quinta-feira

Alvorecer de Quinta-feira surreal

Um envelope. A luz do sol faz brilhar o envelope branco colocado em cima da mesinha de cabeceira. A manhã acorda e Ana abre os olhos. Percepciona a presença do envelope e abre-o, constatando uma importante fatia do seu prémio. Um homem. Ao seu lado na cama, está o parceiro da sua noite. Ainda dorme. Esconde-se debaixo dos lençóis num sono calmo, reflexo do prazer da noite anterior. É uma manhã diferente para Ana. A noite trouxe uma experiência surreal à sua vivência. Intensa, perigosa, ousada. Ela retira o lençol branco de cima do seu corpo nu e senta-se na cama, colocando os pés no chão. A sua companhia acorda levemente. Vira o seu corpo na cama e passa a mão levemente pela pele das costas dela, arrepiando a sua espinha. Ana sorri.
- Já são sete? - pergunta ele.

É um dia movimentado na rua do Edificio Magnolia. As pessoas saem de casa rumo ao trabalho, à escola, às rotinas diárias. Abrem as lojas, enchem-se os cafés e isto é só o começo. As pessoas carregam em si uma semana cansativa e procuram incessantemente algo que nem elas mesmo sabem. Ana está tranquila. Sai do Edificio Magnolia depois de ter tomado o pequeno-almoço habitual. Olha para ambos os lados da rua e escolhe um trajecto. O dia pertence-lhe. Sem prazos, sem compromissos. De manhã, ocupa o seu tempo no cabeleireiro e enche mais um par de horas nas pequenas lojas do bairro em busca de novas peças para o seu guarda-fatos. A hora de almoço divide-se entre uma amiga de longa data e um café com um cliente habitual. Qualquer momento é bom para descontrair e agendar "reuniões". Qualquer momento na vida de Ana é tranquilo, caprichoso e diferente. Ela sabe que é privilegiada. Ela sente-se privilegiada. E a sua máscara diária assenta-lhe na perfeição. Ana é uma mulher activa, socialmente desperta e profissionalmente flexivel. A parte da tarde é ocupada no atelier de teatro, na baixa da cidade, onde desenvolve acções com jovens que querem seguir a arte de interpretação. Quando o sol inicia a sua decadência rumo ao horizonte, Ana ainda guarda tempo. Para ir à lavandaria recolher o seu vestido ousado. Para jantar em casa de uma antiga colega. Para voltar ao 3º direito do Edificio Magnolia, vestir-se em toda a concepção do termo na visão feminina e relaxar. Meia hora antes da meia-noite, Ana desce o elevador e entra no Espaço.
- Esperas só um bocadinho? - pergunta Vasco a Ana.
- Claro que sim. Trazes-me um café com leite?
Vasco trabalha no Espaço Magnolia. Vasco tem 29 anos e uma aparência imponente. Vasco tem um corpo forte, mãos firmes e ombros largos. Vasco tem a pele de uma tez negra e um sorriso de tom sedutor. Vasco é amigo pessoal de Ana. É ele que lhe serve a bebida quente com um pedaço de chocolate no pires. Todas as noites. Não há nada a esconder. Vasco é amigo colorido de Ana. Sem marcações, sem compromissos.
- Está aqui, Ana...Ele está mesmo a chegar.
- Quero pedir-te algo, Vasco.
