quarta-feira

Neblina matinal

As rotinas são feitas de pequenos gestos inconscientes. Os hábitos caracterizam-se por ideias moldadas na mente, preguiçosa de as querer alterar. No Espaço Magnolia, os clientes são rotineiros. Habituam-se aos mesmo gostos, a reagir aos mesmos estimulos sensoriais. Se for dia de batido de morango, eles bebem batido de morango. Se só houver de chocolate, será o melhor batido que já provaram. Se nem sequer houver batido, alguma coisa melhor um funcionário consegue sugerir e fazer com que agrade aos clientes. Às oito e meia da manhã, cada mesa tem lugar reservado. Os clientes habituais sabem a mesa que normalmente está reservada, porque cada um costuma sentar-se no mesmo sitio, levantar-se à mesma hora, pedir quase sempre o mesmo. Às oito e meia da manhã, um cliente que não seja regular neste horário, tem dificuldade em encontrar um sitio para se sentar.
- Posso sentar-me aqui?
Rafael tentou procurar em toda a amplitude do Espaço um lugar vago. Um lugar onde ele pudesse tomar um café com leite vagarosamente. No entanto, tudo está quase ocupado. E as cadeiras que estão vagas situam-se em mesas onde o professor improvavelmente se sentará. A mesa onde Ana toma o pequeno-almoço apresenta-se como a solução mais razoável para ele conseguir pousar a chávena e sentar-se.
- Eu sei que que normalmente não faria isto...sei que não provavelmente não estás para ai virada, mas já que tem que ser, pergunto-te, posso sentar-me aqui?
- Estou quase de saida...Sim, podes sentar-te. Se eu não for incómoda para ti.
Ele ri-se. Pousa a chávena na mesa e senta-se, do lado oposto da mesa. Ana, que até aqui estava perfeitamente tranquila, absorta de todo o rebuliço em redor, altera a sua postura na cadeira, de forma a encaixar-se na presença que invade a sua mesa. Ela vai concluindo a sua refeição. Ele mexe a chávena e procura olhar para a vizinha. Um silêncio acumula-se naquele espaço. Parece que absorve todo o barulho do estabelecimento.
- Estás diferente... - diz ele.
- E em que ponto é que isso te interessa a ti?
- Estás diferente.
- Possivelmente. Estou a vestir roupas novas. Este croissant tem um doce especial. Fui ao cabeleireiro ontem....
- O cabelo! Tens o cabelo diferente.
Ana está efectivamente diferente. Quebrou uma rotina quanto ao seucorte de cabelo. A roupa, apesar de ser nova, mantém o estilo da sua máscara diária. A sua pele tem um tom matinal, pálido. O seu olhar guarda nas pálpebras as poucas horas de sono da noite anterior. Mas o seu cabelo está claramente diferente. Esticado, mantendo aquele tom castanho escuro. Ana manifesta um ar mais maduro, mais reservado, mais intimista. E no entanto, aquilo ainda é a sua máscara.
- Quero pedir-te desculpa pela conversa do outro dia.
- Qual conversa?
- Do elevador...
- Estavas a falar comigo?
- Não...
- Então porque pedes desculpa?
- Não a fodi.
- E o que tenho eu a ver com a tua vida sexual?
- Porque se notou que ficaste incomodada.
- Conheces-me mal. Lá por seres meu vizinho, julgas que sabes os meus estados de espirito?
- Estás mal disposta?
- Não...Apenas não gosto de pessoas presunçosas ao pequeno-almoço.
- O que preferes, então? Homens bem vestidos, com dinheiro e com poder para te ter?
- Mas afinal, o que queres tu?!
Ela levanta ligeiramente o tom de voz. Pela primeira vez, dirige frontalmente o olhar para Rafael. O instrutor mantém um sorriso deveras presunçoso.
- Quero-te comer. - sussura Neves.
A jovem baixa o olhar. Engole em seco e depois dá a última dentada no croissant. Bebe um trago de café com leite e volta a fixar o olhar no homem.
- Não podes. - responde ela.
- Não posso porquê? Tenho que pagar?
- Achas mesmo que sou assim tão reles?
- Diz-me tu.
- Os clientes que tenho são escolhidos mais a dedo. Talvez tenham mais classe. Talvez sejam mais cavalheiros do que aquilo que queres aparentar ser. Talvez me possam dar mais do que dinheiro. Mais do que alguma vez pensaste dar.
- Amor?!...
- Paixão! Intensidade. Comprometem-se em não me enganar.
- Eu engano alguém? Achas mesmo que te iria enganar?
- Estarias disposto a pagar?
- Não...
- Então porque me chateias?
- Estás-me a dizer que não eras capaz de foder comigo, só por foder?
- Não sou a tua puta...Não sou o teu engate desta manhã.
