segunda-feira

O Sonho

Publicado a 03-10-2008
Resumia-se numa obra erótica. Pintava-se de formas cúbicas tal como o seu consciente o via e de traços redondos, exactamente como o seu sub-consciente gritava. A pintura da amante de Pablo Picasso guardava no seu ventre um mistério até hoje indecifrável. O Sonho de Picasso é o acordar de um desejo intimo, repousado na mente de qualquer mulher. Esta forma de arte desvenda as fantasias privadas e puras de uma mulher, sentada aos olhos de quem a admira, com os dedos encruzilhados na sua essência. Mais do que satisfação pessoal, esta jovem amante revela em si um superficial segredo, incapaz de se suster naquilo que aparenta realmente.
- Cheguei!!...
Onze da noite e mais alguns minutos. A isolada Tania abriu a porta do 2º direito e confirmou a sua chegada, num tom de voz agudo. Talvez não tenha realizado o tardio avançar das horas. Talvez nem sequer se apercebeu que a casa onde agora vive, respira um outro ambiente. O mais provável é regressar de amarguradas memórias recentes, perdendo alguma noção da realidade. Certo é que Tania entrou na casa da sua amiga e colega de trabalho chamando a atenção de quem estava no seu interior. A filha de Laura não dormia em casa. Um fim de semana prolongado em casa do pai justificava essa ausência. É provável que Tania soubesse deste pormenor. Mas só na sua imaginação mais profunda ela podia ter em conta que a mãe da criança e o seu namorado estivessem no quarto de casal, a partilhar intimidades na cama que lhes pertence. Ao fechar a porta do apartamento, e apesar de ter recebido uma brisa de silêncio vinda do corredor, a jovem repara que um breve ruído fugiu da porta do lado esquerdo. A sua pose congela. E num instante, ela parece despertar do seu estado anestésico. Compenetra-se finalmente na casa onde entrou e deduz o que possa estar a ocorrer.
- Tania?! - solta a voz de Laura, vinda da divisão particular.
- ........Sim?!...
- Podes entrar, se quiseres....
- É melhor não...
- Nós queremos que entres.
- Deixa estar.
- Tania, por favor....
Ela respira fundo. Pousa a mala no chão do corredor e prendendo de novo a respiração, dá cinco passos até ter a cama do casal amigo ao alcance da sua vista. Em cima do colchão, estão deitados Laura e Afonso. Cobertos apenas pelo lençol branco que tapava ambas as cinturas, os seus corpos estão totalmente nús. É perceptivel a união das cinturas. É notório que Afonso está dentro da namorada. Laura está de costas para ele, com a anca direita sobre o colchão, com o pescoço suado, com as mamas entesadas, com um sorriso frenético na face. E cada um dos elementos do casal olha para a amiga com um semblante tão divertido como natural.
- Estavas com medo? - pergunta Laura.
- ...Não... Mas também não gosto de interromper as vossas....
- As nossas fodas??.....Tania, tu também fazes parte das nossas fodas...
- Não faço não...
- Claro que fazes...
- Não todas...Quando eu não estou vocês fazem o que quiserem, que eu não tenho nada a ver com isso...
- Mas....agora estás aqui...e nós estávamos...
- Sim, ok! Eu sei! Já percebi... Parece que fizeram de propósito...
- Se calhar fizémos...
Gera-se um silêncio. Uma troca de olhares. Uma atenção envolvente por entre os três semblantes. Tania fica incólume, não mexe um cabelo. Afonso tem um sorriso ansioso na face. Laura parece que tem a perfeita certeza de que a amiga vai aproximar-se. Tania continua incólume, mas fraca para resistir.
- Não me vou meter aí na cama com vocês...
- Porquê?
- Porque não!!!
- Tania...vá lá....estás a enganar-te a ti mesma.... Queres ou não?
- Não!... Quer dizer, não é que não queira, mas não tem muita lógica...mas não quero...ou talvez queira mas não seja o que deva fazer...... Vou-me sentar aqui!...Ok?...Vou sentar-me aqui....
Tania senta-se numa cadeira que está junto à porta do quarto, mesmo defronte da cama. O seu peito está nervoso. E apesar de não saber bem o que fazer, o que é certo é que ela não tira o olhar do casal amigo, nu e com a pele sensível.
- Faz o que achares melhor...Mas...nós não vamos parar....Queres parar, Afonso?
- Agora não!....
- Fico a ver-vos....
- É isso mesmo que queres fazer?!
- Acho que é...
