segunda-feira

Conversa descomprometida

É o momento certo. É a hora certa. É o local exacto. E no entanto, ele não pretende o mesmo que ela. E isso, de uma vez por todas, tem que ser esclarecido. Rafael aguarda em casa. Não é habitual ele chegar ao seu apartamento a esta hora. Tanto mais que se vê um pouco desorientado no que pode fazer. A casa está arrumada, o banho depois de um dia de trabalho mais curto está tomado e curiosamente, ele não tem leitura para pôr à frente dos olhos. Depois de dar uma volta por toda a casa, confirmando que tem todos os espaços apresentáveis, Rafael vai até à sala, onde ajeita as almofadas do sofá. É nesse momento que a campainha do 3º direito toca. É o momento certo.
- Posso entrar?
Matilde conseguiu aquilo que desejava há imenso tempo. Conhecer o espaço que pertence ao homem que ela cobiça. A jovem de 21 anos é uma mulher diferente. Sensual, perversa, provocadora e pretensiosa. Afinal de contas, o perfil perfeito para um homem como Rafael. No entanto, ele tem receio dela. Por um motivo que nem ele consegue justificar, ela revela-se uma ameaça à sua personalidade crua. E não se trata de qualquer tipo de incerteza em relação a sentimentos. Não. Rafael gostou de a foder com ela no casamento de Cristina. O professor sentiu-se agradado com o telefonema escaldante. O homem não desdenha a hipótese de poder voltar a ter um puro momento sexual com a jovem. Mas Matilde é misteriosa. Talvez imatura. E disso, ele tem receio. Ainda assim, após insistentes convites por mensagem escrita, por telefone e até por intermédio da sua tia, Matilde é aceite pelo seu amante no próprio terreno dele. Na hora certa.
- Então esta é a famosa casa do Neves.
- Humilde, simples e minha...
- É aqui que trazes as tuas fodas...
- ....Senta-te...
A jovem já percorreu grande parte do espaço. Olhou para todos os cantos como uma miúda curiosa. E ao chegar à sala, procurou demonstrar o seu à vontade. Ela não recusa o convite e senta-se com prazer no sofá.
- Queres beber alguma coisa? - pergunta Rafael.
- Não tenho sede...tenho fome....
- Eu não tenho nada pronto para te oferecer, nem tão pouco jantar...
- Por favor, Neves!....Esquece a fome!...senta-te aqui....
A mão dela bate duas vezes na almofada, mesmo ao lado onde ela já está instalada, com uma perna dobrada sobre o assento. Matilde, como não podia deixar de ser, apresenta-se de uma forma sensual, excitante, descarada. As suas calças de ganga justas deixam descobrir os tornozelos e um bom pedaço das suas ancas. Fazem um delineamento das suas curvas extremamente apelativo. Por baixo do seu casaco de malha branco, esconde-se um top preto, florido, com um imenso decote a sugerir o seu peito formoso. Rafael não esconde o atrevimento do olhar. Ao mesmo tempo que se senta, ele come com os olhos. Na mente dele está a certeza de que jamais ele se recorda de ter diante de si uma jovem daquela idade tão sensual, tão provocadora. E Matilde oferece-se a ele. Como se todas as loucuras fossem possiveis. Como se todos os pecados fossem permitidos. Como se ela mesmo soubesse que é um objecto sexual nas mãos de um homem maduro como ele. E é isso que assusta Rafael. Mas este é o local exacto.
- Foi aqui que fodeste a minha tia?
- Matilde...por favor....não tenho que te contar essas coisas....
- Não?!....Queres-me tratar como uma menina pura e ingénua que não sabe e não imagina essas coisas? Acho que me conheces mal....
- Simplesmente não preciso de te dizer coisas que não te são devidas...
- Gostas de a comer?
- Vieste aqui para falar da tua tia?
- Não...Estou aqui para falar de nós.
- O que há para falar sobre nós?
- Eu quero-te...tu queres-me...porque me evitas tanto?
- Eu não te evito...Apenas não pretendo ter um envolvimento sério contigo.
- E quem disse que era isso que eu queria?
- A tua tia....
- Ah...então a minha tia sempre vem à baila.
