam diante do olhar da jovem, as mamas de Laura penetram na atenção de Tania. Percebe-se um ligeiro movimento de ancas da colega da aniversariante. Percebe-se um ribombar latejante no peito da jovem. Os seus pulmões suportam toda a carga excitante que o seu corpo quer fazer explodir. Ainda assim, só no seu olhar é que é visível a tesão que ela procura esconder. As mãos de Afonso desenham movimentos circulatórios nos seios da namorada e, com as palmas das mãos, entregam caricias sublimes nos bicos dos mamilos. Laura pressente o seu corpo a ebulir. As suas virilhas a escaldarem. O seu clitóris a latejar. Na energia que roça a pele dela, Afonso realiza a tesão que a sua namorada incorpora. Ele entende o que pode estar a ocorrer por debaixo da longa saia que ela veste. E quando as mãos dele já levantam a ponta do véu que cobre as pernas de Laura, Tania cerra brevemente os olhos. Sabe o que vai ocorrer, mas não sabe como agir. Enquanto as suas pálpebras a obrigam a olhar para dentro de si, a jovem ouve os ligeiros gemidos da amiga, sensível ao toque dos dedos da mão direita de Afonso por entre as virilhas. Mas ao mesmo tempo, Tania descobre o seu corpo. Desvenda os seus pontos sensíveis e alcança o poder daquilo que a estimula. A jovem perdida solta um longo suspiro enquanto agarra a mão esquerda de Afonso. Ao abrir as pálpebras, ela sente-se de novo preparada.
Afonso percepciona que as cuecas de Tania estão mais húmidas do que normalmente está. Ajoelhado no chão junto ao sofá vermelho, ele como que segura os corpos das duas mulheres. No braço direito ele sustém a postura de Laura. Ela está de pé, mas com um joelho colocado na almofada mais ao meio do sofá. De costas para o namorado, ela procura resistir e tenta saborear cada toque que o polegar do homem carrega no seu clitóris. Ouvem-se gemidos, entende-se a respiração acelerada, percepciona-se a vibração que flui do íntimo vaginal de Laura e irrompe nas nádegas ruborizadas. No braço esquerdo, ele como que faz flutuar o corpo de Tania. Sentada no canto direito do sofá, ela deixa o seu corpo enterrar-se por entre as almofadas de encosto e assento da peça de mobiliário. Por entre as suas coxas, os dedos de Afonso tocam levemente o tecido das suas cuecas brancas, ligeiramente transparentes. A excitação que as palavras trocadas com Laura provocaram, deixaram o algodão húmido. Agora, que o seu amigo masturba a namorada. Agora, que aquilo que a sua vista lhe entrega causa um estimulo intenso dentro de si. No momento que Afonso abre as suas calças e desvenda o seu ventre, é possível confirmar que as cuecas estão molhadas. E isso excita Laura. E isso empolga Afonso. E isso exalta Tania. Porque ela sente-se descoberta. Desnudada. Infiltrada. Nada a consegue fazer impedir os dedos do homem de desviarem o tecido e colocar os lábios vaginais da jovem em contacto com ar quente que rodeia o sofá. Dois dedos penetram dentro de si. Erectos, firmes e longos. Ela sente o indicador e o dedo médio roçarem nas paredes vaginais. Tudo isto até os restantes dedos cerrados tocarem no papo dela. Quando a mão pressente o obstáculo, pára. A ponta dos dedos sente o calor que se consome dentro da vagina molhada, apertada e flamejante. E depois, os dedos retornam o seu caminho, provocando mais excitação na rata de Tania. Daqui em diante, este movimento será progressivo, ritmado e repetir-se-à vezes sem conta.
Laura já está ajoelhada na almofada do sofá. As suas mãos seguram-se ao encosto do sofá e a sua cabeça inclina para o lado esquerdo, ligeiramente para trás. Ela olha para a acção que decorre por detrás de si. O seu namorado continua a masturbar a sua amiga veemente. Tania já abriu as pernas, imediatamente depois de conseguir despir as calças. Tem a barriga da perna em cima do apoio lateral do sofá. Tem um joelho encostado à coxa de Laura. Tem as mãos a segurar o pulso frenético de Afonso que a masturba com imenso vigor. O clitóris da jovem é saliente e sente o leve roçar dos dedos dele. A excitação aumenta, a tesão progride. Abrem-se dois botões da blusa da nova inquilina do 2º direito e cedo o peito dela estará ao alcance da vista do casal. Mas Laura sente mais. Mais do que a vista alcança. Nas suas costas está o seu namorado, com o braço envolto na cintura dela e os dedos a masturbarem o clitóris. Ele também tem um joelho fincado na ponta da almofada do sofá. A sua cintura encosta-se ao rabo da namorada. As suas calças estão soltas e descaem até aos tornozelos. E numa posição que tanto ousada como complexa, ele já introduziu o pénis dentro da rata de Laura. Movimenta progressivamente as suas ancas e procura satisfazer o intimo da mulher que ama.
