sexta-feira

Onze e um quarto

Publicado a 24-07-2008
A casa está graciosa. Sempre o esteve. Desde o instante em que Maria José abriu a primeira vez o estore da janela do quarto, o interior do 1º direito ganhou uma nova vida. Pura e simplesmente pelo facto da mulher respirar ali. Hoje, a casa não é invadida pela habitual luz solar que enche os recantos deste lar. Maria José deixou os cortinados cerrados e os estores não enrolam nas caixas. Pequenas brechas de luz incorporam um ambiente sereno na sala onde a professora está sentada desde há alguns minutos. Repousa no sofá. Olha para uma carta que segura com as mãos. O olhar parece enfeitiçado. As mãos libertam um ligeiro suor. Ela ergue a cabeça, levanta-se e dirige-se em direcção à porta de entrada. Porque ouve a campainha tocar.
- Henrique...
- Maria José... Posso entrar?
- Claro que sim. O almoço ainda vai levar um bocadinho.
- Também ainda não é meio-dia...
Maria José cerra a porta e dirige-se para a cozinha, onde um refogado inicia o seu processo de confecção. O proprietário desta fracção do Edifício Magnólia segue atrás dela e não deixa de repara que para aquela hora matinal, a mulher está extremamente elegante. Uma saia preta, colada à coxa, salientando o rabo ligeiramente descaído. Uns sapatos pretos com salto que lhe sobe o calcanhar alguns centímetros e lhe tonifica a barriga da perna. Uma blusa amarela torrado que desvenda a forma sublime do peito maduro. Um colar artesanal que se esconde dentro da blusa. Um rasgo diferente na forma como o cabelo ondula junto às orelhas.
- Cortaste o cabelo?
- Hoje...Logo de manhã.
- Está bonito... Estás bonita.
- Obrigada...
- Vais a algum lado?
- Porquê o interesse? Já não tenho o direito de querer estar bonita para mim mesma?
- Talvez esperes alguém...
- Esperava-te a ti.
Ele sorri. Desvenda a atrapalhação de um elogio rasgado nas palavras subtis de Maria José. Ela está encostada ao balcão. Parece indecisa. Ainda segura a carta na mão. Volta a cingir o olhar nela. Quer abri-la. Mas hesita.
- Alguma carta importante?
- É...
- Não vais abri-la?
- Acho que não.
- Mas se é importante....
- É um extracto do banco.
- E o que o torna tão importante para nem o quereres abrir?
- Não a vou abrir. Vou guardá-la e não se fala mais nisto, ok?
- É o carteiro?
- Sim...Sim, Henrique. É o carteiro.
Maria José baixa o olhar. Continua com a carta na mão. Respira fundo. Sabe que o seu cunhado lhe cinge o olhar com alguma estranheza. Talvez ele entenda. Talvez ele ache ridículo. Talvez ela conte o que se passou, o que ainda se passa dentro de si. Talvez seja algo que não é da conta dele. Mas aquela carta será para sempre de Maria José.
11:15 - A campainha tocou à mesma hora de sempre. Hoje parece que nem se ouviu. Ela sentiu. Abriu a porta e com alguma ansiedade aguardou. De uma forma diferente. Numa percepção distinta. Numa assimilação afastada da concepção apaixonante com que eles aprenderam a olhar-se. Paulo alcançou o primeiro andar e sorriu para Maria José. Mas foi diferente.
- Olá...
- Olá!... Tens correio para mim?
- Tenho... Tenho... É uma carta do banco.
- Deve ser o extracto...
- Pois... Desculpa, estive para te entregar ontem, mas o turno mudou e eu ainda tentei passar aqui e o meu colega afinal não estava a ver onde era e...
- Não precisas de justificar, Paulo.
- Não estou. Eu não...
- Como estás?
- Bem, e tu?
- Estou bem...Estou...Tu sabes...
A verdade sempre acabou por consolar a mente dos presentes. Depois do orgasmo de Maria José, encostada à parede do tanque do jacuzzi, a professora gritou para si mesmo. Confessou um intimo basta e suspirou um desejo de redenção. A traição é algo que sempre lhe pesou na mente, no corpo, no contacto com o mundo que a envolve. Suportar uma ocultação durante uma mão cheia de dias tornou-se insustentável. Assim, quase nua, com o sexo do carteiro dentro de si, Maria José clamou uma conversa inadiável. Nas espreguiçadeiras do espaço no topo do Edifício, a mulher sentou-se diante da pessoa que ela queria amar. Paulo olhou seriamente para a mulher. No fundo, ele sentiu que algo de extraordinário se passava na mente da amante. E ouvir da boca de Maria José que o amor dela não era verdadeiro, precipitou a verdade. Sem meias palavras, sem refúgios cobardes. Nu e cru. O estado de espírito da professora foi aberto. A confusão da sua mente. A incerteza de um amor complexo por alguém de uma geração distinta. A atracção pela alma que a conhece melhor do que ninguém. A cedência aos instintos que desaguou numa apaixonante mas irresponsável envolvência. A sincera mágoa pela traição. A inevitável sensação de falsidade. A inerente