sábado

Helena e Rodrigo

A mulher que está agora no 1º esquerdo do Edificio Magnólia não é uma das inquilinas. A mulher que se senta na cama de Helena e do seu marido não está a medir o erro que comete. A mulher que olha para Rodrigo com um desejo incendiado é mais que amante dele. A mulher tem 18 anos e entrou naquele apartamento há dez minutos.

O que procura ele, quando sabe que é perigoso trazer mulheres para a cama onde ela adormece todas as noites com a sua mulher perfeita? O que espera ele de uma amante que acabou de sair do liceu e procura todas as loucuras da vida? O que pode acontecer quando o desejo inflama a racionalidade que pode existir na mente de um homem maduro, com a vida concretizada? Tudo se explica num nome. Sandra. No fundo, aquilo que Rodrigo cobiça é uma jovem que ainda há bem pouco tempo era uma menina. Sandra mora nos arredores da cidade. Trabalha. Sai à noite. Sai com as amigas. Sai com os amigos. Namora. Faz amor. Fode. Sandra faz tudo aquilo que uma jovem da sua idade normal faz. Claro que nem todas as suas amigas entram na casa de homens com o dobro da sua idade para uma relação carnal. Mas Sandra é verdadeiramente única. Bonita, com uns olhos verdes estonteantes, lábios carnudos macios, um cabelo castanho que se liberta sobre a sua face leve. Tem um ar provocante, uma personalidade fria e algo distante. Tem um corpo bem feito. Magra quanto baste para não parecer esquelética, curvas na medida certa para não parecer larga. Tem tudo aquilo que os sonhos de Rodrigo pedem.
- O que se passa? - pergunta ela, ainda sentada na cama.
- Estou a olhar para ti...Tão jovem. A perceber o que me faz voltar a cometer estas loucuras.
- O facto de gostares de ratas quase puras. O facto de não duvidares que me vais dar prazer. O facto de se notar na minha cara que estou a ferver de desejo. Isso é o que te faz ser louco.
Ela provoca. Sabe perfeitamente as dúvidas e receios do amante. Sabe exactamente os pontos fracos dele. E a fraqueza de Rodrigo é a tentação por todas as mulheres sensuais para além da sua. Sandra levanta-se da cama, onde estava quase deitada, esperando por ele. Mas ele bloqueava. Há cinco minutos que eles estavam assim. A olhar um para o outro. Ela a perceber que ele está entesado. Ele a imaginar o calor que se guarda debaixo daquela saia de ganga. Sandra não quer perder mais tempo. Ajoelha-se no chão, à frente dele e despe-lhe as calças. O mastro do homem casado está algo descontrolado. A mão direita macia dela acaricia o sexo e o seu olhar levantou-se, provocador. Ele segura esse olhar em si. Sandra chupa a ponta da picha, obrigando o amante a despejar um gemido receoso. Não é a primeira vez que eles se envolvem. Sandra sabe os momentos certos para ser possuida pelo homem maduro. Rodrigo escolhe as alturas exactas para provar um fruto diferente. E no entanto, ambos sabem que aquilo não está certo. Ambos sabem que acima de tudo é isso que os excita. A picha dele descobria a boca quente da jovem. Sandra segura o pau teso do homem casado com o indicador em cima e o polegar em baixo. Rodrigo pergunta-se a si mesmo como é possivel que uma rapariga assim saiba fazer um broche tão bem. E ela, efectivamente chupa com afinco. Molha a pele, lambe a ponta, acaricia a carne, apalpa os testiculos. Nenhum pormenor é descurado. Ele sabe que ela lhe pretende dar o máximo prazer, mas apenas e só para também receber. A posição dela é submissa e não é deveras confortável. Mas Sandra esforça-se. Chupa de uma forma cadente, dando sempre um pouco mais de impulso de cada vez que ele geme. Rodrigo acaricia os cabelos macios dela.
- Como é que pode ser?...Como podes ser tão cabra?