- És mais do que isso. Quero-te na minha cama. Mas recusaria a pagar para ter sexo com uma mulher. Mesmo uma mulher como tu.
- Uma mulher como eu?
- Irresistivel. Inesquecivel. Imperdivel...
- A tua lábia conheço eu.
- Ana, eu quero-te. Vem para minha casa.
- Não costumo ir para casas de clientes.
- Eu não quero pagar.
- Então nada feito.
- Na tua casa, então...
- Fazemos assim. Vamos para minha casa, sou eu que decido o que vamos fazer e no fim deixas um envelope branco antes de sair. Não aceito menos que duas notas grandes.
- Não te pago.
- É pegar ou largar.
- Fazemos assim. Até chegarmos lá acima, ao terceiro andar, eu convenço-te a entrares na minha casa, fazemos o que quiseres, fazemos aquilo que nos der na real gana. E no fim, vais sorrir para mim e ansiar por mais. Sem dinheiro, sem compromissos.
O silêncio volta a invadir a mesa. Rafael não se desfaz do sorriso. Ana mantém a sua postura séria e algo distante. As regras de Ana, a sua postura está a balançar numa linha ténue entre a máscara diária e a máscara nocturna. O seu semblante já não consegue esconder a atracção por Rafael. Ela quer o homem. Mas não se quer entregar a ele. Ela quer o homem. Sentir que ele cedeu e recompensar financeiramente os seus dotes de acompanhante. Mas defronte de si, Ana tem um homem teimoso. Confiante e presunçoso. Determinado a levá-la para a cama, da forma que ele pretende. E isso não pode deixar de a seduzir. Mas ninguém quer ceder. Alguém tem que ceder. Porque já não se consegue esconder a atracção que existe entre ambos. Ana estica a mão com uma nota que serve para Vasco pegar e pagar o seu pequeno-almoço. Ainda assim, não retira o olhar de Rafael. Seriamente, ela estuda-lhe o perfil e encara-o como um novo cliente. O instrutor estabiliza a sua postura na cadeira. Sabe que conquistou o desejo da acompanhante. Mas está convicto de que ela não vai ser a sua prostituta. O silêncio continua. O silêncio absorve a racionalidade. O silêncio engole o orgulho dos vizinhos do terceiro andar do Edificio Magnolia.
A ausência de som envolve os dois corpos, assim que estes entram no Edificio. Ana e Rafael não se tocam, mas estão distantes um palmo um do outro. O elevador está já no primeiro andar. Abre-se a porta e eles encerram-se lá dentro. O botão do terceiro andar é pressionado.
- Quando este elevador chegar ao terceiro andar, eu vou voltar à direita. Se quiseres entrar, vens com a carteira preparada. - informa Ana.
- Queres apostar o valor que pensas receber em como vamos entrar os dois juntos do lado esquerdo? - insinua Rafael.
Número um. O elevador toma a sua marcha. Número dois. O cubículo prossegue e o silêncio é retomado misturando-se na ansiedade que se abate sobre os passageiros. Número três.....O elevador não alcança o terceiro andar. Subitamente, há um corte de energia. O elevador pára bruscamente, a luz que carregava a iluminação da caixa apagou-se. Uma escuridão vazia apodera-se daquele espaço. Sem se conseguirem avistar um ao outro, Rafael e Ana ficam impávidos. Não percebem exactamente o que se passa. Falha de luz geral? Avaria do elevador? Só é perceptivel a respiração dos dois adultos.
- Porra! O que é isto?! - diz Ana, ligeiramente preocupada.
- O elevador tem andado avariado...
- E ainda ninguém resolveu o problema?
- Eu falei com a Helena no dia da reunião e ela garantiu...
- Aposto mesmo que estiveram a falar...
- Desculpa? O que é que queres dizer com isso??
- Nada...devem mesmo ter estado a falar...Carrega no botão de emergência, Neves...por favor...
- Isto só pode ser um sinal..
- Quase......Um sinal do quê?
Ele silencia. Ana está literalmente às escuras. Tem a sua mão colada ao espelho do seu lado, de forma a ter percepção do que a pode rodear numa área tão minúscula. Num espaço de tempo reduzido a dois segundos, ela sente a respiração do homem próxima. Sem saber exactamente o que o homem pode estar a fazer, sem poder antecipar qualquer gesto, Ana bloqueia. E imediatamente sente a mão dele a segurar o seio direito dela. Ela quer reagir. Ela quer afastá-lo. A máscara nocturna de Ana quer fazer parar toda a precipitação do seu vizinho. Mas a máscara diária aperta-lhe o coração. Sobressalta o peito dela. O apalpão de Rafael faz vibrar todo o corpo da jovem que quando acordou na manhã de hoje, não esperava