quarta-feira

Rafael ou Prof. Neves

Cada fracção do Edificio Magnólia dispõe de uma varanda na parte frontal do prédio. Apesar de ser modestamente pequena, a varanda tem espaço suficiente para usufruir de momentos de relaxe. Claro que alguns dos inquilinos a aproveitam para estender a roupa no periodo da tarde, em que o sol ainda aquece as paredes da fachada do imóvel. No entanto, Rafael aproveita aquele fim de tarde para ler. Lê a última novidade da livraria numa rua paralela àquela. Lê as palavras que lhe introduzem a paz de espirito necessária para libertar o cansaço frutífero de mais um dia de trabalho. Mas acima de tudo, Rafael lê para ocupar os momentos que antecedem a chegada do seu desejo.

Os vizinhos de Neves entram e saem do Edificio. Esta é uma hora normal de movimento em toda a rua. Alguns inquilinos a vir do trabalho e da escola. Poucos a regressarem das compras. Outras há que seguem caminho para iniciarem por mais uma noite o seu trabalho. E Rafael toma especial atenção a uma vizinha com a actividade excêntrica. De qualquer forma, e apesar de não se considerar coscuvilheiro - apenas e só atento ao que o envolve e efectivamente lhe interessa - ele apercebe-se do automóvel preto a estacionar. Um automóvel com classe, de uma marca conceituada. Ele pousa o livro e olha para junto do passeio, onde a porta do carro se abre, uns metros mais abaixo da entrada do Edificio. Dentro do carro, sai uma mulher. De óculos escuros, cabelo castanho escuro apanhado e todo o corpo coberto de um sobretudo preto, a senhora tem classe. Porque parece uma senhora, com o seu perfil moderado mas com estilo. Parece uma mulher madura, com a sua imagem formal e aperfeiçoada. Parece uma trintona, ambiciosa de demonstrar carácter, personalidade, estilo, tranquilidade financeira e sensualidade. Ela quer despejar sensualidade para quem se cruze com ela, mesmo que procure um distanciamento altivo. Depois de fechar o carro, ela movimenta o olhar protegido para toda a rua, terminando na porta do Edificio Magnólia. Rafael segue-lhe os movimentos. Sai da varanda e enquanto percorre as divisões da casa, ouve a campainha tocar. Abre a porta e no espaço de dois minutos tem Cristina à porta. Cristina mora num apartamento do outro lado da rua. Conheceu o instrutor de equitação no dia em que ela se mudou para a morada actual, há cinco meses. A sedução agarrou-a desde o primeiro momento, procurando entregar-se ao homem. Apesar de ser uma mulher perspicaz e orgulhosa, Cristina só percebeu que o homem apenas a procurava pelo fogo do seu corpo e intensidade do seu erotismo ao segundo encontro. No momento em que ela entra, confiante, pela casa de Rafael, ela não procura carinho ou compaixão. Dá um beijo leve e seco nos lábios dele e retira o sobretudo.
- Isso é que é um beijo?
- E tu alguma vez foste homem de brindar as tuas fodas com um beijo?
Cínica e frontal. Estas virtudes ele conhece bem na sua amante. E é por esse motivo que ele sabe criar o distanciamento certo com a mulher. Cristina percorre o corredor num andar excitante, sabendo que ele vai seguir os seus passos. Antes dela entrar no quarto, Rafael dispara a palma da sua mão contra o rabo empinado de Cristina. Ela gira sobre si mesma e lança-lhe um olhar frio. À entrada do quarto, ela gela a sua pose, esperando que ele avance. A mão esquerda dele segura os dedos finos dela. A mão direita dele agarra com ternura o pescoço da mulher, entregando-lhe uma caricia ousada e sensual na sua pele quente. Cristina não quer perder tempo. Desaperta as calças de Rafael, enquanto larga um gemido impulsionador do seu desejo. Puxando com força as cuecas, ela enche a sua mão com o sexo dele. O professor está agora colado ao corpo da amante. O professor tem a boca a molhar o queixo dela. A mão direita dele já apalpa o peito pequeno mas firme da vizinha. Da garganta dela já saem gemidos mais acentuados, carregados de ânsia. Cristina já despiu a sua personalidade fria e exigente. No momento em que a mão esquerda dele lhe agarra o rabo, ela pertence-lhe. Ela sabe que não é mais do que qualquer outra mulher possuida por Rafael. Ele detém-a e será dono dela até ao último orgasmo.
