sexta-feira

Tentar ouvir o silêncio alheio

Publicado a 20-05-08
É intimo. A água ferve e a humidade acresce a intensidade que se vive no mais recente espaço do Edificio Magnólia. No interior do jacuzzi, os mentores do lugar de lazer procuram finalmente aproveitar as instalações numa maior intimidade. Apenas os dois. Marido e mulher. Ela e ele. Transportar o amor para uma enorme dose de paixão fervilhante. Trazer os corpos quentes e incendiados da harmonia do 1º esquerdo para a excentricidade da piscina no topo do prédio.
- Ainda me amas?
- Da mesma forma intensa que tu me amas e me vês o homem da tua vida.
- Queres comer-me, meu presunçoso?
- Vou devorar cada pedaço de ti, minha cabra.
- Diz que me amas.
- Amo-te!
- Eu preciso de ti loucamente.
Abraçados. No tanque com água morna a borbulhar, os dois corpos envolvem-se num fraterno abraço. Os braços de Helena apoiam-se nos ombros do marido e a mão que está enfeitada com a aliança segura a nuca dele. Os braços vigorosos de Rodrigo envolvem o corpo sereno da esposa até chegar às nádegas formosas dela, onde a mão adornada com a outra aliança aperta a carne firme. E os corpos nus só se querem misturar e consumirem-se mutuamente. A instável linha de água mantém-se pela cintura dela e o sexo dele, um pouco acima do borbulhar, está a roçar no ventre da mulher. Existe um beijo. Um colar de lábios quente, silencioso, que mantém o pacto do amor, da paixão e de todas as coisas que podem faltar dizer. Porque há ainda muito a partilhar neste casamento. Os segredos de Helena, as viagens ocultas de Rodrigo. O amante maduro que ela guarda. A secretária da faculdade do filho dele que se junta às suas paixões. O rapaz que ela nunca ousou pensar em comer. A jovem namorada do filho que traz o fruto imensamente proibido mas escandalosamente excitante. Há tanta coisa por contar. Aquilo que o parceiro não sabe. Ou pelo menos Helena e Rodrigo julgam que o conjugue não sabe. Nem fazem a mínima ideia. Mas o beijo silencia qualquer desabafo que o peso na consciência possa carregar.
- Estás a pôr-me entesado...
- Queres acalmar?
- ....Quero... Quero que brinques com ele.
A boca de Helena descola-se dos lábios do marido. O rasgo superior da boca dela escorrega pelo queixo dele, para depois o rasgo superior brincar com o pescoço do homem. As mãos suaves dela escorregam pelo peito, abrindo caminho para a sua boca deslizar até ao ventre de Rodrigo. Helena está agora ajoelhada no tanque e apalpa o rabo do marido. A picha entesada balança em cima da linha de água e roça nas maçãs do rosto da parceira. Carinhosamente, revelador de um conhecimento intimo profundo, num jeito apaixonado mas também guloso, ela faz o gesto de colocar o sexo do marido entre os dentes de uma forma atrevida. A língua prova a ponta do sexo, os lábios envolvem a carne tesa e os dentes seguram o órgão erógeno do marido. E ao sentir o sabor do pénis dele, Helena movimenta a sua própria mente para uma imagem bem distinta daquele lugar. Ela sabe o que chupa, ela confirma que o marido está a gostar, ela faz o máximo para que ele possa sentir todo o prazer. Ainda assim, Helena só consegue imaginar o homem que ela julgava pertencer-lhe unicamente a si, a ser chupado por uma outra mulher. É uma imagem pouco fiável. Desfocada, quase distante do toque, do cheiro, até da vista. Mas o coração sente. Helena chupa a picha de Rodrigo, mas imagina que é Sandra que delicia o homem. Na cabeça dela, a sua racionalidade leva-a a pensar que a namorada do filho já fez um broche assim ao seu marido. Helena não duvida dos dotes dos seus lábios carnudos e da sua língua perversa. De qualquer forma, é muito forte saber que aquele sexo não é só dela.