esta contradição dentro de si. O homem tem o corpo dela na sua mão. Acaricia o seio como se o conhecesse de antemão. Aquece-o por debaixo do soutien, por debaixo da camisola de algodão preta decotada. E quando ela liberta um gemido seco, ela já não consegue esconder a rendição às mãos de Rafael. A outra mão dele chega até ao rabo da jovem. Ele puxa-a e empurra a mulher contra a porta do elevador. Agora estão as duas mãos a envolver as ancas de Ana. Escorregam pelas nádegas cobertas pelas calças de lycra pretas que ela veste. Rapidamente, ela puxa o fecho das calças para baixo e retira o sexo de dentro das peças de roupa. Continua a acariciar o rabo redondo de Ana. Ela respira fundo. Geme. Tudo nela se transforma. Tudo nela mergulha numa enorme sensação de desejo. Racional ou não. Os cotovelos dela encostam-se ao aluminio da porta e a sua testa longa repousa sobre o braço. Ela fecha os olhos, movimenta levemente as ancas e aguarda. Os dedos de Rafael puxam as calças coladas ao rabo da nova amante. Puxar a tanga preta. Deslizar os dedos na pele fina e sedosa. Escorregar o indicador por entre as pernas femininas. Abrir os lábios vaginais. Introduzir vagarosamente o dedo. Molhá-lo por entre os lábios pequenos. Mergulhá-lo no interior da rata da mulher que agora se obriga a abrir ligeiramente as pernas e soltar um gemido intenso.
- Fode-me logo!...não é isso que queres?
Rafael solta um riso. O mais dificil foi alcançado. Agora ele sente que domina a jovem. Sente que a tem na ponta do dedo. E enquanto faz cócegas no clitóris dela, abre-lhe a nádega e roça o sexo na sua pele. Excitada, envolvida e húmida o suficiente, Ana sente o dedo sair e imediatamente um pedaço de carne mais grosso entrar dentro de si. Escorrega. Fervilha os nervos que transmitem uma sensação intensa até ao seu cérebro. O dedo molhado de Rafael desliza pelo rabo dela e sobe pelas costas, levantando a camisola preta da parceira. E continua a escorregar. Para dentro e para fora. Os braços de Ana vão cedendo e deixam o seu corpo pender um pouco. O seu rabo fica mais à mercê dele. Rafael sente-se possessivo. Entra. Sai. Prova a rata que tanto desejou. Entra. Sai. A palmada que é dada na nádega dela, é apenas um estimulo da perversidade que aquele momento contém. Ela quer. Mas ela não o quer. Não o pode querer. Não assim. Não com a sensação de que foi derrotada pela presunção dele. Ela não quer. Mas ela quer. E Ana tem agora a certeza de que não o poderia evitar. Entra. Sai. Ele puxa camisola dela para cima, até descobrir o soutien preto dela. Entra. Sai. Ana está excitada e agora nada pára aquela sede. No escuro do elevador, ela só pode sentir e escutar. Tudo o resto é sentido no vazio. Entra. Sai. E a loucura dele atravessa-lhe todo o corpo. Começa na mente dele, sabendo que fode uma puta sem qualquer compromisso. Percorre o corpo, atravessa o peito, sente-se nas pernas e extravasa no sexo inchado do homem. Rafael vem-se na rata de Ana, no momento em que ela começa a gemer com mais intensidade. No instante em que ela cedeu por completo à irracionalidade. No momento em que ela o sente em todo o corpo. Entra. Sai. As últimas penetrações de Rafael são feitas a custo, mas há ainda um vigor a encher o seu sexo. Mas as suas pernas fraquejam. O homem liberta-se dentro da acompanhante e de imediato retira-se do interior da rata. Ana percebe que ele vai parar. Ergue o seu corpo e no escuro vira-se para ele. Procura com as mãos o seu peito e empurra-o contra a outra parede de vidro.
- Não penses que vais parar agora.... - diz Ana - Não penses que vais parar quando eu ainda não tive o meu prazer...
Ouve-se um riso. Mas Rafael está exausto. O desejo ardente e a ansiedade que se mistura por entre a adrenalina do local e a perversidade de conquistar uma mulher assim daquela forma, obrigaram o homem a libertar todas as suas forças. No entanto, ele sente-se capaz de mais. E ela quer mais. O corpo de Rafael escorrega pelo espelho e senta-se no chão. Ana tira a camisola. Ela está completamente excitada. As suas calças de lycra já cairam até aos tornozelos. Ainda assim, ela posiciona os seus pés ao lado das pernas dele. Dobra os joelhos e sente a picha tesa dele a roçar de novo na sua rata molhada. A luz que ilumina habitualmente o