- Estás a gostar?!...Uhm?!...Gostas que te ponha louca assim?...
- Ohhh...amor...gostooo...siim...uhmmm....entra!...Entra em mim!...Dá-me tudo! Ohhhh!...
- Queres tudo?!
- Sim...hoje és meu!! Podes-lhe dar o prazer que quiseres...oohhh...Mas hoje a tua picha é minha...ohhh...mais!
- É só tua!...Uhmmm... É só tua, amor!...Sentes que te pertence! Sentes?!
- Sim!!! Ahhh...não pares!!
Tania geme. Mais um botão e descobre-se o soutien branco da jovem. É impossível disfarçar a sua excitação, dado a visão que se tem dos bicos a pressionar o tecido da peça de roupa interior. Os olhos dela ainda não cerraram. Ela não perde pitada do que ocorre para além da sua imaginação. Porque tudo isto ultrapassa as suas maiores fantasias nocturnas. Tudo isto é bem mais intenso do que aquilo que um dia Laura lhe prometeu em conversas excitantes, por entre duas vendas na loja. O seu campo de visão não se restringe só aos dedos que continuam a masturbá-la divinalmente. O polegar de Afonso esfrega agora com firmeza o seu clitóris inchado. E ele sente que a excita, que a coloca num patamar de prazer distinto do que alguma vez o seu ex-namorado lhe pôde entregar. Mas Tania absorve mais sensações. A sua colega de trabalho e amiga esta a ter de facto o seu dia, a sua noite. Masturbada e comida por trás, a namorada de Afonso recebe as ofertas carnais que ele tão intensamente partilha. O sexo dele incha dentro da sua rata. O seu clitóris aperta-se por entre os lábios vaginais, a carne erógena e os dedos que pressionam carinhosamente o sexo dela. Laura está entesada. Procura controlar-se. Procura suportar a volúpia do desejo viril do namorado. As suas mãos seguram-se com firmeza ao sofá vermelho e o seu olhar já não quer fechar, tendo em conta que a sua amiga, enterrada entre as almofadas, com o corpo a escaldar e a rata cheia, está prestes a vir-se.
22:19 - Afonso não pára de movimentar o seu corpo e ao mesmo tempo é ágil com ambas as mãos. Penetra com vigor dentro da rata da namorada e sente as palpitações que fervilham dentro dela. O casal conhece-se. O casal entende-se. O casal prazenteia-se mutuamente com a experiência carnal que acumularam. E é no instante em que Afonso percebe que Laura vai explodir, que faz um último esforço e esfrega o clitóris de Tania de uma forma estimulante. Até ao limite. O braço esquerdo de Laura move-se e a mão apoia-se em cima do peito volumoso da amiga. Os olhares femininos trocam-se. Com uma paixão frenética. Com um sentimento surreal jamais experienciado entre elas, em tantos anos de amizade. Tudo ocorre nos corpos delas. Tudo explode no intimo das mulheres. Laura sente o namorado rebentar a liberdade dentro de si. O clitóris de Tania cede. E a vagina de Laura é um fogo de artifício intimo. Uma tempestade eléctrica assola o sofá vermelho, onde Afonso consegue criar e partilhar um momento único.
- Oohhh....Tania...diz-me...oohh...por favor...diz-me agora!
- Uhm...uhmmm..ooh...uhmmm... parabéns, Laura!
- Ohhh....Eu quero a minha prenda!
Afonso olha para as duas mulheres e assiste a um beijo apaixonante, forte e saboroso, que se prolonga na eternidade daquele momento. Laura arranca a outra prenda que só Tania lhe poderia dar nesta noite. Amigas, colegas de trabalho e numa aura inexplicável, elas são agora verdadeiras amantes.
Laura está no quarto da filha. A sua menina adormece. O seu corpo ténue está cansado, depois de um dia que pertenceu à sua mãe. Após ter ido ao cinema com o pai, ela voltou a casa e quase de imediato procurou a cama. A aniversariante coloca o édredão em cima dos ombros da filha adormecida e entrega um beijo de boa noite, mesmo que ela já esteja no mundo dos sonhos. Laura já tomou um duche rápido, tem o corpo cansado, mas ainda tem tempo para espreitar o quarto reservado a Tania e verificar que a jovem também já dorme. Laura especa a sua postura por quase dois minutos ali, a três passos da cama. Ouve-se a respiração ligeira da sua amiga e depois de vaguear pelos seus pensamentos, Laura não consegue deixar de libertar um sorriso. Sem hesitar, ela dá três passos e ajeita o édredão cama, colocando-o bem perto dos ombros da colega. Tania não acorda, mas provavelmente, na indefinição do sonho que percorre a sua mente, ela sentiu o beijo que a sua amante agora lhe entrega na testa. Laura sai do quarto. Laura acelera o passo até ao quarto. Laura retira a toalha que envolve o seu corpo e deita-se ao lado do namorado que a espera na cama que lhes pertence. Depois de uma noite de entrega, em que a aniversariante experimentou ofertas surreais, cair nos braços do amante é o concluir perfeito de um dia especial.