- Onde é que me queres, cabrão?
Rafael retira a camisola de algodão azul da mulher, deixando-a só com uma blusa branca muito fina. Abre botão por botão, desafogando peito apertado dela. De camisa aberta, Cristina salta para o colo dele. O instrutor segura com as duas mãos as nádegas excitantes da mulher trintona. São cinco passos até alcançar a máquina de exercicio anaeróbio - onde Rafael exercita os músculos todas as manhãs - para depois ele sentar a mulher no assento preto e confortável. Ela respira excitação. A pele dela vibra de descobrir o que pode acontecer. Porque com ele, Cristina sabe sempre que cada foda é diferente. Não importa o sitio, não importa a hora ou disponibilidade. Rafael tira a camisola, exibindo o seu peito definido. Despir as calças antecede o momento em que ele segura as botas castanhas de salto alto da mulher, para lhe abrir as pernas. Desaperta um cordão de cada vez lentamente, para num gesto sensual, descalçá-la. Ela gosta da sucessão de acontecimentos. Ela gosta da forma como ele a toca e puxa cada peça que veste. As calças apertadas demoram mais tempo, mas Cristina excita-se. Puxa as mangas da camisa até aos cotovelos e ajeita-se na cadeira ergonómica. Antes mesmo de conseguir retirar as calças de ganga da amante, Rafael aproxima-se dela. Cristina sente-se prestes a ser possuida. Quase despida da sua indumentária discreta mas provocadora, ela leva a mão até à sua tanga azul. Desliza suavemente os dedos por entre as pernas, por cima do tecido rendado que procura a custo cobrir o seu sexo já quente. Ele segura as coxas dela, levantando as pernas à sua amante. A respiração do homem mergulha agora na humidade junto às virilhas dela. Um gemido longo saído da sua boca desprotege a mulher. Ela deseja-o.
- Neves...entra...Entra, por favor!
Mas ele prolonga a ansiedade dela. O acto de despir a sua amante revela-se excitante e prazeirento. Rafael sente a mulher a vibrar. Sente-a louca de prazer. Segura o fio da tanga para puxar levemente a reduzida peça de roupa. E só quando Cristina sente a tanga a roçar nos seus tornozelos é que ela realiza a sua ansiedade. Os seus braços puxam o amante contra si. Rafael beija a mulher e encosta a ponta do seu sexo nos lábios molhados dela. Cristina está encharcada. Não é a humidade que se adensa na sua pele. Não é o suor que escorre pelos lábios vaginais. É o suco doce que brota por entre o seu clitóris que a põe fora de si. É a sua rata molhada que deixa a picha dele deslizar para dentro do seu âmago.
- Ohhh....porra!...Sou tua, Neves!
Rafael está sentado na cadeira, colado a ela. O abraço que eles seguram une-os nesta foda. Cristina tem os braços tensos envoltos no pescoço dele, quando as mãos pendulam nas costas largas do amante. Ele come o pescoço escaldante dela. O seu sexo está incontrolável. Incrivelmente teso, espantosamente enérgico, ele penetra-a várias vezes, num movimento seco mas profundo. As coxas dela balançam por cima das pernas dele. Os gemidos dela não param. Os olhos de Cristina cerram. O momento é bom. Muito bom. Fascinantemente bom e deliciosamente gostoso. Mas ela sempre soube que Rafael a deixa louca. Cristina nunca esquece cada orgasmo derretido no corpo dele. O que a faz então gemer daquela forma, se ainda agora ele a começou a foder?
- Está tão grande! Oh! Tão dentro de mim! Ah...não tires......Não....tires!