elevador volta subitamente a acender-se. O elevador continua parado, mas eles continuam absorvidos no momento. Sem sequer o beijar, Ana senta-se em cima do sexo do homem. Entra. A carne escaldante de Rafael penetra fundo no intimo da jovem. Ela geme. Ela segura-se com as mãos à cara dele. O olhar deles cruza-se. Rafael segura com uma mão as costas dela e com a outra apalpa de novo as mamas redondas. Dentro daquele soutien, o peito da acompanhante ganha uma beleza estonteante. E isso estimula Rafael. Quando ele toca na pele macia dos seios, a picha dele incha. Ela sente-o. Flecte os joelhos e salta. Sai e entra. Ela tem dificuldades em suster o seu corpo em cima dele, com as pernas presas. Sai e entra. Os gemidos dela intensificam-se. Carregam em si um desejo enlouquecido. Ela segura-se ao pescoço dele. Procura certificar-se que o sexo dele não sai dentro de si. Sai e entra. Rafael puxa o soutien e liberta as mamas. Os bicos da acompanhante estão rijos. Quentes, húmidos e rijos. Ele sente-os. Prova-os com a boca e chupa-os até ao limite. Empurra o corpo dela contra si e saboreia as mamas deliciosas. Sai e entra. Rafael dobra as pernas e confirma que o corpo da amante se segura. As mãos dele voltam a apalpar o rabo firme da jovem e levantam as pernas. A posição é excêntrica. Ana está apoiada com as costas nas coxas dele. A ponta das suas sapatilhas já escorregam na parede do elevador. E a cabeça dele pende para comer o seu peito. Sai e entra. Sem parar. Ela acaricia os cabelos dele e enquanto se vê ao espelho naquela foda inusitada, ela sabe a loucura que comete. Ela sabe que está num fio muito ténue. Sai e entra. Por entre a ousadia do seu papel de acompanhante e a sua máscara de jovem que gosta de se divertir, Ana liberta o seu prazer. Todo o seu corpo vibra. E Rafael sente o prazer dela enquanto agarra as coxas dela. Ela deixa encostar um pouco mais o corpo para trás. O seu braço direito ergue-se e alcança o painel de botões do elevador. Carrega no botão de emergência e deixa cair os braços para trás. A campainha soa e Ana está a vir-se. Sai e entra. No chão daquela pequena caixa, o homem sem compromissos comeu a acompanhante. E os dois vizinhos contrariaram todas as suas convicções. Mesmo que no fundo, ambos estejam a conseguir aquilo que desejavam. Foder com o inquilino do lado.
- Ohhh.... cabrão..ahhhhh.... era assim que me querias foder?...Ahhh... pára...uhmm..pára...
A disparidade do som libertado pela campainha de emergência, obriga a que eles se procurem libertar daquela posição. Ana esta a voltar a si. O prazer que ela procurou depois de se ter entregue ao instrutor dissipa-se. cedo ela volta à realidade e percebe que está meio despida num sitio perigoso. Até mesmo nas certezas da sua máscara nocturna, ela sabe que existem regras a cumprir. Até mesmo na lealdade do seu papel diário, a jovem sabe que se for apanhada pode prejudicar a sua imagem social perante os vizinhos. Já de pé, Ana veste-se. Rafael acompanha-a. Ergue-se e mesmo que haja um sinal de alarme, ainda a procura. Encosta-a à parede e aproxima-se a um dedo de distância da boca dela. O beijo poderia acontecer. Mas o orgulho de ambos evita o que seria óbvio. Um olhar silencioso ocupa o espaço que os distância.
- Tens um sorriso delicioso!
- Deves-me duas notas grandes, cabrão.
Ana liberta-se dele, no mesmo instante em que a porta do elevador se abre. E mesmo que ela tenha fugido, directa para o seu apartamento. Mesmo que Rafael fosse imediatamente pedir justificação a Helena, que abriu a porta do elevador de emergência. Mesmo que os dois vizinhos voltassem a estar separados, há uma certeza. Uma rotina foi quebrada. O hábito de haver um ditanciamento entre os dois foi alterada. Precipitou-se na insegurança de tal afastamento. O desejo de ambos é inquestionável. No entanto, ninguém cede. Ana não se quer apaixonar pelo homem, mas quer ter prazer com ele. Rafael não se quer apaixonar, nem tomar um compromisso. Mas aquela mulher tira-o do sério. E pagar por algo que é recíproco, não faz sentido para ele. Para a acompanhante também não. Mas ela jamais julgou ser possivel nutrir sentimentos excitantes por aquele homem. Em jeito de conclusão, há a referir que o elevador avariou por um curto circuito na caixa de alimentação.

