sexta-feira

Croissants folhados com doce

A loiça da mesa está levantada. A cozinha está arrumada. A noite prolonga-se. Laura retira o vinho branco do frigorifico e segura em quatro copos. Segue um passo ansioso até à sala de estar, onde o seu namorado e os seus convidados se fixam junto à televisão. A sua entrada gera uma reacção positiva em todos os presentes. Um sorriso é trocado a quatro. Um copo é entregue a cada uma das pessoas. Sofia tem um sorriso misterioso, mas cativante. Namora há seis anos com um homem que a faz sentir completa. Segura o copo e recebe a bebida com alguma insegurança. Diogo é um homem maduro e charmoso. Conquistou a sua namorada há seis anos e guarda-a no seu mundo confiante. Ele anseia por provar a bebida intensamente. Afonso senta-se ao lado do casal que os visita. Conhece os efeitos da bebida, mas deseja prová-la. Laura pousa a garrafa meio cheia, meio vazia e vai sentar-se ao lado do lado oposto ao seu namorado. O seu copo está cheio, porque ela quer ser afectada pelo seu teor.
- Eu não gosto muito de brindes - diz Laura - mas acho que o facto de estarmos aqui e ter a noite por nossa conta, merece um...merece...
- Merece um juntar de copos... - remata Diogo.
O sorriso de Laura alarga-se e levanta o copo a seguir ao gesto do homem de 37 anos. Imediatamente, os braços de Sofia e Afonso elevam-se e o tilintar dos vidros marca um instante. Aquilo que separa os momentos de amizade, conversas longas e progressivas e sucessivos encontros, do que se passará nesta noite acaba de ecoar nos ouvidos dos dois casais. Diogo e a sua companheira conheceram-se antes de travarem conhecimento com Laura. Prometeram mediante todas as circunstâncias serem fieis uma ao outro até que a confiança, ou a falta dela, os separasse. Prometerem encher o seu romance de pequenas aventuras que despertassem constantemente a sua paixão. Laura e Afonso partilham a mesma ideia. E o facto de estarem juntos nesta noite está implicitamente ligado à partilha desse pensamento, à certeza desse sentimento. Laura conheceu o casal numa tarde de sol, numa praia próxima da cidade. Nesse tempo, ela ainda era casada com o ex-marido. Cedo descobriram experiências mútuos, sitios em que convivem semelhantes, até gostos. Durante dias a fio, Laura e Sofia almoçavam no mesmo estabelecimento no centro comercial da cidade, sem se conhecerem. Depois dessa tarde de praia, as duas mulheres passaram a almoçar frequentemente juntas. Seguiu-se o divórcio de Laura. Seguiu-se o relacionamento com o actual namorado, Afonso. Daí a sucessivos planos a quatro, não tardou.
- Laura, tu sabes o quanto amo a Sofia, não sabes?
- Sei, ela diz-mo...Isso sente-se...
- E no entanto, nunca a prendi a nada...Mas considero-a minha...
- Eu entendo-te, Diogo.
A noite pertence aos dois casais. A filha de Laura dorme em casa do pai, numa localidade próxima da cidade. A casa está perfumada de um incenso forte, quente. E não pode ser a bebida que põe Diogo ousado. O beijo que ele entrega à sua namorada é molhado, terno, intimamente revelador. O olhar entre Laura e Afonso dilata-se, espelhando o entusiasmo que eles sentem. A mão de Diogo roça na barriga da namorada, para depois apalpar um dos seios fofos da mulher loira. O descaramento intimo é propositado. O homem tem um intuito e que está a resultar na perfeição. A face de Laura ruboriza-se. O olhar de Afonso prende-se ao gesto continuado do homem. Diogo abre dois botões da camisola da namorada e enche a mão com o seio de Sofia. A sua boca invade o pescoço longo e macio dela. Ouve-se um gemido da mulher de 30 anos. Ela procura não fechar os olhos. Quer estar atenta a tudo o que se passa. Porque naquele momento, tudo acontece. Tudo é surrealmente diferente. A mão de Afonso não resiste a explorar levemente a coxa da amiga. Por sua vez, Laura já tinha a mão na virilha de Diogo. É perceptivel que o ambiente