- Matilde...ouve...tu és linda. Espantosamente linda...
- Só?!
- Sensual....és escaldante e sinceramente, dás-me tesão.
- Mais do que ela?
- Sim...quer dizer...de maneiras diferentes....sim, dás-me muita tesão...
- Prova-me....
- O que queres que prove?
- Que me preferes foder a mim do que à minha tia. Quero que me proves...quero que me deixes provar-te...Como quiseres...o que quiseres....
O sorriso dela consegue ser ainda mais pretensioso que o do instrutor. Ela olha fixamente para ele. Tem o cotovelo apoiado no encosto do sofá e está de lado para ele. Rafael não consegue deixar de olhar para o peito dela. Matilde sabe como seduzir, como deixar o homem louco. Os seus olhos limpidos brilham. O seu queixo saliente mas suave demonstra o desejo dela. Os lábios carnudos, perfeitos e fofos ardem de paixão. E após alguns segundos de hesitação, Rafael corta a conversa. Aproxima-se do corpo da jovem e beija-a calorosamente. A mão direita dela cola-se ligeiramente à face dele. Percebe-se um sorriso a soltar-se da jovem. E imediatamente, a mão quente dela deixa-se escorregar pelo corpo dele. Rafael dirige a sua boca até ao pescoço macio de Matilde, ao mesmo tempo que sente a mão dela abrir-lhe as calças. Sem qualquer sombra de dúvida, o instrutor percebe exactamente o que a sua amante pretende fazer. Encosta-se no sofá e deixa a mulher continuar. Matilde descobre o sexo dele. Ela pinta um sorriso ansioso, um sorriso que desvenda a sua gula a concretizar-se. Olha de realce para ele, abre os lábios fofinhos e baixa-se. A boca macia de Matilde engole por completo o pénis estimulado do homem que ela deseja. Os cabelos castanhos e ondulados dela roçam nas coxas dele e tapam-lhe a face. Dentro de uma bolha só dela, Matilde chupa o seu amante de uma forma única.
- Oh...Matilde...ohhh...é assim que quero que me proves..uhmmm...dás-me tesão...muita tesão!...
Ele acaricia os cabelos dela enquanto se enterra no sofá. A boca dela trabalha da forma que lhe dá efectivamente gozo. Matilde chupa até ao fundo. Brinca com a língua e usa uma mão para apalpar os testículos cheios dele. Rafael respira fundo. Puxa suavemente os cabelos dela para á nuca dela, de forma a ver o que a jovem faz. Ele não duvida das capacidades sexuais da sobrinha da sua amante. Ele não põe em causa aquilo que a jovem é capaz de fazer. A rapidinha na casa de banho do restaurante e a perversidade na chamada telefónica transformaram essa ideia na sua mente. Mas Rafael jamais podia imaginar que Matilde fizesse broches daquela forma. De uma forma que o faz arrepiar toda a espinha. De uma maneira que faz acender o rastilho do seu prazer.
- Eu gosto de te ter aqui....uhmmm...gosto de saber que a tua tia sabe...ohhh....não pares...
- Excita-te saber que eu lhe vou contar?...Uhm?!
- Sim!...uhmmm...ohhh...
- Eu vou-lhe contar tudo!...Pedaço por pedaço...
Matilde tira o sexo da boca e levanta a cabeça. Olha para o seu amante e agarra o pedaço de carne só com uma mão. Com a mão cheia. Com a mão macia a percorrer veemente, para cima e para baixo o pénis teso de Rafael.
- Quero contar-lhe o sabor da tua picha....Quero contar-lhe como ficas quando te chupam...quando eu te chupo....Já tinha sido chupado assim?
- Não...uhmmm....Nunca me chuparam assim....
- Queres que lhe conte?...Uhm?
- Conta tudo..ohhh...conta tudo à vaca da tua tia...ohhh...
- Cada pedacinho....
A mão de Matilde esfrega o sexo com força. Rafael segura uma mão à almofada do sofá e a outra escorrega pelo corpo da jovem. O olhar dela é atrevido. A ansiedade dela não se esgota. Porque ela quer sempre mais. De Rafael, ela quer tudo. E anda à espera há demasiado tempo. Ele sente a mão dela estimulá-lo ao máximo. A mão do homem acaricia as costas dela até alcançar o rabo. A pele macia das costas descobre-se. E com ela inclinada, percepciona-se o fio dental vermelho que ela traz.