- E vais ficar assim vestida?
Começa a faltar perspicácia a Tania para conseguir responder. O jogo de palavras soltas vai-se desvanecendo. E a jovem começa a preferir agir em vez de ousar responder. Porque as palavras já a levaram mais longe do que previa. E no momento em que ela abria o botão das suas calças de ganga, tudo aquilo parecia um sonho. Um daqueles que a fazia tocar-se em noites sós. Um semelhante à fantasia de viver intimidades com o casal amigo. Só que mais uma vez, a fantasia ganhava contornos concretos. É no mesmo instante que Afonso tira o lençol de cima da cintura dos corpos deitados na cama, que Tania refugia a sua mão direita dentro das calças. Laura sorri e sente a mão do namorado invadir o seu ventre. Ele abre-lhe as pernas e revela a rata molhada da mulher, ainda com o pénis teso preso lá dentro. Ouve-se um gemido leve de Tania, assim que um dedo roça os lábios vaginais. Naturalmente, a expressão da jovem provocou uma excitação ainda maior no casal que voltava a envolver-se na cama. Afonso coloca dois dedos por entre as pernas da namorada, olhando ao mesmo tempo para Tania.
- Vocês são loucos....uhmmm...oohhh...são loucos....ahmm...não pares, Afonso...
- Sim...não pares, Afonso....dá-me mais....mais....
A masturbação desenvolve-se em duas mãos. Os dedos do jovem procuram os pontos sensíveis que ele conhece. E de cada vez que toca no clitóris palpitante de Laura, a mulher inspira fundo, cerrando os olhos. Os dedos da jovem na cadeira tentam estimular os lábios vaginais, roçando o polegar no clitóris saído. Mais do que voyeurismo, Tania coloca diante de si uma imagem fantasiosa dos seus amantes. Mais do que o envolvimento do casal, Tania proporciona o seu sonho. E a pouco e pouco, distancia-se daquele lugar. Ela tem dificuldade em manter a serenidade. Os dedos querem mais, o intimo vai engolindo os seus dedos. Apesar de não baixar muito a peça de roupa envolta às pernas, a jovem abre-se e deixa que o seu inconsciente comande. Afonso está excitado com toda a cena e enquanto fricciona os dedos dentro da rata molhada ao seu dispor, apalpa os seios de Laura, notando também que a sua tesão está efusiva.
- Ohhh...amor...oohhh...siiimmm...olha para ela...olha!!...Ela vai-se vir...uhmmm....
É verdade que Tania entra agora no auge do seu próprio prazer. Mas Laura deixa de conseguir controlar-se a si mesma. Os dedos do namorado, misturado com a delicia do orgasmo da colega de trabalho, forçam o deleite em todo o seu corpo. O seu sexo explode. Palpita na intensidade do toque. Encharca-se na fluência da excitação. E mesmo que Afonso continue a masturbar com as pontas dos dedos, a mulher afronta-se com a magnificência do prazer interior do seu corpo. Ele percebe que Tania está louca. A jovem quase que se deita na cadeira e percepciona que ela enfia os dedos profundamente na rata. Ela geme, com os dentes cerrados, com as pálpebras a tremerem, com a mão esquerda a apertar o ventre. Afonso guarda nos dedos o liquido da namorada, dando um último toque terno nos lábios vaginais. O corpo de Laura já não treme, apesar da vibração ligeira que ainda percorre a pele feminina. Ele sabe que está entesado. Surge-lhe a indecisão. Prolonga o prazer com a namorada, mesmo após a envolvência antes da amante chegar? Ou acode ao desejo emergente de Tania, derretida na cadeira? Olha para Laura, ainda desorientada. Olha para a jovem, que por um instante abre os olhos e entende que a acção sexual parou por uns momentos. Ele pula do colchão e vai sentar-se, nu, no fundo da cama.
- Vem cá!... - diz ele.
Tania já se ajoelhou no chão. O seu corpo vibra com a masturbação. Com a mão direita ainda dentro das calças, ela avança de joelhos até às pernas dele. A mão esquerda dela acaricia as coxas dele e Afonso amacia os cabelos da jovem. Um breve olhar entre ambos e depois, com suavidade, com delicadeza, com frontalidade, o sexo entesado de Afonso penetra na boca ansiosa de Tania.
- Eu sabia que era isso que estavas a imaginar, Tania....