Ela volta a levantar o olhar atrevido em direcção à face dele. Sandra excita-se ao ouvir a forma como ele o trata. Está agora a chupar numa intensidade louca. Já não há forma de retroceder. Sandra vai consumir o sexo dele, deixando-o cada vez mais sedento de a comer. Será que Rodrigo sofre com o terramoto que abana a sua consciência enquanto se vem na boca daquela jovem. Serão os seus gemidos uma consequência de prazer, de insanidade ou de choque? O que torna os lábios fofos e húmidos de Sandra mais apetitosos que a boca madura e carnuda da sua própria mulher? Efectivamente, o que leva Rodrigo a arriscar trazer uma amante ao seu próprio leito, sabendo que a sua esposa pode chegar a qualquer momento?
- Ohh....és uma cabra provocadora!!
A irresponsabilidade, a imaturidade e a ingenuidade de uma menina como Sandra trazem àquele espaço um sentimento de que o mundo pode acabar ali mesmo, mas o broche impessoal e despreocupado é realmente poderoso. O sorriso da jovem, depois dele se vir é extremamente conclusivo. Ela chupou-o sem receio de nada, sabendo que a todo o momento, na cabeça dele, estava a ansiedade de a mulher poder descobrir.
Helena chega às traseiras da rua do Edificio Magnolia. O portão que permite a entrada na garagem exclusiva a todos os inquilinos abre-se. Vagarosamente, ela conduz o automóvel pelos espaços exíguos e de pouca visibilidade.
O homem infiel já despiu a roupa atrevida da jovem. Deixa-a simplesmente de collants pretos. Em cima da cama, testemunha de imensos momentos intimos entre si e a mulher, Rodrigo deita a amante. Ela deixa-se levar pelo desejo desnorteado dele. Liberta os seus gestos provocadores e falsamente inocentes. Sandra é uma menina que vai ser comida pelo homem. É exactamente isto que passa pela cabeça dos dois, no momento em que Rodrigo segura as coxas cobertas dela, levanta uma das pernas e se senta junto a ela, para a penetrar de lado.
O veículo foi estacionado com alguma dificuldade. Helena detesta pôr o carro na garagem, mas desta vez tem que ser. Não pode ser doutra forma. Retira da bagageira uma enorme mala e entrega-a a ele.
- Se alguém perguntar...chegaste depois de mim.
Hélder trabalha na empresa de manutenção de Rodrigo e Helena. É um dos aprendizes contratados há dois meses. Faz todo o tipo de reparações no interior de casas, lojas, escritórios. Arranja electrodomésticos, aparelhos de refrigeração, equipamentos audiovisuais, etc. Para Rodrigo foi uma óptima contratação. Para Helena foi uma oportunidade louca de encontrar um homem vigoroso, que a pudesse comer, sem ter que dar muitas justificações. Eles entram na casa de serviço do Edificio Magnolia. Este espaço ocupa toda a cave do empreendimento. Serve como casa das máquinas ( elevador, quadros eléctricos, máquinas de lavar ), mas também como arrecadação. Geral do condominio e privada de cada fracção. Caracteriza-se por ser um espaço fechado e muito reservado.
- E se alguém entra? - pergunta Hélder.
- Eu e o meu marido temos a gestão anual do condominio. Sou eu que detenho a chave de toda esta divisão.
Helena fecha a porta, trancando por dentro o espaço onde se encontram duas máquinas de lavar e um enorme estendal. Ela tira a camisola, resguardando os seios por baixo do top branco. A excitação dela é perceptivel com os mamilos bicudos e húmidos. Hélder, homem quase trintão e solteiro, não se intimida com os avanços ferozes da mulher do patrão. Em poucos segundos, ela está envolvida nos braços dele, entregando os seus lábios num beijo sufocante. A respiração dela acelera. Salta para o colo do amante que a leva para cima de uma das máquinas. O programa activo no electrodoméstico é longo. Sentada em cima da tampa, Helena sente-se estimulada para uma queca rápida. Sem medo.