no sofá vermelho da sala do 2º direito modificou-se. É intenso, vibrante, elegantemente perigoso. Enquanto mantém a mão nas mamas da sua namorada, Diogo olha para Laura e pede a sua boca. Ela entrega-a com ansiedade. Um beijo forte é trocado e toda a magia começa a espalhar-se. Sofia tem o coração a sobressaltar. Aquilo por que os quatro adultos aguardavam acontece. Afonso desliza a mão pela coxa dela e com a outra segura a face da loira. Depois, Sofia pertence-lhe. Beija-o também e na exaltação do momento, penetra a lingua em toda a boca do homem. As suas mãos finas e macias acariciam a face dele. Há agora uma ruptura excitante. A troca de casais consuma-se e ninguém pertence a ninguém. Laura pega com firmeza na mão do homem que a beija. Levanta-se e puxa a sua companhia. O sorriso dela ainda não se desfigurou. Ansioso e cheio de desejo. Diogo leva o seu copo de vinho, quase no fim. Laura sabe que a bebida sobe ao cérebro num modo perturbador, por isso volta encher os dois copos.
- Nós estamos no quarto ao fundo. - diz Laura ao seu namorado.
Afonso acena positivamente e volta a beijar a sua nova amante. Desprende o cabelo dela enquanto inunda o pescoço morno dela. Os seus copos ainda estão quase cheios. A partilha concretiza-se. O que é de Afonso pertence agora a Diogo. O que é de Laura entrega-se momentaneamente a Sofia.
Diogo coloca-se à vontade no quarto onde todas as noites Laura e Afonso dormem. As roupas perdem-se de imediato no chão. Laura guarda-se ainda numa tanga vermelha. Mas em cima da cama, ela é uma mulher despida perante o seu amante especial. Trocam-se beijos, espalham-se carícias pelos dois corpos sedentos. Ajoelhados na cama, com os peitos a chocarem entre si, Diogo estimulas as nádegas da mulher. As linguas embrulham-se e as mãos dela concentram-se no sexo teso dele. É notória a satisfação do homem. Ela esfrega-lhe o sexo de uma forma estimulante. Ele acaba por sentar-se na cama, sabendo o que o espera. Porque Laura quer apoderar-se dele. Ao passar levemente a lingua pela ponta da picha do amante, ela controla-o. Quer sentir que por uns momentos, Diogo esquece que a sua namorada está nas mãos de outro homem, bem próximo dali.
Na sala, em cima do sofá, Sofia está despida. Gentil e vagarosamente, Afonso já percorreu o corpo da mulher com beijos. Prova os seios estimulados dela e corou os mamilos, com o calor que se apodera do espaço. Sofia deita-se na chaise-longue e colhe com as pernas o corpo sentado do amante. Afonso vislumbra o nervosismo da mulher. Afinal de contas, aquela é a primeira vez que Sofia se entrega a outro homem e ele sabe disso. A humidade do sexo dela está tão próxima de si e ele procura o momento certo para invadir o desejo de Sofia. A mulher empurra os ombros dele com as suas mão contra o seu corpo. Ele beija o vale entre as mamas e percorre toda a barriga dela com a lingua. A namorada de Diogo ergue a cabeça e olha de uma forma ardente para o amante.
- Toca-me...Toca-me, Afonso... Toca-me como o fazes a ela. Eu quero sentir o que a Laura sente!
A boca de Laura consome o sexo do homem. Segura as bolas dele e chupa vezes sem conta. Diogo, estendido e satisfeito na cama, pressente que a mulher o quer. Pressente que ela anseia por o enlouquecer. Ainda assim, ele quer prolongar o momento. Desfruta a caricia que é feita à sua picha e rasga os cabelos da amante com as suas mãos. Deixa que ela prove o pedaço teso de si. Deixa que Laura sinta na boca o quanto ele a quer. E ela sente-o a entesar. Pressente a carne dele a inchar e a ponta a ferver. Laura sabe que Diogo espera todas as noites pela boca de Sofia. A sua amiga conta-lhe. Confessa-lhe. E tudo isso sempre foram passos para chegar aqui.