O amante fisicamente dotado deixa de movimentar as ancas. Apalpa as nádegas macias de Cristina e incita a mulher a saltar. Em cima da cadeira de exercicios, a vizinha de Rafael faz força nos cotovelos seguros aos ombros dele para ela mesma foder a picha do homem que a possui. O sexo entra dentro da rata da mulher, deixando-a louca. Os gemidos intercalam-se com gritos curtos mas agudos. O pescoço dela liberta gotas de suor, o peito dela, ainda coberto pelo soutien azul encaixa-se na face dele. A boca de Rafael molha o vale entre os seios de Cristina. A cópula aumenta progressivamente o seu ritmo. Tudo é poderoso. Tudo é supremo. Tudo atinge uma dose de erotismo surpreendente. Cristina está prestes a vir-se. Cristina quer vir-se. As investidas do amante, proporcionadas pelos seus próprios saltos, não deixam margem para ela poder gozar muito mais aquele momento. Todo o seu corpo quer libertar-se. No entanto, Rafael ainda não parou. Ele ainda tem fôlego e tesão para a levar à loucura total. Volta a segurar nas nádegas dela e levanta-a daquela máquina. A cama está a dois passos dali e para a compleição fisica dele não é dificil atirar a mulher para o colchão. Por uns instantes, a rata de Cristina esvazia-se do poder do sexo dele. Por um lapso de tempo, Cristina tenta perceber como tudo aquilo está a acontecer. Mas dura pouco tempo. Rafael volta a abrir-lhe as pernas e quase deitado em cima da amante, penetra-a de novo. E Cristina volta a sentir-se completa. Cheia de tudo. Ele está excitado e os seus movimentos são escaldantemente agressivos. As suas mãos quase que arrancam o soutien dela. O seu pau teso entra com força no sexo da mulher. Ela não pode aguentar mais. É impossivel resistir ao orgasmo quando ele a fode como um louco. Ele enche o desejo dela até à exaustão. E só no momento em que ele chupa o mamilo castanho da vizinha é que tudo explode. Como a gota de água que transborda o copo. Como o toque que desequilibra um objecto ténue. A foda compulsiva e vibrante dos amantes transforma-se numa avalanche. Ele vem-se. Ela grita. Ele abre as pernas dela. Ela recebe-o dentro de si. Ele grita. Ela vem-se. E como uma enorme onda de desejo, os corpos estatelam-se no colchão, cansados de prazer. Saciados de paixão.
- És um cabrão...Porque me levas a isto?
- Porque tu queres...
- Claro que quero, merda... Preciso disto!
Sem carinho, sem ternura, sem um pedaço de amor para entregar, mesmo que falsamente. Rafael liberta-se do corpo dela, envolto em suor. Procura recuperar o fôlego daquele momento intenso. Dentro dela ainda lateja o rubor da intensidade da queca. Cristina não pede mais. Sabe que não vai ter mais. Nem tão pouco o deseja. Nem ao menos o sonha. A vida de Rafael não é dela. O sexo dele é.
- Queres ficar mais um pouco?
A pergunta de Rafael tem rasteira. Uma mulher apaixonada, iludida, poderia interpretar aquela pergunta como um convite. Como um pedido irresistivel para passar uma noite encantadora e apaixonada com aquele homem vigoroso. Mas a pergunta tem efectivamente rasteira. Cristina é presunçosa e já conhece o seu amante.
- Tu sabes que não queres dormir comigo. Tu sabes que apenas me queres comer mais uma vez. Ou duas. Quantas te puderem saciar dessa tesão.
- Não queres?
- Não posso.
Cristina retira a mão dele que vagueia nos seus seios quentes e suados. Levanta-se e procura as peças de roupa que o homem tão intensamente lhe despiu. Veste as calças e enfia as botas. De costas para ele, que está deitado e satisfeito, a mulher aperta a custo os cordões.
- Sempre te casas no Sábado?
- Porque duvidas?
- Sei lá...talvez porque me deixas vir dentro de ti.
- Não tens essa exclusividade, sabias?
Ela olha precipitadamente para Rafael. Ele sorri, consciente do alcance da expressão dela. Cristina é uma mulher comprometida. A poucos dias dos seu segundo casamento, a mulher não é vulnerável às suas constantes cedências ao prazer da carne alheia. E a sua frieza, a sua confiança, a sua determinação de ser uma mulher carismáticamente forte, abatem qualquer tentativa de Rafael a tentar fragilizar.
- Queres mesmo que vá à cerimónia?
- És o professor de equitação do meu filho. Tens que ir.
- E consegues resistir-me?
- Veremos...
Cristina levanta-se, veste a camisola e procura ajeitar-se. Do outro lado da rua, o seu noivo, gestor de uma empresa no ramo da informática aguarda a sua companheira infiel. Rafael, nu na sua própria cama vai assistir ao cair da noite na melancolia do seu coração escondido. A mulher prende novamente o cabelo, que se despentou algures no meio de tanta loucura. Ela volta mais uma vez junto dele e dá-lhe um beijo leve e seco. Ele não quer mais. Ela não pede mais.