- Dá-me o teu rabo...É isso que eu quero....Agora, Matilde....
O sorriso da jovem abre-se um pouco mais. Por um lado, a mão dela massaja violentamente o sexo do seu amante. Por outro lado, a mão dele a entrar pelas suas calças estimula-a. Por debaixo da ganga, está um sexo a latejar. Matilde chupa brevemente a ponta da picha e depois faz escorregar a boca pelo corpo dele. Finalmente, ela pára de esfregar e levanta o tecido da t-shirt de Rafael. Ele suspira. A respiração dele está ofegante, na iminência de conseguir um pouco mais da jovem. Com as bocas lado a lado, os olhares são trocados. Percebe-se o ar devorador que ele transmite. Percebe-se o ar vibrante e perverso da jovem. Matilde entrega-se libidinosamente aos desejos receosos de Rafael.
- Eu sabia que querias mais do que ninguém...
- Convencida...
- Diz....Diz, Neves....Diz-me que comias o meu rabo...todas as noites...
- Não precisa de ser todas as noites....Precisa de ser hoje...agora....aqui!!...
As mãos dele invadem o peito formoso de Matilde. Enchem-se com os seios macios. Puxam o tecido do top e deixam as mamas dela saltarem para fora. Os bicos estão completamente excitados. Rijos, a brotar dos mamilos escuros, mas redondos. O vale por entre os seios está húmido. Faz transpirar o desejo da rapariga. Ela aproxima o peito do corpo dele. Ela aproxima a boca da cara de Rafael. Ela entrega tudo ao objecto da sua paixão.
- Estou sozinha, Neves...Durmo todas as noites sozinha....Nem sequer tenho mais ninguém...Só eu e a minha mão...os meus brinquedos....o meu duche...meu Deus, estou só entregue ao meu desejo....Não gostavas de me ter todas as noites? Eu seria tua.....Toda...tua....
Os lábios fofos de Matilde confundem-se por entre os do amante. Ele estimula as mamas poderosas da jovem ao mesmo tempo que sente que o seu sexo não aguenta mais. Depois de beijar a boca dela, Rafael desce com beijos pelo queixo dela, pelo pescoço dela, pelos seios dela. Rafael prova-os como se fossem as mamas mais desejosas que os seus olhos já viram. Tal não é verdade. Mas ainda assim, sendo um peito perfeito, ele enche-os nas mãos e coloca-os na boca, como se de perfeição inatingível se tratasse. São dois sonhos que ele delicia. E Matilde sente. Ouve-se um gemido. O olhar dela abre-se e percepciona todo o espaço em redor. O seu amante come-a e ela sente-o nas suas mãos.
- Neves...uhmmm...é isto que eu te quero dar...sempre...uhmmm...sim...sentes como me pões louca??
Ele sente. Ele entende a excitação da jovem. Confirma isso quando o corpo dela pula para cima do seu colo. Matilde despe o top e as mamas saltam diante da sua face. Ela segura na face dele e beija-o. Decidida e competente, ela consegue pôr o homem excitado no ponto que ela pretende. Rafael abre as calças de ganga dela e empurra a cintura dela. Matilde levanta-se e vira-se de costas para o amante. O rabo dela está ao alcance das mãos dele. Formoso, empinado, delicioso. Ela dobra-se ligeiramente para aproximar-se um pouco mais. A boca de Rafael está faminta. O seu olhar esbugalha-se. E os dedos dele anseiam por despi-la. Baixa as calças até aos joelhos da jovem e consegue ter uma visão ampla das nádegas maravilhosas de Matilde. O fio dental é sensual. Vermelho, muito fino, demasiado atrevido. A sobrinha de Cristina entrega-se sem remorsos a um homem que apenas deseja o corpo feminino.
- És poderosa....És vaca....Só tu para te dares assim...
- Não queres?!
- Claro que quero!! Não te mexas....Este rabo agora é meu....
- Sempre que quiseres...Sou tua....
A palma das mãos de Rafael vagueia pelas nádegas suaves e redondas de Matilde. A sua tesão aumenta. O seu desejo enlouquece. O rabo da jovem exala um odor sexual. Toda ela é perfumada. E quando o indicador dele puxa o tecido para cima da nádega direita, Matilde percebe o pedido do homem. As mãos dela seguram-se aos joelhos e dá um passo atrás. Suavemente, Matilde encosta-se a Rafael. As mãos dele também a puxam, também a desejam. E um leve beijo entre as nádegas é o sinal derradeiro. Matilde está excitada e fecha os olhos.