Sofia geme. Os dedos do jovem entram carinhosamente no seu sexo. Entram e saem. Giram dentro da carne da sua rata. Estimulam o clitóris e acariciam o interior do seu canal. Claro que Diogo a toca. Lambe-a carinhosamente, como só alguém que a ama há seis anos o sabe fazer. Sofia aprendeu a ter prazer com o seu namorado. Mas a excitação do momento, a percepção de que tudo o que a sua amiga lhe tinha contado confirma-se, põe a mulher num estado vulnerável. Sensível, tensa, excitada. Cada toque dele dentro de si transportava-a para a realidade daquela noite. No quarto próximo da sala, o seu namorado comia a sua amiga.
A namorada de Afonso não permite ao seu novo amante vir-se na sua boca. O broche estava a saber muito bem. A ela, como que a dominar o seu brinquedo. A ele, que delira com a entrega da mulher. Mas Laura quer mais. Não pretende que o homem ceda à primeira explosão. Por esta altura, cada elemento dos dois casais procuram conhecer-se e saber os limites do novo parceiro. Assim, Laura não quer pedir tudo. Quer receber o máximo possivel. E apesar de entusiasmado com a boca dela na sua picha, Diogo obedece aos desejos da sua amante. Laura deita-se ao lado dele e ergue uma perna. Imediatamente, ele penetra-a, com a sua picha molhada, erecta e louca. Agarra com um braço o pescoço da mulher, chupa os mamilos dos seios excitados de Laura e penetra-a várias vezes. Não obstante o prazer de sentir a rata da sua amiga, húmida e sedenta de ser possuída, Diogo não deixa de ouvir os sons que provém da sala.
Em cima da chaise-longue vermelha, Afonso está sentado, com dois dedos dentro da rata de Sofia. Ela grita. Sente o seu clitóris inchado, a ponto de rebentar ali mesmo. Ele sente controlo sobre ela. Fixa o olhar na face perdida de Sofia. Ela tem os cabelos espalhados pela almofada e cerra os olhos com força. Os seus braços estendem-se. O orgasmo é inevitável e no momento em que ele se apodera do clitóris da amante, com os dois dedos da mão esquerda, Sofia vem-se loucamente.
- Que bom!...Ohhh....É bom demais...ahhh....não pode ser!...Ohhhh....
A rata dela, pertença até então de um só homem, explode de prazer. Jorra o liquido por entre os dedos dele que penetram bem fundo. Os lábios vaginais dela dilatam e as suas pernas abrem-se defronte do olhar incrédulo de Afonso. Até para o jovem, a visão era memorável. Sofia suga todo o prazer que pode ser retirado dos dedos fantásticos do namorado de Laura.
A loucura de Sofia. A excitação de Diogo. A sensação de entrega de Afonso. Os gemidos intensos de Laura. No momento em que o namorado de Sofia fode a mulher de Afonso, as duas mulheres, seguras a um prazer surreal, têm a certeza que a amizade vale a pena. Consciencializam-se de que as conversas eróticas ao fim da tarde no café do centro comercial ultrapassavam o limite da fantasia. Porque a dificil barreira da partilha, do medo da traição, da violenta sensação de permitir trocar de parceiros, está agora derrubada. Se tudo aquilo é um erro. Se a envolvência sexual dos dois casais é algo de que se podem vir a arrepender, então elas não querem saber. O que interessa neste instante, em que ambas se vêem nas mãos do respectivo namorado da amiga, é que o prazer expandiu-se. Atingiu um patamar impensável. Uma nuvem secreta e intensa, onde a partilha concordada superou as expectativas. Mas afinal de contas, quando Laura abre os olhos, com o amante a esporrar-se dentro de si, com a certeza de que a sua amiga foi possuida pelo seu namorado e com a chegada de Sofia e Afonso ao quarto, os dois casais sabem que ainda há algo mais poderoso a viver e sentir.