necessidade de pedir desculpas. Tudo isto Paulo ouviu. Recebeu. Interiorizou. Reflectiu. Aguentou. Aceitou. O carteiro, de idade ingénua, de carácter por amadurecer, aceitou a crua realidade dos factos. Maria José, a sua confessa namorada, expunha-se à frágil rendição da mentira. A mulher jamais aceitaria continuar com um segredo demasiado injusto para com um homem tão carinhoso, atencioso e ousado, como Paulo quis ser. E perante a exposição da verdade, ele sentiu-se consolado. Desconfiou. Sempre desconfiou. A empatia que ele sentia gerar-se quando viu os dois cunhados juntos falou mais do que mil palavras. Assim, aceitar a consequência daquilo que já não pode ser esquecido, foi um consolo para a mente de Paulo. Apesar de estupefacta, Maria José agradeceu a compreensão imerecida do seu ainda amante. Mais do que rendida a outra pessoa, mais do que incapaz de assumir coragem de assumir uma relação séria com alguém tão novo. A mulher sentia que não consegue dar a mesma felicidade ao jovem que ele lhe procurou entregar a cada momento. Cobardia, talvez. Sinceridade, imensa. Carácter, quase perfeito. As alças do fato de banho dela subiram. Os bicos dos mamilos ainda estavam salientes. Mas o beijo que ela entregou na maçã do rosto de Paulo foi o pacto que alterou o relacionamento dos dois. Agora, eles já não eram mais amantes. Eles eram amigos. Porque a verdade atempada pode magoar, mas tem perdão.
- Queres entrar?
- Não. Tenho ainda mais onze ruas para fazer e hoje já tenho a ronda atrasada.
- Chegaste à hora certa...
- Eu sei...
- Eu...Paulo...eu... tu sabes que eu não queria...
- Eu estou bem, Maria José. A sério.
- Ok.
- Ok...
Um silêncio gerou-se entre os dois. O olhar mantinha-se. Maria José tinha a certeza que essa comunicação oculta se iria manter por muito tempo. Mas para já, naquele instante, algo os separava por tão pouco. Já não eram amantes. Amigos, com toda a certeza. Um dia, talvez o desejo traga mais uma fantasia que outrora foi real. Paulo desceu as escadas e abandonou o Edifício. Maria José fechou a porta com a carta na mão. Não era uma carta do banco. Era um pedaço da alma de Paulo, que ele quis continuar a entregar quantas vezes lhe for possível, à porta do 1º direito.
Já existe uma enorme ebulição na panela que está no fogão da cozinha de Maria José. Ela ainda está bloqueada com a manutenção de sentimentos confusos que bailam na sua mente. Henrique ouviu as palavras dela. Uma espécie de rampa para a confissão do que exala dentro do seu coração. O homem aproxima-se dela, faz deslizar a mão pela face da mulher, desviando ligeiramente os cabelos loiros. Ela inspira com um toque de nervosismo. Henrique segura a carta que está nas mãos dela e suavemente, retira-a da posse de Maria José. Ela expira. A professora sabe o que deseja. Sabe o que pode acontecer. A sua alma prepara-se para aceitar livremente a inevitabilidade dos acontecimentos. Convidar o seu cunhado para almoçar foi fácil. Entregar-se a ele é um passo que parece demasiado forte. Os olhos do homem afeiçoam-se aos contornos da sua cara. Entusiasmam-se com as curvas salientes do seu corpo maduro. Excitam-se com os aromas graciosos que despertam do pescoço feminino. E ela sabe.
- Faz amor comigo.
- Diz isso outra vez.
- Faz amor comigo, Maria José.
- Só mais uma vez!
- Faz amor comigo...
Cheira aos cozinhados confeccionados numa cozinha antiga. Cheia de utensílios maduros, inundada de especiarias expostas ao ar leve, carregada com as mãos sábias de uma cozinheira que parece uma avó. A cozinha de Maria José vive um ambiente gracioso. Imaginar uma entrega carnal numa cozinha idílica assemelha-se a fazer amor de uma forma intemporal. É isso que Maria José sente assim que se entrega ao seu amante de longa data. É nessa atmosfera que o bailado que eles incorporam pelo mosaico do chão antevê o desejo intrínseco. O rabo dela cheio com as duas mãos másculas que a levitam e arrastam levemente o bico dos pés pelo solo. O abraço que se consuma quando Henrique a senta no balcão de mármore encostado à janela das traseiras. O vidro está aberto. O cortinado que cobre a intimidade daquele espaço flutua com a brisa que traz um incenso ilusório do campo. A cozinha tradicional carrega uma aura sensual. As mãos dele deslizam pelas coxas da mulher até aos joelhos. O polegar traz uma nova excitação no intimo de Maria José. E as mãos retornam, arrastando consigo a borda da saia que agora se prende nas ancas dela. Suaves as mãos dela, quando sugam a paixão da face dele. Hipnotizante a ternura que se solta dos dedos femininos quando as impressões dela se tatuam na pele madura de