Laura liberta um riso entusiasmado, satisfeita pela opção tomada. Quer pelo namorado, quer pela amante. A boca carnuda de Tania segura o pénis estimulado. De olhos fechados, de cabeça tombada para baixo e apenas com o auxilio da mão esquerda, a jovem abocanha o objecto do seu desejo premente. Na verdade, a amante tinha o sonho. Vibrou com ele. Rodou-o como um filme dezenas de vezes na sua mente antes de se vir. Pressupôs a cena de diversas formas. Ajoelhada no chão. Submissa às ordens das mãos gentis de Afonso. Cheia dele na sua boca. A segurar o sexo com a lingua. Sim. Isto estava no sonho da amante. Tal como na pintura.
- Sim...uhm...Tania...sabe bem....uhmmm...não pares... - solta Afonso.
- Nós não queremos que pares...oh, não, não queremos.... - diz Laura com um sorriso.
E da garganta de Tania só se ouve ligeiros gemidos e sopros libertados do nariz. Afincadamente, a jovem delicia-se com a sua fantasia lasciva. Porque ela quer mais. É visível que anseia por mais. Mas enquanto a mão se aquece por entre as suas pernas, ela prazenteia o amante com um broche delicioso. E Afonso sabe a devoção que Tania liberta naquela acção oral. Laura assiste. Tem uma visão privilegiada do momento e saboreia cada instante do prazer proporcionado ao seu namorado. Porque aquilo excita-a. É perceptivel que a põe fora de si. E a tesão de Afonso tem uma implicação. A mente dos três sabe que não termina naquele broche suave e ligeiramente silencioso. Tania necessita de exprimir-se. De libertar algo dentro de si. Mais ainda. Intensamente mais ainda. Depois de molhar toda a picha dele, chupar com os lábios fofos a ponta do pénis e apalpar os testiculos com um pouco mais de pressão, a jovem pára. Cessa a masturbação pessoal. Termina o broche. Conclui esta etapa. Tania levanta-se harmoniosamente e acaricia de novo o seu ventre. Puxa a camisola negra que traz vestida e vai-se despindo. O soutien negro aperta os seus seios de uma forma excitante. E por onde as mãos de Tania roçam o seu próprio corpo, o olhar de Afonso acompanha. Os dedos empurram as calças. Um pé ajuda o outro a descalçar-se. E cedo Tania está apenas e só de lingerie. Tanto Laura como o seu namorado ficam estáticos a olhar para o corpo voluptuoso e sensual da amiga, inquilina e amante.
- Preciso de falar uma coisa com vocês? - diz Tania, suavemente.
- E precisas mesmo de falar agora?!....
Afonso parece ignorar a mulher que tem diante de si, mas na verdade, ele comunica com ela de outra forma. A mão dele desliza pela barriga de Tania. Toca no umbigo e amacia o ventre. Há uma ligeira comoção nos músculos da jovem. Solta-se um suspiro. Afonso ergue a cabeça e por sua vez o olhar. Ela cala-se. A ansiedade do momento, bem como a ternura do toque deixam-na atordoada. Laura mantém o silêncio. Assiste a tudo com uma imensa expectativa. Nem ela entende exactamente o que quer o seu namorado. As mãos dele estão agora nas nádegas macientas de Tania. Apalpam-nas e aproximam-na vagarosamente. Mas assim que os dedos puxam as cuecas negras e as fazem deslizar pernas abaixo, tudo estava lançado. Um movimento seco e repentino empurram ocorpo de Tania contra o de Afonso. Ela senta-se no colo dele e finca os dois joelhos no colchão. E olhar dela brilha. Treme ao sentir a picha dele roçar nos seus lábios vaginais. Dois segundos depois, a carne erógena do namorado de Laura irrompe na rata de Tania, roçando no clitóris inchado. Instintivamente, os braços dela envolvem no pescoço do homem. O abraço transmite confiança a Afonso, mas acima de tudo passa a ideia de que ela quer ser possuída. Afonso tinha os seios salientes da jovem colados à sua cara. Laura estava agora um pouco mais próxima. Atenta aos movimentos do seu namorado e presa às emoções de Tania.
- Eu quero dizer uma coisa!...Ohhh... - solta Tania, com os olhos cerrados.
- Diz!...Podes dizer...uhmmm...Podes falar....
Mas Tania parece não ter certezas sobre a exactidão do momento para soltar palavras. A sua rata vai estando cheia com o sexo dele. As suas ancas movem-se, ao sabor da excitação e das mãos de Afonso. O abraço anestesia o sentido lógico do que quer desabafar. E a foda vai começando a saber demasiado bem. O êxtase dos dois corpos já vem sendo prolongado. Afonso sabe que atinge um limite e Tania tem a rata a latejar. A jovem cavalga progressivamente sobre o colo do amante, ao mesmo tempo que sente os pulmões a abrir e o coração a bater forte. Enquanto Tania pula com empolgamento sobre o colo do amante, quase a vir-se, Laura aproxima-se da amiga. Acaricia as costas do namorado e dá um beijo leve nos lábios palpitantes da jovem. Percepciona o olhar perdido de Tania e procura agarrá-la.