O Espaço Magnolia está quase a encerrar. Os clientes habituais começam a sair, as mesas começam a ser arrumadas e os clientes esporádicos aproveitam para tomar o último café da noite. André é um desses clientes. Abre a porta e cinge o olhar para toda a área. Visualiza Vasco e aproxima-se. Ao mesmo tempo, fixa o olhar em Ana. E a jovem está deslumbrante. O vestido vermelho é algo curto. As sandálias que se enrolam à volta do pé pelo tornozelo são vistosas. E o seu perfume é aliciante.
- Boa noite, André...Está tudo bem? - diz Vasco ao cumprimentar o amigo.
- Sim...desculpem o atraso.
- Não faz mal. Apresento-te a Ana. Ana, este é o André.
O amigo de Vasco tem cerca de trinta anos. Veste-se bem, de uma forma demasiado formal, mas ainda assim atraente. O motivo da sua visita ao Espaço Magnolia é concreto. O seu olhar prende-se à jovem que está diante de si e é Ana que ele deseja. O Espaço serve apenas de ponto de encontro.
- O que é que vais tomar? - pergunta Vasco.
- Ainda me consegues tirar um café?
Vasco confirma o pedido. Vai até ao balcão e tira um café. Deixa assim espaço e tempo para Ana e André se sentirem à vontade. Ela senta-se e convida o homem a fazer o mesmo. A estranheza do momento dura apenas dois segundos. Ana sabe o que faz e André sabe para o que vem.
- És linda de morrer...
- Era só isso que pretendias?
- Não. Aquilo que o Vasco me falou, confirma-se.
- E o que é que se confirma?
- És uma mulher fogosa, muito confiante e decidida.
- E consegues confirmar isso em dez segundos?
- É um palpite....
- Não funciono com palpites. Funciono com coisas concretas. Aquilo que o Vasco me falou é que querias um momento rápido, intenso e discreto.
- É isso mesmo.
- Pois, mas eu não trabalho assim. Vamos para cima, teremos o nosso momento...Mas ao meu tempo. Nada de fodas passageiras...
A exigência de Ana deixa o novo cliente atordoado. É verdade que Vasco já lhe tinha falado da forma ousada e irreverente com que a sua amiga trabalha. E mesmo habituado a requerer os serviços de prostitutas e acompanhantes, André nunca sentiu uma vibração tão intensa com uma puta. E eles ainda não subiram. Vasco traz o café. O amigo nem sequer toca no açúcar. De um gole forte bebe o café. Ana percebe que o cliente acelera os passos e retira uma nota da carteira, para depois levantar-se e aproximar-se de Vasco.
- Deixa Ana, esta fica por minha conta...O que me querias pedir?
- Quero que subas...
- Mas...subir? Mas tens um compromisso...lembras-te?
- Sim, eu sei. Sou uma mulher de compromissos. Mas hoje preciso de ti.
- Como assim?
- Bem, o André é teu amigo. Com certeza que vocês dão-se bem e...
- Ana, não tens que ter receio...
- Receio? Achas que sou uma mulher receosa?
- Não...
- Sobes ou não sobes?
Vasco fica sem resposta. André fica preocupado. Ana prepara-se para sair. Foi Vasco que sugeriu a Ana um novo cliente. Foi Ana que aceitou. O convite para Vasco subir ao apartamento dela torna-se tão surpreendente como imprevisivel. Afinal, André sente que desde aquele momento, Ana lhe pertence. O que mudou então?
- Deixa-me então fechar o café. Depois subo.
Ana sorri e dá dois passos, ao mesmo tempo que passa a mão morna pela face de Vasco. Segura no dedo mindinho de André, convidando-o a acompanhá-la.