- Ohhh... é bom quando fazes isso, amor.... Uhm... És a minha cabra?...
Depois de sentir o movimento da cabeça dela, acenando positivamente à sua pergunta, Rodrigo abre a mão e coloca a palma na nuca da sua esposa. Pressiona a cabeça, por cima dos cabelos negros molhados, e incita-a a chupar mais, quase que a forçá-la, num pacto excitante que Helena aceita. Completamente abocanhado, ele olha para a mulher com um ligeiro sentimento de revolta e nojo. O broche está saber-lhe muito bem. Ele reconhece os lábios fantásticos da mulher e sabe exactamente a forma como ela o deixa louco. Mas na sua mente mantém-se uma fantasia. Quase um assombramento. Talvez excitante, mas deveras doloroso. Ao vê-la naquela posição submissa, chupando entusiasticamente, libertando suaves gemidos de prazer, aceitando as ordens gestuais do homem, Rodrigo só a imagina a chupar um dos melhores clientes da empresa que eles detêm. Pressupõe que ela imagina o sexo de Alberto, oferecendo-lhe um exercício oral carregado de desejo adúltero.
- Cabra....És mesmo cabra...uhm....chupas como uma puta...
O entusiasmo de sentir a picha dele na sua boca e de o momento proporcionar sensações proibidas, ainda mais num lugar tão atrevido, faz a mulher excitar-se e aceitar os mimos insultuosos que o marido lhe entrega. Porque ela sabe que está a chupar de uma forma intensa e até deduz que ele imagina a ordinária da namorada do seu filho a comê-lo. Ainda assim, ela esmera-se. Como se este momento fosse derradeiro. Como se quisesse comprovar algo ao marido. Como se não o quisesse perder, mas ao mesmo tempo relembrá-lo que há poucas amantes como ela.
- Ohhh, sim, amor...chupas tão bem....eu sei que gostas...oohhh!!!
Ele imagina o quanto ela pode gostar de chupar. Não só ele. Porque Rodrigo tem consciência o quanto Helena adora usar os lábios carnudos no sexo que ele confessou pertencer a ela. Mas não pertence. Nem o seu pénis, nem a boca da sua esposa. Helena deve dar a conhecer os seus dotes a homens como Alberto. Deve provocá-lo apenas com um morder de lábios. Deve ajoelhar-se no chão da sala ou então abrir-lhe as calças, sentada na cadeira do escritório. E não obstante o facto de ainda amar a sua esposa, descontando a questão de ela ser infiel, percebendo ao mesmo tempo que ele próprio molha o sexo em outras bocas, Rodrigo vem-se de uma forma apaixonante, sabendo que está a ser chupado por alguém que interpreta a fantasia de mulher debochada.
- Helena...ooohh...chupa-me...ohhh...chupa-me, grande cabra!
Amor, algum. Perversidade, bastante. Rodrigo e Helena sabem que é um amor perverso que eles partilham no jacuzzi. Com a boca recheada de sémen, com o pescoço pintado de suor e com os seios encharcados pela água morna, Helena ergue-se e volta a colocar os braços em redor do pescoço do marido. Um sorriso. Um espelho da paixão que ainda absorve a mente dela. A mulher ainda se sente apaixonada por Rodrigo. Talvez ela tenha uma razão suficiente para o largar. Para começar uma vida do zero, lutar pela custódia dos filhos, pela separação de bens e por uma ferida que irá sempre ficar. Quem sabe até recomeçar com Alberto, um homem maduro que tem uma forma peculiar de mexer com ela. Talvez ela própria saiba que o erro também é dela. Um beijo. Rodrigo recebe os lábios cremosos da mulher e pensa que tudo já poderia ter terminado. É difícil imaginar a sua voluptuosa, carinhosa e sensual esposa, mãe de filhos, na cama com outros homens, na certeza de um adultério provocante. Mas nem ele nega que haveria demasiadas coisas a perder com o cessar de um casamento de quase vinte anos. A dignidade, segredos escondidos no armário, o amor dos filhos, a quebra de uma empresa bem sucedida. Um linguado. Nem Helena, nem Rodrigo, no silêncio dos seus pensamentos conseguem desmentir. As mãos tremem e a melhor solução passa por manter esta sensação. Abraçados, envolvidos, unidos. E assim existe um casamento, uma sociedade, uma paternidade. Talvez ambos saibam que estão a ser falsos. Mas isto é o melhor que eles têm.