As batidas secas do tacão das botas dela acompanham a respiração dele. A batida forte da porta de entrada do 3º esquerdo anuncia o fim da paixão momentânea que Cristina e Rafael acendem em fins de tarde sedentos de desejo.

8 comentários:

Red Light Special disse...

33 anos, é?
Professor de equitação?
Corpo defenido, atlético?
hummm...
Aiiiiiiiiiiii... se falha-se de novo a luz aqui e agora acho q o meu próximo post seria tipo bomba nuclear.
:P

Anónimo disse...

parabens, um blog muito criativo,revelas um dominio da escrita e sabes prender o leitor...
leitura erotica com conhecimento de causa(não ès virgens, talvez super experimentado e doutorado em sexo. tenho um desafio a propor...
Comforme vai desenvolver a história eu vou tentar revelar a tua personalidade. só tens que revelar o que é falso. por exemplo... És uma pessoa que lês muito, gosta de escrever, tens estudos na area das ciencias sociais, talvez licenciado em serviço social e com grande conhecimento de causa e vivência de sexo... estou certo.... posso continuar...

Shelyak disse...

Tudo perfeito e descrito de uma forma tão real...dá mesmo ideia que viveste todas estas situações... ufffffffffff
Uma das história é real, experimentada por ti, certo, mas deixa-me dizer - e sabes, claro - que todas as outras são tão igualmente verdadeiras...
Sensualidade e excitação que se vive por aqui...
:)

Magnolia disse...

O prof. Neves revela-se uma pessoa digna de curiosidade...

RED LIGHT SPECIAL, espera-se essa bomba nuclear. Só pode ser sensualmente demolidora.
SHELYAK, o que dizes tem a sua dose de verdade. Para além da história verdadeira, cada fracção deste Edificio tem um enorme pedaço de uma verdade surreal.
ANONIMO, ainda bem que é possivel prender cada vez mais pessoas. O desafio que colocas pode ser interessante, no entanto, tal não significa que possa ir de encontro ao que pretendes ou ao que algumas pessoas possam pretender.
Gostar de escrever, isso acho que é claro. Se não houvesse esse gosto, este Edificio não tinha sido construido. Estudos existem. A leitura praticada tem que ser racionada derivado do tempo disponivel.Cada pessoa conhece o sexo à sua maneira, da forma que quis conhecer, da forma como lhe foi possibilitado. A vivência do sexo, deste lado baseia-se numa aceitação muito particular, muito humana, mas também muito surreal.

Ainda assim, o que é importante neste Edificio não é a personalidade de quem escreve. O que é considerado importante é a forma como as pessoas sentem o que aqui é revelado.

Anónimo disse...