A porta do 3º direito abre-se. O apartamento está intimamente iluminado e surrealmente aromatizado. Ana puxa a mão do cliente para dentro de casa. No momento em que fecha a porta, beija o homem. Ao contrário de muitas noites, diferente de muitos serviços, Ana não entrega um serviço charmoso, atencioso, digno de uma acompanhante de luxo. Digno da sua máscara nocturna. O jogo começou, mas desta vez sem preliminares. Os lábios dela envolvem-se no homem. Ana, desde o primeiro olhar no Espaço, não consegue esconder a atracção pela boca do homem. E o seu corpo ansiava por isto. André entusiasma-se. Leva as mãos pelo corpo escaldante da sua acompanhante, desde os ombros até às nadegas. Sobe o vestido e enche a mão com a carne do rabo de Ana. Ela geme. Gosta da envolvência. Ana gesticula. Gosta de estar entesada. André encosta-a à parede. Ela larga um riso ansioso para ele e imediatamente puxa as alças do vestido para baixo. Os belos e formosos seios dela pulam diante do olhar do homem.
- És fantástica!
- Então pelo que esperas?...Come-me...
Ele tira o casaco e volta a colar-se ao corpo da acompanhante. Beija-lhe o pescoço, chupa-lhe os mamilos quentes e saboreia o peito da mulher. Com a outra mão segura a coxa dela e puxa a tanga preta de Ana. As mãos dele carregam ansiedade. A mulher que ele requisitou a partir de contactos pessoais revela-se uma mulher diferente. E Ana quer ser diferente. Quer entregar-se totalmente a um cliente que tinha um desejo explícito. As mãos dele fazem girar o corpo dela, encostando-a contra a parede junto da porta de entrada. Apalpa as nádegas dela e não resite a colocar toda a boca no vale do rabo de Ana. Ela volta a gemer. Tudo aquilo a excita e só ela consegue explicar a sucessão de emoções rápidas. André não perde tempo. Coloca dois dedos na rata húmida da acompanhante e beija a nádega esquerda. Ela segura-se à parede com as duas mãos, surpreendida com movimento tão sublime. Todo o seu corpo vibra e há uma satisfação intensa na sua alma. Os dedos dele a entrarem e a sairem trazem à jovem um calor precoce. Sente o seu clitóris a inchar, sente o sexo todo a encharcar. André congratula-se de conseguir dar prazer à sua acompanhante de uma forma tão rápida. Esboça um sorriso, sentindo quer controla a acção. Mas a campainha toca. Ana carrega no botão para ligar a câmara de vigilância e abre a porta do prédio. A masturbação continua. Dois dedos entram na rata, o polegar estimula o clitóris. Ela sente-se apanhada de surpresa por tamanha emoção. O seu lábio inferior é mordido enquanto pequenos gritos são libertados da sua voz. André sabe o que está fazer. O homem brinca com o sexo da prostituta. Brinca com todo o corpo dela. Tudo vai explodir em Ana e quando batem à porta, a inquilina abre a sua casa a Vasco. Ana vem-se com os dedos de André dentro de si, ao mesmo tempo que envolve os braços em Vasco e o beija profundamente.
- Quero-te Vasco. Preciso de te ter aqui...
A respiração de Ana está descontrolada. Ela procura abrir os olhos, mas uma energia louca desfaz a compostura dela, no momento em que Vasco pega ao colo o corpo da amiga colorida e André se levanta. No seu apartamento do Edificio Magnolia, na casa onde recebe clientes e amigos, Ana sente-se preparada para se envolver com dois homens.
Esta noite, Ana é uma verdadeira prostituta. Mais do que despir a sua máscara diária, ela guarda a sua capa de acompanhante e entrega o seu corpo. Crua e puta. Senta-se na mesa de centro que dispõe na sala. Uma enorme mesa, imponente mas baixa, preta e ligeiramente almofadada, diferente e apaixonante. Está nua diante dos dois homens, calçando apenas as sandálias. Segura o sexo de cada um deles, com desejo e ansiedade. Levanta o olhar para Vasco, que lhe entrega uma confiança surreal. Ana é uma mulher decidida. Ao mesmo tempo que o amigo acaricia os cabelos encaracolados da jovem, ela coloca a picha de André na sua boca. Acaricia as bolas dele e esfrega o sexo de Vasco. Ela sabe o que faz. Ela quer demonstrar que sabe o que faz. E o que faz é inevitavelmente excitante para os três. Depois de quase engolir o sexo do cliente, ela vira-se para Vasco e altera as suas acções. Esfrega o pénis