- Sabes que me pões entesado, não sabes? Excita-me quando és assim como uma rameira...
- Dá-te gozo chamares-me assim?
- Nem imaginas quanto...
- Então fode-me assim... Fode a tua rameira, cabrão...
Há uma intensa agressividade nas palavras do casal. Excitação, fúria, raiva interior, prazer em provocar o parceiro. Seja qual for o motivo, Helena e Rodrigo acendem-se mutuamente com palavras que num outro contexto seriam ofensivas. Na verdade, se eles não estivessem nus e colados um ao outro, poder-se-ia pensar que estão a discutir. As palavras que ambos trocam poderiam ser caluniosas se cada um deles confessasse o que sabe sobre a vida adúltero do outro. Seria caótico. Mas eles não estão distantes. Rodrigo usa as suas mãos para apalpar o corpo da mulher e empurrá-la contra a parede do tanque. O tronco de Helena pende para a frente e apoiada nos braços dobrados, ela deita-se na pedra fria. O seu rabo fica empinado e com a água a deslizar pela derme macia e a escorrer pelo rego traseiro.
- Não achas que isso é demasiado provocador?....
- Fode-me logo, cabrão...
O casal está a ferver. Corre nas veias um calor atípico. Distinto da paixão que os une e que em grande parte mantém a relação conjugal. Corre no sangue um sentimento fervilhante, prestes a explodir. A sensação de terem sido atraiçoados às escondidas deixa-os perto do descalabro. E no interior de cada um há uma mistura fina de raiva e tesão. Ser enganado transforma a sensação de traição em fantasia. É possível alguém que está casado sentir-se excitado por ter sido traído? Ou será a adrenalina de também ter comido fora? Muito possivelmente será o delírio de momento tão escaldante. Helena continua com o rabo empinado e Rodrigo já penetrou no ânus da mulher. Progressivamente, delicadamente, mas com muita impaciência. Rodrigo quer fodê-la, como se de uma puta se tratasse. Helena deseja ser comida, de preferência com a sensação de submissa ao parceiro. Ele é um palmo mais alto do que a mulher. Isso deve-se ao abdómen mais corpulento do homem. De qualquer forma, a cintura dele coloca-se à altura do traseiro da mulher. As suas mãos colam-se à carne das nádegas. O sexo dele está hirto. Penetra. Sente-se inchado dentro dela. Fá-la sentir possuída. A união que é realizada coloca o casal em dois planos.
- Tu gostas...oohhh amor, eu sinto que tu gostas!...Uhmm...
- Sim...uhmmm... sentes-te que me fodes? Que me fodes toda?!
De pé, com a água a borbulhar por debaixo dos testículos, Rodrigo penetra na mulher que está de costas para si. Ele olha para Helena e apenas consegue visualizar os cabelos molhados dela, as custas suaves e as nádegas ruborizadas. E de uma certa forma, agora que ele a fode à sua maneira, ele não vê ali a sua esposa. Pelo menos, não vê a mulher que o deseja como seu fiel parceiro. Na cabeça de Rodrigo, Helena estará a imaginar outro homem a penetrá-la. Certamente que ela se entrega a outro amante. Até pode nem sequer ser Alberto. Mas ela está com toda a certeza a colocar na sua mente a ideia de ser fodida por um homem possante e que a trate de uma forma submissa. E essa sensação corrói o bom senso de Rodrigo. Por isso, apesar das suas mãos estarem a ser carinhosas com o rabo da mulher, ele fode Helena com uma tenacidade um pouco mais agressiva que o costume. Mais do que nunca, Rodrigo sente-se a foder a mulher como uma qualquer outra amante.
- Rodrigo!!...Ohhh....siiimm...fode-me...oohhh!! Ohhh...uhmmm!!...Ohhh! Sim.