- Quando eu entrar em ti....já não podes voltar atrás...não importa o quê...
- Fode-me...ooohhhh....Fode-me cabrão...uhmmmm....
Ela só volta a abrir os olhos momentos depois do sexo dele penetrar lentamente no seu rabo. E quando os abre, já tudo mudou em seu redor. A louca sensação de o ter dentro de si levantou-a até uma nuvem onde ela levita. O poder das mãos dele eleva-a um pouco. Deixa de ter os pés no chão. Deixa o corpo cair sobre o peito dele. Deixa que as mãos dele levantem as suas pernas. E toda ela em si sente-se aberta. As suas calças de ganga são retiradas com a ajuda dos dedos dos pés. A picha de Rafael consegue entrar pelo buraco apertado. Nem ele esperava tamanhas dificuldades na penetração. Mas assim que o primeiro gemido dela se torna num grito de ligeira dor, o instrutor sente que atingiu o ponto máximo. A partir daqui, ele sabe como fodê-la. A força dos braços dele conseguem movimentá-la a seu belo prazer. E Matilde nem sequer procura reagir. Deixa que o corpo imponente dele trabalhe. As mãos de Rafael escorregam pelas coxas torneadas, macias, suaves, morenas, perfeitas. Alcançam as nádegas esticadas dela e levanta o corpo novamente. As mãos de Matilde estão apoiadas no encosto do sofá. O seu amante chupa-lhe o pescoço enquanto faz saltar o seu corpo sensual.
- Vês?!...Ohhh...Vês como posso ser tua?...Uhmmm...não protesto...uhmmm...ooohhh....siim!!
- És minha, sim....Mas só até eu gozar...até tu te vires...uhmmm....
- Cabrão...continuas o mesmo cabrão!....
As mãos de Rafael envolvem o corpo dela. Abraçam-se às coxas enquanto a sua cintura exerce uma força enorme para entrar e sair do rabo apertado dela. Matilde está inquieta. Os seus olhos tanto cerram para suportar as investidas do amante, como abrem para soltar a loucura que o seu intimo brota. E ela grita. O sexo inchado abre-lhe o rabo e naquele momento, só a dor é que a controla. Os cabelos dela dançam junto à face dele. A cabeça da jovem perde alguma postura e deixa-se descair para o ombro dele. Matilde está agora deitada sobre o corpo dele. Rafael abre-lhe as pernas e a profundidade das suas penetrações é ainda mais intensa. A posição da jovem é ousada. Retira-lhe qualquer poder de decisão perante o desejo dele. Ela não quer parar, mas só o seu corpo irá ceder.
- Ahhh...fica comigo...oohhh cabrão...fica...eu quero que sejas meu...oohhh, Neves!....
- És a minha foda....irás ser sempre a minha foda, Matilde....ohhh....
- Não!...Ohhh...Não...Eu sou tua!...Só tua!
- A tua tia...uhmmm....a tua tia não te disse?...Ohhh...Eu só te quero comer!...
- Não..ohhh....cabrão...não me fodas...não!!! Ooohhh...aahhh! Neves...Neves!!....Ahhh...Neves!!!
A dor invade o corpo de Matilde. Ela já não tem forças para segurar as suas pernas no ar. A mão esquerda de Rafael está agora a segurar o seio dela. Estimula-o. E no meio de tanta penetração violenta no seu rabo, a jovem mistura a dor com excitação. As suas pernas aterram em cima das coxas dele. Os seus pés ficam-se no chão. As suas pernas continuam abertas porque a mão direita dele é imponente e agarra-se à rata dela. Está molhada, tem o clitóris um pouco inchado. E quando ela já se sente arrebatada, ele ainda procura satisfazê-la.
- Gostas?...Ohhh...gostas de saber que só te quero aqui...uhmmm...para te comer?
- Não...Neves..uhmmm..ohhh...sim...não..oohhh...Neves...diz que me amas....
O desespero de Matilde é visivel. A dor apodera-se dela, mesmo que a rata irrompa de desejo. Os seus braços fazem força para ela se erguer. As mãos de Rafael percorrem as costas dela e seguram-se de novo às nádegas morenas e agora suadas. Matilde ainda salta. É viciante. É irrecusável. Mas um sentimento devastador apodera-se de si.