Magnólia
Seu condominio já faz historia e justiça ao sucesso. Escreves muito bem, sabe criar pessoas com perfis autenticoas. Cada dia fica mais dificil separar a realidade da ficção, tal a perfeição. Sugiro alguma coisa para apimentar ainda mais o que já está. Elege um sindico, para promover reuniões destes belos condominos. Que tal mudar algum morador e para lá mudar algum bloguista, como a AFRODITE, GERENTE DO F4, ANA DO 3FRENTE, OU AINDA A CARPE VITAM?creio que seria interessante. E se fosse inaugurado um sex-shop na rua do condominio? Se um morador fosse vidrado(a) em brinquedinhos? E uma menage? A Tania, com a Lucia mais: ou o Felipe ou a Joana? Só a Lucia acessa? Outros poderiam, como o filho mais velho do casal de fachada. Ele está na idade da masturbação, e o virtual é um bom estimulante. E se a Joana for vizinha do condominio e a Lucia tiver encontros com ela, não só virtual, mas tb ao vivo? São singelas sugestões. Sei que aumentarão seu trabalho, mas é um modo de contribuir, para o q estou a gostar.
bjs
Julio135

Magnolia disse...

JULIO135, as sugestões que considera são perfeitamente viáveis. As sugestões que indica são assustadoramente concretas, no sentido que são esses desenvolvimentos que vão acontecer no futuro.

- O Edificio Magnolia funciona efectivamente como um todo, por isso as personagens não são ilhas. Quer isto dizer que irá haver desenvolvimentos em relação às pessoas e ao cruzamento das suas relações. Não necessariamente as que indicou, mas é esse o caminho.

- Em relação à sex-shop, é uma fantástica sugestão. De qualquer forma, irão surgir novos espaços ao longo do tempo de vida deste blog. Espaços já pensados que irão surgir a qualquer momento. Talvez não uma sex-shop, mas um espaço em comum para todos os inquilinos. Ainda assim, não será necessário haver uma sex-shop para os inquilinos gostarem de brinquedos.

- Já no que toca a trocar as personagens que já existem por pessoas de blogues que existem e que são admirados no Edificio...é uma possibilidade em aberto. Já tinha sido pensada essa hipótese, que tornaria o blogue interessante. Tudo isso dependeria do desenvolvimento das histórias e da disponibilidade entre o Edificio e outros bloguistas.Mais uma vez, é uma sugestão, que não sendo efectiva, está em consideração.

- O intuito de escrever diariamente prende-se com o facto de querer surpreender dia após dia. Espero que seja isso que esteja a acontecer. Espero que continue a acontecer. O que ontem aconteceu no Edificio Magnólia, amanhã terá que ser ainda mais fantástico, ainda mais excitante, ainda mais apimentado, ainda mais forte. É isso que se pode prometer. Surpresas diárias.


O Edificio Magnolia tem as histórias pensadas desde o primeiro dia. De principio ao fim. Apesar de haver um post diário, o espaço, as personagens, as histórias já estão extremamente bem definidas, como se pudessem ser todas reveladas hoje. O facto de haver sugestões só enriquece aquilo que já está pensado. Por isso, novamente tem que haver um agradecimento especial a quem se envolve nessas revelações e sugere melhorias. :)

luafeiticeira disse...

Continuas a agarrar-nos, mas parece-me e atenção que qualquer cítica minha é apenas construtiva que falta qualquer coisa, pois com tantos pormenores e eu gosto de pormenores, não faltará aí ou um preservativo ou um banho checo? :-)
beijos

Magnolia disse...

LUA FEITICEIRA, tens razão. Ainda falta um preservativo. Ainda falta um banho checo. Banhos longos. Banhos ousadamente romanticos e eróticos. Ainda falta concretizar tanta fantasia que é possivel. Ainda falta contar tanta coisa real. Mas já não falta assim tanto para surgirem aquelas pequenas coisas que trazem a ti e a outros a este Edificio. Falta menos do que se pensa :) As personagens estão a abrir-se e vão sempre revelando um pouco mais.
A tua critica é muito bem vinda. As tuas sugestões só poderão tornar as vivências no Edificio Magnólia mais intensas.
beijos