Eles não podem viver a mesma personalidade. Eles não podem ser as mesmas pessoas que diariamente entregam promessas de amor e carinho ao seu parceiro. Eles não podem viver uma vida normal, integrados numa sociedade que entende, respeita e mantém a ideia de uma relação monogâmica. Os dois casais não são aquilo que eram antes dos copos se tocarem mutuamente, num brinde não tão longínquo. Porque a troca de caricias de quatro corpos na mesma cama, não é. Porque a envolvência entre mulheres e homens, não é. Porque os beijos divididos entre bocas diferentes, não é. Não é! A relação carnal simultânea entre estes quatro adultos não é uma mera acção de carinho e sexo. A boca de Diogo na rata da sua namorada, enquanto ela está de gatas. O sexo de Afonso na boca de Laura. A mão de Diogo dentro do sexo da sua amante. A boca de Sofia a chupar os testiculos de Afonso. Isto é capricho. Isto é excitação em combustão. Isto é um imenso devaneio de loucura, prazer e tesão. Isto põe os dois casais em polvorosa. É dificil perceber quem tem mais prazer. É complexo percepcionar quem consegue entregar mais prazer. Porque as duas mulheres sentem-se loucas. E quanto mais Diogo as masturba e come as suas ratas, mais o desejo delas de chuparem o jovem namorado de Laura se intensifica. Quem é Afonso, quando num momento jamais imaginado, tem duas bocas a comerem o seu sexo pujante? Quem é Diogo, quando enfia cada indicador na rata da sua namorada e da sua amiga? Quem julga que é Laura, para partilhar o prazer da picha que sempre lhe pertenceu com outra mulher? Quem é que Sofia pensa que é, para provar um pedaço de carne que nunca foi seu, diante do seu namorado? Afinal de contas, quem é que eles se julgam ser, para ganharem coragem de sentir prazer alheio e desfrutarem da partilha do seu parceiro? Porque isso é perigoso. Chega a ser mentalmente revoltante. E contudo, é isso que os excita. É isso que faz Afonso vir-se, espalhando o seu líquido por entre as bocas de Laura e Sofia. É isso que intensifica os movimentos das mãos de Diogo, até ele próprio delirar loucamente com a dupla masturbação. É isso que enlouquece as duas mulheres. Elas partilham um orgasmo. Que só elas entendem. Numa tal intensidade mútua e intima que um beijo longo, misturado no sabor de Afonso, une as mulheres. E numa conclusão de tamanhos orgasmos, são elas que se sentem verdadeiramente consoladas e satisfeitas. Os lábios molhados, a delicia das linguas, a certeza de que tudo provaram e tudo puderam dar, a entrega do desejo lésbico que se escondia por detrás das palavras amigas. O beijo é um pacto que ultrapassa a amizade, o carinho, a paixão que foi alimentada até aquele momento.
A cama não é suficientemente grande para os quatro. A alma de cada um não se completa no que eles querem guardar para si. Laura e Afonso amam-se. O coração ainda pertence a Diogo. Inequivocamente, isso mantém-se no final do manancial de orgasmos. E tudo o que se pode sentir depois do prazer entregue, da partilha consumada, não é para ser feito a quatro. Porque nunca foi esse o intuito daquela noite. Antes disso, aquilo que pudesse ter sido imaginado, terminava numa noite a dois e a dobrar. E Afonso não foge a esse plano. Dá um beijo doce a Sofia, agradece-lhe a noite e sorri para Diogo, numa concordância masculina da partilha. Laura entrega um beijo doce ao casal amigo. Laura e Afonso levantam-se, preparados para ir dormir para o quarto ao lado. Finalmente, desejam as boas noites aos amigos que convidaram para um serão diferente, brindado com prazer.
Um café com leite, com um croissant folhado com doce. Multiplicado por quatro. Este é o pequeno-almoço que os dois casais partilham no Espaço Magnolia. Um amanhecer diferente. Uma sensação diferente. Uma maneira diferente de abordar a amizade e socialização que partilhavam. Quando Diogo e Sofia sairem do café, tudo volta ao normal. As vidas seguem o mesmo rumo. As conversas intimas e fantasiosas vão voltar a surgir entre as duas mulheres. Os cafés despretensiosos entre os dois homens brevemente reaparecem. No entanto, aquela refeição ainda é uma partilha. Ainda guarda um pedaço de intensidade nos corpos deles. E os olhares trocam-se, as pequenas palavras soltam-se. Laura, Afonso, Sofia e Diogo são dois casais swingers. E depois? Esse segredo guarda-se para florir numa nova noite.