Rodrigo entra dentro da sua amante com força. O vigor exercido às penetrações é intenso e a jovem rapariga já o sente. Sandra segura as suas mãos ao corpo despido dele, incitando-o a fodê-la por completo. O homem é seduzido pelo corpo esbelto e puro dela. Os seios são pequenos, mas redondos, quentes e com os bicos a pedirem carinho. A boca dele chupa-lhe as mamas enquanto a sua picha abre cada vez mais a rata de Sandra e por sua vez as pernas. Os gritos são acusadores. Demonstram a satisfação louca da mulher e evidenciam a tesão que Rodrigo sente em cada penetração. As posições são trocadas com frequência. Os corpos deles rebolam pela cama. Sandra precisa do sexo dele. Precisa de sentir que vale a pena estar a correr o risco. Afinal, ela está na cama de uma familia que se finge perfeita. E mesmo não tendo tudo a perder com uma foda assim, a verdade é que tem algo a perder. Mas o risco compensa e é estimulante. Sandra sabe perfeitamente o motivo que a põe fora de si quando sente as mãos de Rodrigo agarrarem os seios dela, impulsionando-a a cavalgar ainda mais, sobre o sexo dele. De costas para si, Rodrigo tem uma rapariga atrevida e perigosa em seu controlo. Pelo menos é isso que ela julga. Considera que tem um homem confiante a dar um prazer que mais nenhum rapaz da idade dela consegue dar. Mas Rodrigo está perdido. A tesão descontrola-o. A rata dela funciona como uma droga que apenas o faz desejar por mais sexo. Por mais foda. Por mais loucura. Por mais gritos da jovem que chama por ele.
- Estás tão cheio!...Ohh...É assim que fodes? É? É assim que fodes a tua mulher?
- Ohh..Sandra...És tão excitante...tão boa!....És uma vaca!
- Fode a tua vaca! Fode! A tua mulher não te dá a rata assim!....Pois não?
A melhor resposta de Rodrigo é fazer vir a jovem como a sua mulher nunca se veio. Sandra liberta o seu orgasmo, penetrada com força por trás por ele. Como se ele jamais fosse parar. E tudo aquilo, só um homem como Rodrigo, preso a um segredo louco lhe pode dar.

Os tornozelos de Helena estão seguros aos ombros dele. As mãos de Hélder seguram as nádegas dela. As mãos da mulher seguram-se à nuca do amante. A boca do aprendiz devora os seios da mulher da patroa enquanto o seu sexo paralisa a rata de Helena. A rapidinha consome-se com um pequeno vicio. Como um cigarro acelerado. Como um café a ser tomado num gole. Como um animal que encontra outro e procura satisfazer o seu desejo instintivo. Hélder fode Helena como algo que tem que ser instantâneo e prazeirento. E ela está a gostar. A sua rata é um canal aberto e molhada para as penetrações dele tocarem no âmago da sua tesão. A vibração da máquina de lavar só podia estimular todo o corpo da mulher. Os seus mamilos são vulcões a explodir e só as suas mãos conseguem controlar a percepção da verdadeira sensação de estar a ser fodida. Helena está a ser comida da forma mais selvagem que podia esperar. Porque aquele rapaz, que a olha diariamente com fome e com vontade de a tornar a mulher mais devassa, está a conseguir fazê-lo. Ela sente-se suja e infame às mãos daquele homem. E gosta. E tem prazer. E vem-se como uma louca, como se aquele fosse o último orgasmo a gozar. Como se por uns momentos esquecesse a sua vida, o seu papel. As suas obrigações. Porque tudo aquilo é mais que uma necessidade. É um vicio.