9 comentários:

luafeiticeira disse...

Estive desatenta ou ficámos sem saber qual o presente que Tania deu a Laura? Percebo que algumas situações tenham sido colocadas para que os 3 tivessem estado à vontade, mas não me parece que uma criança pequena vá com o pai ao cinema à noite e no dia de aniversário da mãe, Enfim, o que é de retirar está quente...
beijos

Lize disse...

Realmente não soubemos qual era a prenda, mas parece-me que Laura preferiu os momentos ardentes e o beijo apaixonante do que o outro tal misterioso presente.
Mais uma vez uma ménage bem descrita e parece-me a mim que Tânia chegou mesmo "no tempo certo"... para tudo ;)

Anónimo disse...

Sensualidade, calor, muita energia fervilhante, erótica de jogos psicológicos. Sabor... a caipirinha... o misto do ácido da lima, do breve desapontamento pela falha, pela dúvida do ciume; com o doce do açúcar amarelo que aqueceu a sala do 2º Direito junto ao suave sofá vermelho, daquela sala tão quente!!!
Cada vez que vos sinto, encostada à vossa porta... sinto uma magia única de quem tem a segurança de uma relação que controla, mesmo quando partilha o seu parceiro!!

Beijinhos cheios de aromas...

Magnolia disse...

LUA FEITICEIRA, estiveste atenta, efectivamente. Os pequenos pormenores não te escapam. O presente que Tania tinha trazido não era relevante saber. Pelo menos nesta postagem. Veremos se será revelado o que estava dentro daquele saco.
Apesar da situação depender do que cada um entende como correcto ou viável, é de salientar que o facto da filha de Laura ter ido ao cinema com o pai por umas horas é razoável. Para todos os efeitos, a menina passou o dia inteiro com a mãe no aniversário dela. Naturalmente que se haveria a possibilidade do pai ficar por alguns momentos com a filha, tal seria confortável para Laura, de forma a também ter o "seu dia" de anos. A menina tem dez anos e para além disso, existe um entendimento razoável entre os pais ( penso que isto já tivesse sido referenciado anteriormente ). De qualquer forma, e mais uma vez, isto é uma opção tomada. Nem toda a gente a tomaria. E tal como dizes, se houve um novo momento a três, deveu-se à ausência temporária da filha.
Ainda assim, gosto de saber que tomas em atenção todos os pormenores :)
beijinhos
LIZE, a outra prenda tem menos importância do que parece. Pelo menos para já. Concordo que pudesse haver alguma ansiedade em saber o que era. Erro meu. Erro de narrativa.
O que acontece no 2º direito ainda é apenas um pedaço do que o desejo entre os três antecipa. A história entre Tania, Afonso e Laura só ainda agora começou.
PAPINHA, o ciúme por vezes pode trazer mais sensações fortes e excitantes do que propriamente desapontamento. O ciúme pode ser uma provocação que, bem medida, traz desejos inimagináveis. Mas sim, como dizes, só na segurança de uma relação que se controla. Agradeço-te as palavras aromatizadas :)
beijinhos

Anónimo disse...

Magnólia... quando referi desapontamento no meu post anterior, referia-me ao desapontamento pelo atraso de Tânia ao aniversário de Laura, compensado depois com um "Just in time...for pleasure"!!!

Beijinhos...de lima, morango, canela, hortelã, piri-piri, figo, nozes... :D

DESIRE disse...

Este edifício está cada ves melhor!

inv3rs0 disse...

22:37 - Há atrasos que compensam...e no fim tudo acaba com um beijo na testa.

Magnolia disse...

PAPINHA, talvez se a Tania tivesse chegado a horas, nada disto se proporcionaria. :)
DESIRE, volta mais vezes então :)
.................., as coisas não acabam. Encerram para depois voltarem a abrir.

Shelyak disse...

Belo presente de aniversário... assim gosto...uffff...
Situações sempre mágicas...
:)))