de André e procura chupar o sexo do amigo colorido. Mas Vasco é um homem imponente. A sua picha é imponente. Tesa e carnuda. Longa e inchada. A acompanhante delira com isso. A prostituta anseia por sentir aquele sexo. A jovem quer pichas assim. Ana é fascinada pelo sexo de Vasco. E ela chupa. Prova. Molha a ponta com os lábios. Lambe. A lingua dela lambe todo o sexo. Beija. Volta a chupar. Desliza os dedos. Aperta a mão. Aperta as duas mãos. Engole. Engole o sexo todo e chupa com gosto. Vasco treme. As suas mãos envolvem a face e os cabelos da amiga. Naquele momento, ele não tem a certeza se está ali, diante dela a ser chupado, como amante, amigo colorido, ou cliente. A única certeza que ele tem é que Ana continua a chupar muito bem. Ainda assim, ela sabe o papel que ocupa. Sabe o que tem a fazer e o que quer fazer. Divide a atenção da sua boca entre as duas pichas. Para André, apesar das costantes saidas nocturnas com mulheres, é uma surpresa estar naquela posição. Para além de estar excitado com a acompanhante que requisitou, para além de aperceber-se da imponência fisica do amigo, o cliente confronta-se com uma situação inédita de sexo a três. E isso deixa-o excitado. Completamente excitado. Ana sente isso. Chupa-o com mais intensidade, dando-lhe um prazer explosivo. É um jogo. A partilha de controlo do momento cria uma sensação mútua de loucura. Onde é que tudo isto irá parar? O que são os homens capazes de fazer? Que limite é que Ana impõe a si mesma? Até onde é que o prazer pode provocar experiências novas, intensas e inimagináveis?
Ana está deitada na mesa de centro. Excitada. Louca. Fora de controlo. Ao chamar Vasco ao seu apartamento, ela pretendia adicionar uma dose extra de prazer à noite com o seu cliente. Coloca os pés em cima da mesa excêntrica, dobrando as pernas. e sorri para os homens. Ela entrega-se totalmente. O seu corpo expõe-se aos desejos do homem. A pouco e pouco, Ana deixa de ser a mulher confiante, actriz de um jogo em que ela manda. Agora, ela despe-se de tudo o que a defende. Liberta a sua postura e espera que o cliente, o amigo ou ambos a possuam. André segura-lhe as pernas. Levanta ligeiramente o corpo dela e entra nela, com o sexo coberto de um preservativo. Penetra na rata molhada e quente de Ana com uma convicção presunçosa. Como se entendesse que tudo aquilo lhe pertence. Vasco aproxima-se da face dela. Apalpa-lhe as mamas tesas e olha para ela. O amigo quer confirmar se Ana está verdadeiramente ciente do que acontece. Ana sabe. Ela veste a sua máscara. Acompanhante, prostituta, puta. É tudo o mesmo e ela ainda continua amiga dele. André fode-a. Entra dentro dela vezes sem conta. Percorre as mãos pela cintuar dela, enquanto beija as pernas da jovem, que estão pressionadas conta o seu peito. Ana está aberta. Completamente aberta. Ana volta a chupar Vasco, procurando retirar tudo o que é possivel do sexo teso do amigo. É tudo demasiado louco. É tudo intenso. É tudo verdadeiramente transcendente a uma simples noite entre cliente e prostituta.
Agora ela está suja. Agora Ana sente que tem o prazer de Vasco espalhado por todo o seu corpo. Pela boca, pela face, pelo cabelo, pelo pescoço, por todo o peito. Agora Ana está satisfeita. Desenha um sorriso largo na cara e uma excitação escaldante na sua pele. Agora Ana recolhe o orgasmo de André na sua rata. Agora Ana não consegue disfarçar a rendição ao papel de puta que oferece a ambos os homens. E eles sentem isso. Nem André consegue verdadeiramente encaixar o que acontece. Como cliente, aquilo ultrapassa tudo o que já possa ter pago. Como amigo, Vasco pressente um limite em si a ser transposto. Não pelo prémio que possa pagar, não pela amizade que possa manter, não por conhecer exactamente o que a inquilina pratica. Há um limite desbravado que lhe mostra que a sua virilidade crua completa o desejo mascarado de Ana. Porque ela quer mais. Ao mesmo tempo que raciocina se o que a excita é a imponência do amigo ou a renovação do seu papel de prostituta, Ana puxa Vasco para a mesa de centro. Deita-o, já completamente nu. Senta-se em cima dele. A picha ainda entesada e surrealmente enorme procura penetrar vagarosamente na rata da amiga acompanhante. André olha atentamente para as movimentações. Subitamente ele deixa de se sentir envolto na acção. A acompanhante que contratou afastou-se dele. Não deixa de ser verdade que a posição de ambos o excita profundamente. Mas essa tesão que agora o absorve não pode limitar-se a ver. Ana salta duas vezes sobre o amigo, deixando a picha grossa dele entrar. Ela não consegue evitar os gemidos. Ela não consegue controlar o seu corpo. Tudo aquilo é bom. Muito bom. Mas ela quer mais. Enquanto cavalga o sexo de Vasco, ela gira a cabeça e cinge atrevidamente o olhar para André.