Henrique. Transcendente o beijo que une a fantasia de ambos. Os olhos de Maria José cerram suavemente. Para não voltar a abrir. A sua cozinha é uma fantasia campestre. Como o cheiro que transporta para um sonho ingénuo. Como magnólias que seguram o seu corpo num manto surreal. Maria José está enfeitiçada. Certamente. Mas sentir o homem que traz a chave do seu desejo entrar em si, é uma concretização demasiado poderosa para ser apenas e só real. Os cortinados bailam ao lado da cabeça dela. As mãos dele fabricam a excitação na pele de Maria José, nos vários pontos erógenos do seu corpo. A face já não é madura. É doce. O pescoço já não tem rugas. Tem folhos meigos. O peito já não é flácido. São seios saborosos e palpitantes. As nádegas já não carregam o esforço físico rotineiro. São duas enormes maçãs ruborizadas, que caíram de uma árvore viçosa. E o sexo dela já não é o órgão onde começa a decepção da sua vida. É um brinquedo que faz renascer a vivacidade de tudo o que pode tornar Maria José feliz. Seduzida pelo desejo que ele introduz na sua rata. Arrebatada pelo toque viciante do homem em tudo aquilo que a entesa. Impulsionada pela excitação que as suas mamas espetam no pescoço do amante. A professora encarna um ser cintilante, bafejado pela entrega de prazer. Os seus lábios finos e húmidos palpitam. As maçãs do rosto fervem. Os seus seios são constantemente estimulados. Seja pela boca dele, seja pelo leve roçar de tudo o que pertence a Henrique. As pernas dela envolvem o corpo do homem que devora sagazmente a delicia do seu âmago. Maria José é possuída. Pela brisa que flui da rua. Pelos aromas que o seu refogado transpiram. Pelo vigor que o sexo do amante enche na sensibilidade estonteante dos seus lábios vaginais e na delicadeza do seu interior. Agora, Maria José é reclamada. Pela paixão que o seu cunhado exige oferecer. Pelo libertar de sentimentos confusos. Ela clama a sua posse para quem no momento certo guardou recordações recentes de ilusão. Porque Maria José ainda aprende a viver. Porque ela ainda renasce constantemente. No instante em que o corpo dela é apertado pelas costas - que libertam o suor na blusa molhada - um tremor de espírito solta-se de si. O apêndice erógeno explode por entre uma torrente que a encharca. Os dedos dos pés esticam-se a um cúmulo de prazer, quase rasgando os sapatos frágeis. O refogado parece estar pronto. O orgasmo confecciona-se. A cozinha ainda é antiga. Respira aromas de outrora, desejos de sempre, sentimentos contemporâneos. É uma fantasia. A divisão continua a ser a cozinha que Henrique pediu para renovar depois do desaparecimento da antiga arrendatária. Mas na mente da professora, tudo se modificou. O homem respira no seu ombro despido. As mãos dele deslizam no suor das nádegas femininas. O sexo continua inchado dentro de si. É difícil retirar uma emoção coerente no descontrolo físico de Henrique. Sentada no balcão, com as pernas abertas, saciada de um prazer maduro, com a blusa quase despida, a saia dobrada na sua cintura, as cuecas encharcadas e presas na sua virilha. Acordar para a realidade é saber que o homem que passeia pelos seus sonhos de felicidade eterna, fez verdadeiramente amor com ela.
A cozinha é sua. Tem toques graciosos da sua imaginação. Alimenta ideias mais excêntricas do que uma cozinha normal. O refogado está quase pronto. Ela segura o tampo da panela e infiltra o aroma que se solta no seu olfacto. Algo lhe sabe bem. Algo penetra em si e a deixa tranquila. Os sentimentos confirmam-se. A ansiedade acalma. As certezas percorrem-lhe o sangue. Isso, ou o cheiro formidável do almoço preparado enquanto ela fazia amor. A sua saia está amarrotada, a blusa está desconcertada e há um suor que lhe invade o corpo todo. Ainda assim, Maria José sente-se feminina, elegante, sedutora. As mãos de Henrique a acariciarem o seu corpo transmitem-lhe essa sensação tranquila. Junto ao fogão, os dois amantes envolvem-se numa envolvência intima. Daqui a uns minutos, a refeição será partilhada. Até lá, Henrique perde-se com os lábios no pescoço macio, maduro e húmido da professora.
- Foi por isso que te arranjaste?...Foi por ele?
- Não... Foi por ti, Henrique. Quis sentir-me bonita junto a ti.
- Não sei se acredito em ti...
O passado recente torna-se uma boa memória na mente dela. É uma carta que ela guarda numa sensação forte, que tão cedo não se dissipa nos corredores da sua paixão. Mas agora, mais do que seguir em frente, há outras cartas para abrir. Agora, mais do que conquistar a presença de Henrique, Maria José necessita de segurar a confiança do homem que um dia amou incondicionalmente a sua irmã.