12 comentários:

Anonimo do Algarve disse...

Muitos parabens pelos magnificos contos. Depois de algumas horas consegui finalmente ler todas as historias, são realmente muito boas. Devias de juntar todas e mandar fazer um livro não ficava mal de todo, já li merdas muito piores. Demonstra muita criatividade e tambem uma certa perversidade nessa cabeçinha, simplesmente espetacular.
Vou ser cliente habitual do teu blog. Adorei

Bjos:)

Shelyak disse...

E não é que sexo assim é delicioso? Uma mistura, hoje e neste caso, de tantos sentimentos...querer, não querer, ambos saberem que ali estão pelo sexo e nada mais, momentos, prazer puro, cumplicidade, domínio e - pode parecer estranho - experimentar as fronteiras do ser dominado...
Muito bom...:)

luafeiticeira disse...

Está a parecer-me que o teu "apartamento" preferido é o elevador.
Beijos

Anónimo disse...

Ena... ;-)
Que maravilha... Já li até meio, mais logo volto para ler o resto.

Ainda não tinha tido oportunidade de me deter bem por cá ;-) agora sim.

E obrigada pela visita :-)

Beijo doce

GAGGINGyou disse...

Gosto muito de te ler!
Tens noção espacial e de timming...mas sobretudo de um contexto geral á escala de dominar muitas personagens. Parabéns!

Atenção aos pormenores ; ) o elevadôr estava parado e SEM luz e, ás tantas, já cruzam olhares.

Anónimo disse...

Já li merdas muito piores
ahahahahah

Francisco del Mundo disse...