- Ohhh!...Vais-me sentir e vais saber que sou o teu cabrão...uhmmm...
- Não!...Ahhhh! Nããão!!!...Neves!
- Como a Cristina....ela sabe exactamente quem eu sou...oohhh....sou o cabrão dela...oohhhh!
- Diz que me queres amar!...Diz!!! Ooohhhh!
- Não....eu só te quero foder, Matilde....ohhhh.....
O coração da jovem pula. Ela levanta o rabo, procurando retirar o sexo teso dele dentro de si, dentro do seu rabo, dentro de toda a disponibilidade que ela lhe ofereceu. E é nesse momento que Rafael se sente poderoso. Entrar no buraco apertado da jovem atrevida fá-lo gozar. E tudo aquilo que ele tem para libertar jorra diante das nádegas dela. Rafael vem-se na pele macia e morena da sua amante.
- Uhmmmmmm.....Matilde...és poderosa!
- Cabrão........
Os braços de Rafael procuram envolver o corpo arrebatado da jovem. Mas Matilde recusa. Não se sente usada. Ergue o resto do corpo e dá dois passos em frente. Pega nas calças e começa a vesti-las. Não se sente usada. Assim que puxa as calças até cá acima, sente-se suja. Mas não se sente usada. Passa os dedos pelas nádegas e limpa parte do esperma lançado pelo seu amante. A mesma mão escorrega pelo seu corpo. Nas ancas, na barriga, nas mamas excitadas. Apalpa-as, mantendo um ar sério. Fecha o botão das calças ao mesmo tempo que já está preparada para agarrar no top e vesti-lo. Rafael ainda está sentado. Saciado e satisfeito. Ainda agarra o seu sexo teso. Levanta a cabeça e olha para a amante.
- Desculpa, Matilde....eu sei que estou a ser insensivel....Mas eu sempre te disse...A tua tia sabe...Provavelmente já to disse.
- Não me queres amar...
- Não é isso...
- És um cabrão insensivel que não quer ficar com ninguém...
- Não é...Quer dizer...é um pouco isso...Mas Matilde...
- Deixa estar...já sou crescidinha...Foi só uma foda, nada mais....
O top está vestido. O seu corpo está sujo. O seu cabelo está despentado. Mas Matilde não se sente usada. Apenas desapontada. Porque ela sabia exactamente com o que podia contar, antes de tocar à campainha do 3º esquerdo do Edificio Magnolia. O instrutor é um homem descomprometido, que assim o pretende continuar a ser. Ela apanha o cabelo e começa a caminhar até à porta. Rafael ainda se levanta e procura segurá-la mais um pouco. Ele é insensivel, mas não a ponto de ver a sua conquista sair pela porta fora magoada. Ela abre a porta e ele procura segurar-lhe o braço.
- Matilde....
Ela liberta-se dele. Talvez vá chorar, talvez vá queixar-se à sua tia, talvez vá queixar-se do mundo. Mas Matilde não se pode sentir usada. Ela envolveu-se com o homem que deseja. E mesmo que ele não queira assumir um compromisso, ela não pode negar que foi intensamente poderoso. E enquanto ela sai da casa, troca o olhar com a vizinha da frente e desce as escadas, o seu sexo lateja mais do que nunca.

4 comentários:

Anónimo disse...

Aos moradores do Magnólia
Me convencí definitivamente que o Rafael é o preferido do vosso narrador. Entregar-lhe uma carne tenra, um petisco, só quem tem explicitas preferencias. E o rabo que lhe foi ofertado tão glamurosamente, como um majar dos deuses...Realmente o Neves é um homem de sorte, um eleito entre muitos.
Tem agora duas tentativas sérias o sondando, Ana e Matilde vão agora disputar algo que não está disponivel. O AMOR do gélido Rafael. Alguma conseguirá? Veremos. Só o tempo dirá
Abrços para os homens e beijos molhados para as mulheres.
Julio135

luafeiticeira disse...

Deixou de ser apenas sexo, passou a haver enredo no 3º esq.
beijos

carpe vitam! disse...

quem eu gostava de ver com um andar novo, era ele e não ela... ;-)

Shelyak disse...

As conversas ao ouvidinho, a imaginação que se solta...componentes por vezes mais fortes ainda que a parte física...
Um sentimento de posse que a Matilde pretende que mais eleva o gozo da partilha...
ai ai ai