18 comentários:

poetaeusou . . . disse...

*
apenas um reparo,
,
quais as cenas
do próximo capitulo ???
,
conchinhas de felicitações,
,
*

Magnolia disse...

ÁCIDO CLORIDRIX HCL, irá ser respondido o inquérito :) E existe curiosidade para saber as opiniões :)
POETA EU SOU..., para as cenas dos próximos capitulos, convém aguardar. Mas desde já te indico que promete. A vida dos moradores foge a uma linearidade rotineira. :)

Anónimo disse...

humm aromas, muitos aromas.. Saboroso episódio de maturidade, prazer, saciedade, o cumprir de um desejo antigo... Fez-se amor...muito amor...
A influência dos aromas foi excepcional, o refugar de uma relação que deseja atingir certezas para um futuro feliz. Será??

Beijinhos cheios de aromas!!!

luafeiticeira disse...

Pois, bem me parecia que Maria José não amava o carteiro, que isso era apenas uma ilusão de quem se queria libertar...por vezes, a razão prevalece.
E, pela primeira vez, digo que não gostei muito dum texto teu, pois é incongruente a entrada do carteiro nesta cena como se nada de extraordinário tivesse acontecido ou estivesse a acontecer.
beijos

impulsos disse...

Está muito bem, só que... muito longo.
Talvez dividir o post em dois ou três, tivesse mais resultados positivos
(é que o pessoal não tem tempo para ler muito de uma vez só)

Bjos

Anónimo disse...

Está aberta a discussão. Aguarda-se a tua participação também.

Magnolia disse...