Adorei este!:D Porque tem os dois a mania...:D Gosto de pessoas com a mania!:D
Beijos e abraços

Ps- Hoje será respondido o desafio

Anónimo disse...

Srs Condôminos
Sai e Entra. Realmente Rafael é o predileto. Neste conto, o homem que já fudeu em autos, agora fode em elevador. Sai e entra. Aqui discute-se rotina e hábitos. Os efeitos do silencio. Sai e entra. A sedução de maneira animalesca, entre tapas e beijos. Como o desejo suplanta tudo. Sai e entra. A honestidade da prostituta quando exige que venha seu prazer. Sai e entra. Conclusão. Somos brindados com mais um capitulo genial, deste condominio onde todas as fantasias eróticas são possiveis sob o desabrochar de uma Magnólia.Sai e entra....
Bjs para as mulheres e abraços para os homens
Julio 135

Anónimo disse...

Srs Condôminos
Sai e Entra. Realmente Rafael é o predileto. Neste conto, o homem que já fudeu em autos, agora fode em elevador. Sai e entra. Aqui discute-se rotina e hábitos. Os efeitos do silencio. Sai e entra. A sedução de maneira animalesca, entre tapas e beijos. Como o desejo suplanta tudo. Sai e entra. A honestidade da prostituta quando exige que venha seu prazer. Sai e entra. Conclusão. Somos brindados com mais um capitulo genial, deste condominio onde todas as fantasias eróticas são possiveis sob o desabrochar de uma Magnólia.Sai e entra....
Bjs para as mulheres e abraços para os homens
Julio 135

Magnolia disse...

JULIO 135, o Rafael até pode ser o predilecto. Há quem goste, há quem não goste, há até quem ache que ele tem mania...lol...Ao menos algum crédito tem que se lhe dar. Mais uma vez, consegues dissecar o capitulo com uma genialidade assombrante, Julio. Outro agradecimento especial. Muito especial. :)
ANONIMO DO ALGARVE, ainda bem que te tornas cliente habitual do blog. Convido-te a entrares no Espaço Magnolia e a visitares cada apartamento. Certamente valerá a pena e efectivamente, há merdas bem piores........
SHELYAK, possivelmente sexo assim será mesmo delicioso. Entusiasmante.
LUA FEITICEIRA, talvez tenhas razão. De qualquer forma, se pensares, o elevador é o elo de ligação entre todos os inquilinos. Logo, é um elemento tão importante como qualquer apartamento ou o Espaço.
SUTRA, não convém ficar até meio :) Aqui no Edificio fica a aguardar-se novas visitas e que te detenhas cá por muito tempo. Há sempre algo novo a revelar. Sempre que possivel, será dado um pulinho ao teu canto.
GAGGINGYOU, ora permite-me fazer uma correcção. Apesar de gostar dos elogios e apesar de ser apologista de que corrijam possiveis erros, devo dizer que neste caso não aconteceu como disseste. Efectivamente, não houve cruzamento de olhares enquanto a luz estava desligada. E mesmo se houve~algo com os olhares, não foi cruzamento. :) Esse cruzamento deu-se momentos após a luz ter-se ligado. Os pormenores, mais do que reais ou ficção, são tidos muito em conta :) De qualquer forma, sente-te livre para fazer reparos. Serão bem vindos.
ANÓNIMO, mais uma vez, já se leu merdas muito piores, sem dúvida.
FRANCISCO DEL MUNDO, quer-me parecer que estes inquilinos são bem mais complexos do que possa parecer. São mais profundos do que o simples facto de terem a mania. Mas de facto, é algo que pode saltar à vista. Alguma presunção. :)

Francisco del Mundo disse...

Sei que são mais profundos! Há um Rafael dentro de mim... Ou pelo menos já houve...:D
Beijo e abraço

Red Light Special disse...

Caixa de alimentação? Isso foi um curto circuito no supermercado de alimentos afrodisiacos!!!
Que mix bombástico!!
Este casal no final devia ficar junto, ahhh devia!! Par perfeito!
ehehehe
Red kiss!!!