- Vais ficar aí eternamente?.... Ou não és homem para mais? - diz ela.
A noite dela nunca é inesperada. Receber um cliente nunca é uma atitude desmedida. Ela escolhe os clientes. Ela estuda-os. Ela prepara cada serviço a cada pormenor. Desde o prazer que ela pode proporcionar, ao prazer que vai receber. Ela consegue ter uma ideia de como vai terminar a noite. Fria. Calculista. Possivelmente. Mas poucas mulheres podem passear a confiança dela, a sua sensualidade, a sua temperatura de alma, a sua certeza que adora aquilo que faz e aquilo que quer fazer. Ana enche o seu ego com a plenitude de apreciar as suas fodas ao máximo. A dupla penetração que ocorre está dentro das expectativas da acompanhante. Ela aguenta o sexo de Vasco, que estica o interior da sua rata ao limite. Ela sustém as penetrações de André no seu cú. E os gemidos aumentam. E os gritos estimulam. E o corpo de Ana é um brinquedo nas mãos dos dois homens. Em cima da mesa de centro. As mãos de Vasco massajam as mamas poderosas de Ana. Os mamilos dela ficam rijos a ponto de ele se erguer para os trincar. As mãos de André fincam nas nádegas de Ana. É louco demais. É um fio de prazer veloz que percorre os dois extremos a uma velocidade contagiante. Ana é comida. Literalmente. Os seus dois buracos engolem os sexos dos amantes. E o seu corpo é engolido pela fome deles. É possivel uma mulher vir-se assim? Haverá um limite para suportar uma mistura tão explosiva de prazer e dor? Onde começou o orgasmo de Ana? Onde acabará? Como se pode descrever uma implosão de prazer que faz ceder todo o corpo de uma mulher?
- Ohhh....Sinto-vos dentro de mim! Sinto-me cheia! Ohhhh...tão cheia!!!
É possivel a estimulação sexual desinibada, total e sem limites provocar uma simbiose entre corpos? Porque naquele momento, em que ela se deita sobre o corpo musculado de Vasco e André mantém o sexo dentro do rabo dela, Ana e os dois homens estavam unidos. Colados pelo vertiginoso e improvável orgasmo mútuo. Tudo o que se guarda desta noite é que Ana pertenceu a dois homens. Não é uma acompanhante, nem tão pouco uma puta. É apenas uma cabra que transbordou o seu desejo no jogo que ela própria construiu.
Vasco envolve-a com os dois braços, guardando a exaustão da amiga. André sai dentro da acompanhante contratada. A noite não pode trazer muito mais. O cliente irá procurar um pouco mais atenção por parte de Ana. Aquilo que a máscara de acompanhante dela consegue fazer. Um olhar, um beijo, uma caricia mais intensa, antes dele sair. Mas a noite não se pode prolongar mais além. Vasco irá procurar perceber se a sua amiga está bem. Mesmo conhecendo a sua profissão e a sua experiência sexual, tudo aquilo foi demasiado intenso. E Vasco é atencioso. Oferece-lhe um beijo terno. Porque ele não é um cliente. É o amigo colorido e dotado de Ana.
- Fica comigo... - pede ela.
- Não posso...
- Passa comigo a noite. Saberia tão bem...
- Tenho que trabalhar amanhã.
- Acorda comigo, toma o pequeno almoço comigo. Fica comigo, Vasco.
- ...Ok...acordas-me às sete?....

5 comentários:

GAGGINGyou disse...

mais um avez parabéns...uma narrativa cativante ; )

Red Light Special disse...

Pois... cá está uma fantasia que tenho que está por realizar...
Quem sabe um dia...
:P

Shelyak disse...

Pois é uma fantasia das que tantas mulheres adorariam realizar...assim como os homens, com duas mulheres...
Por mim, um trio assim, HMH, é bem lindo... :)))))))

luafeiticeira disse...

Esta não é uma das minhas fantasias, mas após esta leitura....quiçá?
beijos e vou ver se acabo os dalton V

Peach disse...

delirante ;)