LUA FEITICEIRA, possivelmente é ilusão. Em todo o caso, foi algo concreto que ela viveu. E pelos vistos, não há ressentimentos do que se viveu. Veremos se a ilusão se dissipou :)
É perfeitamente normal que possas não gostar do texto ou de um texto. Aliás, provavelmente, já deve ter acontecido antes :) Ainda assim, não consegui entender ao certo onde é que achaste incongruente. Desculpa :)
IMPULSOS, os textos talvez já sejam demasiado longos perante as expectativas de quem lê. Ainda assim, não parece que a solução passe por dividi-lo em dois ou em três posts. Para além de não gostar de textos cortados, iria continuar a ser uma história longa....só que dividida em retalhos. A melhor sugestão que posso fazer enquanto os posts não são mais curtos, é ler com calma. Se for preciso um dia ou dois para ler, melhor ainda. Os posts costumam ficar quase sempre mais do que um dia e não desaparecem. É sempre possivel ler e parar e voltar a recomeçar :)
Mas efectivamente, irá haver uma procura para diminuir o número de linhas nos posts.
beijinhos
SUTRA, quando se abrem discussões é sempre saudável. Os moradores irão procurar participar.

Heduardo Kiesse disse...

aqui temos livro :-)

luafeiticeira disse...

Tenho um jogo para imprimires:-)
jocas

2cute4you disse...

Muito bem escrito...
Vou voltar!!

Magnolia disse...

PARADOXOS, ainda não se tem livro. Mas já se tem um blog longo :) Espero que tenhas gostado :)
LUA FEITICEIRA, já vi o jogo, ainda não imprimi, mas a ideia está suprema :)
2CUTE4YOU, aguardamos então pelo próximo regresso :)

Anónimo disse...

Os inquilinos não gostaram do meu comentário... de certeza... Brincadeira ...
Mas como é hábito haver uma resposta a todos e ao meu ainda não houve...

Beijinho....

Magnolia disse...

PAPINHA, desculpa, lamento imenso! Não sei como é que me ppôde escapar os comentários dos inquilinos aos teus comentários. Nem tal me tinha ocorrido ????!!!!! Desculpa! Não se faz, mesmo....
É habito haver resposta a todos os comentários! Efectivamente. E é hábito responder essencialmente aos melhores comentários. E os teus são sempre delicados e perfumados.
Se é o cumprir de um desejo antigo de Maria José, não se sabe. A vida dos inquilinos transforma-se constantemente e certezas aqui há poucas. Mas desde já, existe pelo menos a ideia de que eles querem solidificar uma relação que já é longa. Acidentada, mas longa. Os aromas que modificaram surrealmente a cozinha ajudaram. Mas certezas não há.
Desculpa mais uma vez. Não o esquecimento, porque os inquilinos não se esquecem de ti. Mas a omissão. Não há razão para ter saltado o teucomentário :)
Espero que perdoes :)
Beijinhos.

Anónimo disse...

Perdoadissimos!!!! :D
Aqui fica um grande beijinho...cheio de aromas...é claro!!!

Anónimo disse...

Bons dias!!!

Começo a ficar preocupada com os inquilinos... está tudo bem com eles?? Se precisarem de algum apoio estamos sempre à disposição!!!

Beijinhos cheios de aromas!!

Magnolia disse...

PAPINHA e regulares leitores do Edificio, houve de facto uma ligeira paragem do blog. Tal não significa uma paragem abrupta ou definitiva. Tal não significa que quem narra está de férias. Pelo contrário. Há trabalho que se acumula e não é fácil efectuar os posts.
Por tal, as mais sinceras desculpas.
O blog voltará, senão hoje, amanhã possivelmente :)

Lize disse...

Pois é, as minhas belas férias acabaram e o trabalho já recomeçou em peso, mas vou passar a ter mais tempo para vir visitar o Edifício.
Este é mais um par de amantes que eu acredito vão ficar juntos. Mas não há dúvidas que Maria José vai ter de recuperar a confiança do homem que amou a irmã... que a ama a ela... e de quem ela também ama, pode é ainda não se ter apercebido disso.

Vou ler os outros posts, quero ver se ponho a leitura toda em dia hoje :)

Magnolia disse...

LIZE, logo agora que tens mais tempo para visitar o Edificio, os moradores e quem narra parece que estão adormecidos :)
Quanto a Maria José, há ainda muito que se pode desevendar nesta mulher. Henrique parece o homem certo, mas existiram mesmo homens perfeitos para mulheres perfeitas?