8 comentários:

Anónimo disse...

Magnólia
O verdadeiro surrealismo está em deduzir se Magnólia é um homem ou como diz uma mulher. Digo isto porque tem muita descrição propria dos machos, mas tb tem descrições proprias do feminimo. Mas a verdade é uma só, Homem ou Mulher vc é fantástica. A descrição deste swing hj foi maravilhosa. Foi como se estivrssemos tb alí presente assistindo a todo este evluir contagiante. Se for um homem,ou uma mulher: um beijo. PARABENS mais uma vez,
Julio135

Shelyak disse...

Um swing maravilhoso e, por certo, um estreitar de relações entre os membros de cada casal...no depois...
É que, o depois, é tão bom... ai ai ai
:)
(dizem, claro...)

luafeiticeira disse...

Não há 3 irmãos, há 4. O III já está postado. Já venho ler este e os outros textos... não nos deixas respirar.
beijos e até já

If you Brosh it disse...

Esse teu prédio...que vizinhos.
Boa história de Swinger, muito bem descrita no pormenor.

luafeiticeira disse...

Não consegui perceber, de início, porque é que os casais se tinham separado... mas depois pensei, de certeza que da próxima estará sempre tudo junto e com elas as duas a envolverem-se, é a tensão que cresce devagar para nospôr loucos.
beijos quentes

Red Light Special disse...

Primeiro.. adoro o tempero que dás em cada título do post. Fico sempre a pensar onde se encaixa a refeição, qual o seu sabor, e de que em que apetites teve a sua origem.
Segundo... swing. magnificamente escrito este teu texto, numa abordagem à troca de casais como raras vezes me é permitido sentir.
Acredita.. fiquei com vontade de o fazer. O receio (in)felizmente fala mais alto... para já!
:P
red kisses to u!!

Red Light Special disse...

*de que
... está a mais.. nem sei como foi lá parar.. lol

Magnolia disse...

JULIO 135, o verdadeiro surrealismo está em perceber que seja homem ou mulher, a mente humana é fértil em todo o seu esplendor. Talvez nem seja revelante quem escreva. O importante é revelar e deixar-se envolver. Ainda bem que o swing foi contagiante.
SHELYAK, dizem?? Pois...O depois é sempre indefinido e oculto. Fica para ver ( ou ler ) se é de facto bom ou se pode revelar mais surpresas.
LUA FEITICEIRA, onde é que estava a cabeça para pensar em três irmãos? :) devaneios, é o que é..Podes respirar, podes tomar o teu tempo. O Edifico esperará sempre por ti.
IF YOU BROSH IT, este prédio é de todos. Todos os inquilinos são vizinhos de quem os queira visitar.
LUA FEITICEIRA, a tensão sem dúvida vai crescer. Se põe os leitores loucos de aguardar, tanto melhor.
RED LIGHT, um agradecimento especial ao teu comentário. É bom saber que deste valor aos titulos. Teve de facto um intuito de apimentar a própria história. Ao mesmo tempo é um convite a entrar no Espaço. Se a abordagem te trouxe vontade de o fazer...Bem, alarga os teus horizontes. Creio que saibas que para novas experiências, o limite é apenas o bom senso.