- O que queres dizer?!...Uhm?? Diz!....
- Não!...Uhmmm...ooohhhh...não!
- Diz! estás-me a deixar louca...uhm...vá lá...diz...
- Não!!...
- Diz!
- Ohhhh!...Estou grávida!....
-/-
Os três corpos estendem-se na cama. Estão todos nus e suados. Tania já nem sequer veste o soutien. Está deitada de barriga para baixo, com as mãos a agarrar as próprias mamas. Tem o olhar virado para a parede do lado direito da cama. Afonso está deitado de barriga para cima. Tem os braços estendidos, mas não toca em nenhuma das mulheres. Olha para o tecto com um ar absorto. Laura está deitada de lado, com a cabeça pousada sobre o braço direito, esticado para cima. O seu olhar fixa-se entre as nádegas da amante e no fundo das costas. Passam menos de três minutos desde o orgasmo e a revelação de Tania. Ainda não foi trocada uma palavra mas há pensamentos velozes que quase parecem ouvir-se entre os três. A jovem respira fundo.
- Desculpem....eu sei que deveria ter dito antes... - diz ela.
- Nem sei o que dizer.... - tenta responder Laura.
- Como é que isso foi acontecer? - soltou Afonso.
- O que é que eu faço agora à minha vida?
- O que é que tu fazes?!!! - diz Laura - O que é que nós os três fazemos....
- Eu não quero envolver-vos nisto... - responde Tania.
- Mas tu não vais passar por isso sozinha, Tania. - desabafa Laura - Quer dizer, seja lá o que fôr que vás passar... mas...
- Desculpem-me...eu sei que devia ter dito antes...mas estava tão confusa e nervosa que dexei as coisas andar...
- Há quanto tempo é que soubeste isso?
- Desde os teus anos...
- Meu Deus!...Isto é uma loucura!....
- Bolas, Laura...também não é contigo que está a acontecer!...
- Estás a tentar dizer que não me afecta?! O que queres que pense?
- Que estou grávida...que nunca pensei que pudesse ser mãe...assim...desta forma...
- E achas que eu pensava? - responde Afonso.
- Pensavas o quê?!... - diz Tania nervosa - Bolas, eu não vos estou a pedir nada...apenas estou a desabafar que estou grávida há onze semanas e não sei o que hei de fazer!
- Onze semanas?!!!
- Sim...Mais ou menos, foi o que o médico me disse....Mas porquê?
- Onze semanas?...mas nós só há duas semanas é que... Quem é o pai?
- O Filipe!!...Mas quem é que havia de ser? Achas que eu estive com mais alguém sem ser o Filipe e...?? Espera!!...Vocês pensavam que eu estava grávida do...? Não!!!!
- Estás grávida do Filipe?... - tenta confirmar Laura.
- Tens a certeza que são onze semanas? - diz Afonso no mesmo tom.
- Não...Talvez até possam ser doze......Laura...Afonso...eu estou grávida do Filipe!...Lembram-se, aquele gajo que me pôs os cornos com a amante da minha amante?
- Sim, Tania...
Laura liberta um suspiro. De alivio. De confusão. Agora que ela segue todo o encadeamento de acontecimentos, a namorada de Afonso consegue tranquilizar. O próprio Afonso ainda tenta recuperar o ritmo cardíaco normal. Apenas Tania continua desorientada. A sua confissão parecia acarretar uma cruel realidade, mas ainda assim, ela ainda se sente perdida. Afinal, não estava mesmo nos seus planos ser mãe solteira, ainda por cima a viver com um casal amigo e amante. A surrealidade da ocasião não podia parecer maior. Laura encaixa a ideia e tem finalmente um gesto acional perante a amiga. Ergue o seu corpo e vai abraçá-la. Dá-lhe um beijo na face e traz as palavras certas.
- Tania...entendo...não vai ser fácil...acredito que não vai ser...Mas vamos encontrar uma solução... Estás grávida...vais ser mãe e...ouve o que te digo.... Vai tudo correr bem....
Com a respiração ainda presa, Tania alivia a pressão que tinha em cima dos seus ombros. Partilha o abraço com a sua colega de trabalho e segura toda a confiança que Laura lhe transmite. Não obstante a revelação, a rapariga do sonho consegue ficar entre o casal do qual é amante. Como uma menina confusa, Tania só quer adormecer na certeza do que Laura e Afonso lhe possam entregar daqui em diante.