Sandra fecha a porta do 1º esquerdo, satisfeita. Ao terceiro degrau que desce, encontra-a. E a surpresa abate as duas. Como se ambas se sentissem despidas.
- Olá, dona Helena.
- Olá, Sandra. Já vais embora?
- Sim...Vou ter com ele à escola de condução.
A jovem acena uma despedida à mulher e continua a descer as escadas, em passo rápido. Helena procura reagir ao momento, mas tem medo que a jovem consiga percepcionar o seu ar consolado, com as maçãs do rosto quentes, com o pescoço inflamado, com os mamilos perfeitamente visiveis. Abre a porta de casa e encontra o seu marido a sentar-se no sofá, com um ar atónito.
- Já chegaste, querida?
- Sim...mesmo agora...O teu aprendiz está lá em baixo para arranjar a máquina de secar.
- Eu pensava que já funcionava...Vou lá ter com ele.
Rodrigo levanta-se rapidamente, tentando esconder a sua surpresa por ver a sua esposa tão cedo em casa. tentando esconder a preocupação de tudo não se ter desmoronado por uma questão de segundos. Passou junto da mulher e deu-lhe um beijo na face, com a boca junto ao ouvido dela.
- Esta noite quero-te!....Sinto falta das nossas noites...
- Eu também.....Ah, Rodrigo....
- Sim?!....
- A Sandra passou por aqui?...
- Uhm?!...Sim, há uns dois minutos....Vinha ver se ele já tinha chegado.
- Pois...encontrei-a no corredor...Não consigo gostar daquela rapariga....
- Não digas isso, Helena. É a namorada do teu filho....

10 comentários:

Ácido Cloridrix HCL disse...

Parabéns pela maneira simples e precisa como escreves,,,,, gostarei de voltar aqui, concerteza,,,, HCL

carpe vitam! disse...

Isto dava uma série de tv bem interessante. Prendeste-me.

Shelyak disse...

Continuamos a deparar-nos com situações que não são tão raras como se possam pensar...
E não era muito mais fácil se este casal não partilhasse as suas fantasias, desejos e devaneios ?
Complicado que é, sim, tal partilha e cumplicidade mas, quando existe e resulta, pode levar uma casal a viver experiências diria até que sobrenaturais...:)

Red Light Special disse...

A namorada do filho?????
Por essa não esperava eu!
Como dizem os brasucas: "isto tá que tá"!
Acho q daqui do edificio vou direitinha escrever um novo post... ahahah!

Magnolia disse...

ACIDOCLORIDRIX, espera-se que continues a visitar este espaço e que continue a ser do teu agrado.
CARPE VITAM, uma imagem vale mais que mil palavras. Sem dúvida o Edificio poderia ser uma série de tv. Talvez num horário mais preso que o blog.
SHELYAK, o que leva casias como a Helena e o Rodrigo a procurar outras fantasias e desejos é o facto de se apresentarem como sobrenaturais, transcendentes à vida rotineira.
RED LIGHT, sim! A namorada do filho é quase pecado. É o limite da racionalidade erótica. É o pisar do risco que se pretende que possa elevar a mente a um patamar impensável.

luafeiticeira disse...

Uiiii, há muito que não lia nada com uma mão onde tu sabes, isto está a aquecer...
Beijos quentes
P.S. Tenho duas histórias no meu blog que acho que ainda não leste, mas percebe-se, à velocidade a que escreves... eu nem consigo acompanhar a leitura...

Sexhaler disse...

A tentação da Lolita...
O recapturar da juventude que se foi...
O risco... Sim, o risco é muito excitante.

Diz-me, levaste muito tempo a pensar em todas estas histórias ou isto salta-te facilmente dessa mente prodigiosa?
;)

Beijo

Cristina Paulo disse...

Pronto...fiquei viciada :) este post está ...simplesmente excitante!!!
Bjos meus

Cristina Paulo disse...

Pronto...fiquei viciada :) este post está ...simplesmente excitante!!!
Bjos meus

Anónimo disse...

Escreves na perfeição... Completamente! Parabéns, it's a gift. :)