E na verdade, nem Helena consegue distinguir muito bem quem imagina que a fode. Ela não vê a cara do marido. Sabe que é ele. Nem sequer dúvida disso. Mas nesta encruzilhada de traições e pensamentos adúlteros perigosos, Helena procura sentir-se noutro espaço. Procura transformar a picha de quem a fode num sexo de outro homem. Alberto, talvez. Ele tem esta atitude possessiva, directa, que a faz sentir louca e dependente do prazer que possa receber do amante. O seu funcionário da empresa. Miúdo, provavelmente. Inexperiente na forma como controla a tesão, mas sem dúvida aventureiro e incansável. Miguel, certamente. Na sua mente, mesmo que não visualize, é o amigo do seu filho quem a fode no rabo. É isso que ela deseja, que fantasia várias vezes quando está perdida no meio do trânsito. E não sendo a carne de Miguel que ela recebe realmente, Helena fecha os olhos, imagina e deixa que o seu rabo seja levado ao limite.
- Cabrão!!...Ohhh...És mesmo cabrão.... Estava louca por te ter assim...
- Sentes?... Ohhh, Helena, estás a sentir o mesmo que eu? Eu sei o que estás a sentir...Ohh....sei!!
A posição até é tremendamente excitante, atrevida e surpreendentemente vibrante. A dor criada pela dilatação anal chega a provocar-lhe arrepios na espinha, que em última instância transforma-se num sinistro prazer. Aconteça o que acontecer. Ainda que o final da tarde deste casal vá terminar num longo abraço, num beijo fogoso, em palavras amorosas e em promessas feitas para o céu. Ainda que antes de adormecer, Rodrigo e a sua esposa guardem uma sensação fantástica destes momentos no jacuzzi. O certo é que Helena não se sente penetrada pelo seu marido. Sabe que é ele mas não o sente. Talvez não seja Miguel, ou Alberto ou o seu funcionário. É um amante certamente. Nunca o seu marido. E sem encontrar muita explicação para tal, Rodrigo assiste aos gemidos de Helena transformarem-se em gritos. E ele deduz aquilo que é uma certeza. Helena sente-se possuída por uma traição que não chega a ser física. Nunca a mente de Helena foi tão adúltera. E jamais Rodrigo pôde ter esse sentimento a apertar-lhe daquela forma o peito. É uma espécie de orgasmo o que a mulher sente. É uma adrenalina imensa aquilo que Rodrigo liberta assim que cede à intensidade da foda.
- Simmm...ooohhh...Rodrigo!! Eu sinto! Ohhh... sinto-te todo!
- Uhmm!!!...Oohhh...és linda!... Ah! És uma cabra tão linda...uhmmm... és a minha cabra!
O corpo dele pende para frente e cedo ele estará a abraçar a mulher infiel. Há perdão. Talvez haja perdão para tudo. Talvez haja uma forma de passar esponjas sobre os erros imperdoáveis. Porque uma traição assim não merece castigo. Ladrão que rouba ladrão supostamente deverá ter cem anos de perdão. Traidor que trai outro traidor deve estar calado e penitenciar-se unicamente pelo seu erro. Neste caso, cada um ouve o silêncio do parceiro e tira as suas próprias conclusões. Houve prazer, houve uma libertação de desejo, houve um deleite do novo espaço. O jacuzzi caracteriza-se por provocar sensações escaldantes, perversas e excitantes. Aqui dentro, tudo pode acontecer. Até mesmo aquilo que não se perspectivava. Até ser infiel. Até trair só com o próprio pensamento. Até ser traído e não poder acusar. O silêncio de Helena e Rodrigo é um castigo maior que qualquer confissão ou revelação. Na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza.
- Levas-me para casa... Esta noite já não quero ser a tua cabra. Quero ouvir-te dizer....
- ...Amo-te....
Ele vai abraçá-la. Ele vai retomar a paixão. Ele vai guardá-la nos braços e sonhar que ela nunca foi infiel. Com a verdade se engana. Um beijo, palavras doces ao ouvido, promessas de amor eterno. Se tudo fosse assim tão simples.