8 comentários:

Red Light Special disse...

Bem... é impressionante voltar cá e sem ler vários posts apanhar o "fio à meada" num instante, voltar a relembrar o desenrolar da história e ser surpreendida por esta novidade bombástica!
Como sempre tens a capacidade de, de post em post nos surpreender.
Tinha saudades de te ler... de passear pela blogosfera e parar por aqui.
Espero que esteja tudo bem contigo Magnolia!
Beijo meu!

luafeiticeira disse...

Ufff, de repente, pensei que o filho era de Afonso, já ia dizer que bem tinha avisado para pôres preservativos nas personagens masculinas. De toda a foram, isto é uma tempestade inesperada. Tenho ideias para a continuação, mas o administrador do edíficio Magnólia é bastante criativo, não precisa de deixas.
Gostei.
beijos

Magnolia disse...

As histórias do Edificio Magnólia ameaçam voltarem :) Sem prometer a cadência de postagens, irei procurar um ritmo adequado, até porque existem outros projectos (não-bloguistas)a decorrer. Irei tentar postar uma vez por semana, no máximo de duas em duas semanas. Mais uma vez sem prometer. Mas existem saudades de um ritmo conveniente e que possa satisfazer os demais leitores.
RED LIGHT SPECIAL, não querendo comparar, seja pela positiva ou negativa, o blogue também pode parecer uma novela. É olhar para um episódio e perceber o fio condutor :) Espero que possa ter sido pelo menos surpreendente. Desde o primeiro dia, o primeiro post, esse é o objectivo. E sim, está tudo bem :) Dentro do possível.
LUA FEITICEIRA, apesar de já exisitr a continuação para este apartamento e para os outros,a caixa de sugestões está aberta. Nem que seja para saber o que vai ai, nessa cabeça deveras criativa :) Podes dizer...Por aqui, por mail...Curiosidade não falta.
E ainda bem que gostaste :)
beijinhos

Papinha disse...

Que bom voltar a ler as histórias dos inquilinos... Foi fascinante... Já tinha realmente saudades!!! Embora pareça irreal... foi emocionante... sensual... expectante... Muito completo...
Estamos sempre aqui Magnólia a seguir-te... vai abrindo as portas mais vezes... A tua qualidade vicia-nos...
Beijinhos cheios de Aromas!!!

Lize disse...

Wow... E não consigo dizer muito mais! Também já tinha saudades dos teus posts, e lembro-me que dantes uma das coisas que todos te elogiavam era a rapidez com que relatavas os episódios desta "novela", mas agora já não te podemos dar esse elogio, mas continuamos a dar-te os outros todos! Simplesmente fenomenal, e que reviravolta que houve aqui... Estou curiosa sobre o que é que vai acontecer... Beijocas!

luafeiticeira disse...

Tenho post só para mulheres. Pede às tuas inquilinas que respondam.
jocas

Magnolia disse...

Peço desculpa por não ter respondido antecipadamente aos comentários que faltavam neste post.
PAPINHA, eu vou procurar abrir a port mais vezes, em espaços de tempo mais curtos. Talvez possa parecer irreal, mas as grandes verdades descobrem-se nas surrealidades da vida. :)
beijinhos
LIZE, efectivamente perdeu-se o ritmo à postagem. Vamos tentar tornar isto coerente, mesmo com posts tãoseparados um dos outros e com "semanas" tão grandes. De resto, ainda muita coisa irá acontecer neste apartamento.
LUA FEITICEIRA, o post já foi lido mas ainda não houve tempo para as inquilinas se pronunciarem. O teu blog é de "dificil" acesso :) Mas não me esqueci de ti.
beijinhos.

Shelyak disse...

Que bom ter-te(vos) de volta...
:)