9 comentários:

Anónimo disse...

Podia ser assim tão simples se fossemos livres. Livres de amar, livres de desejar sem prometer é certo, sem enganar mas deixando que a vida não nos surpreenda com limitações, surpreendo-a nós com sensações... Não sei. Talvez um fantasma não tenha apetência para amar, para ser fiel,para acreditar num relacionamento para a vida...por amor. Mas um fantasma é leal, leal no que ouve, no que vê, no que vive...mas sempre mais, leal a si.
Um amor eterno não precisa de fronteiras. Existe.
Helena e Rodrigo sentem que se complementam, que se valorizam. Têm de ser fiéis? Serão mais felzes presos um ao outro? Se não... então o objectivo de se ser fiel é qual?

Amanhã o Jacuzzi vai ainda surpreender mais. Sinto isso. Sinto rumores de novas visitas. Talvez um familiar de alguém.Há no ar uma desestabilização maior iminente, Sinto-a.

Abraço Magna Magnólia.

Anónimo disse...

Onde começa a traição e termina a fantasia?
Ou vice-versa.
O pensamento é livre, a excitação é aguçada pelas imagens que se sucedem.
Interessante.

Beijo doce

Anónimo disse...

maravilhoso como sempre magnólia!

Anónimo disse...

Nada é simples quando o amor está envolvido. É sufocante, quase. Se duas pessoas se amam, alguém tem de estragar tudo. Ou uma tragédia acaba com tudo. Ou os dois cometem erros. Mas acredito naquilo que disseste, talvez haja perdão. Maybe...
Como sempre, 5 estrelas ;)
Aqui entre nós, adoro jacuzzis, piscinas e chuveiros, e tudo o que isso trás... eheh :P

Magnolia disse...

O FANTASMA DO EDIFICIO, já haviam saudades dos teus nobres comentários. No caso de Helena e Rodrigo o objectivo de ser fiel e manter guardados os segredos, até mesmo aqueles que já não são segredo, é preservar e solidificar uma união que faz depender demasiadas coisas. Uma familia, uma sociedade, um laço de sangue. O jacuzzi irá ter sempre noas surpresas reservadas. Quem será e o que fará, é ainda pouco nitido. Mas sem dúvida que acontecerá.
SUTRA, há uma linha ténue que separa dois mundos distintos. O pensamento é livre mas neste caso é uma rampa de acesso para o desejo proibido de Helena e Rodrigo.
CASSAMIA, não deixes de cá voltar e maravilhar com as surpresas do Edificio. E desde já, adorei os teus treze mandamentos.
SPICY ANGEL, é dificil perceber se aqui haverá perdão. Aqui talvez haverá um comodismo, definido pela incerteza entre destruir as inerências de um casamento e lutar pelo respieto e amor próprio. Aqui entre nós, estes jacuzzis são um convite aberto a todos os moradores e vizinhos ao desejo e excentricidade.

Coelhinha disse...

Esta nova zona de lazer foi sem dúvida uma adição fabulosa ao nosso edifício predilecto! :)

luafeiticeira disse...

Ops, deixei um cometário e recebi aviso de erro...

luafeiticeira disse...

Agora já deu, lá vou eu repetir: aqui está um casal que alimenta o resto de amor que sente um pelo outro com traições mútuas, parce-me que se deixarem do fazer, perdem essa réstia...
Helena, sem gel lubrificante, ficou com uma andar novo, certamente:_)
beijos

Magnolia disse...

LUA FEITICEIRA, talvez seja isso que os estimule, efectivamente. Em relação ao gel lubrificante, há duas hipóteses. Uma, em nenhum momento foi referido ou não que houve gel lubrificante a passar por ali. Há um pequeno corte de acontecimentos entre o sexo oral e o sexo anal. Dois, havendo ou não, a Helena parece gostar de sexo anal, especialmente com o marido.
De qualquer forma é possível que até chegar ao 1º esquerdo ela possa ter experimentado um andar diferente :)